Xadrez Dominical – Cinco filmes sobre o Muro de Berlim

Caro leitor, caso não tenha se desconectado totalmente do mundo, deve saber que hoje é o aniversário de vinte e cinco anos da queda do Muro de Berlim. A importância histórica da data dispensa explicações. Sendo assim, sem mais delongas, cinco dicas de filmes nesse Xadrez Dominical sobre o Muro de Berlim.

BERLIN WALL

Primeira dica é A Vida dos Outros, filme alemão vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2007 e ranqueado no top 100 do site International Movie Database.

Trailer

Sinopse do AdoroCinema: Georg Dreyman (Sebastian Koch) é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. Apesar disto o ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz (Ulrich Tukur), que a princípio não vê nada de errado com Dreyman mas é alertado por Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas. Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais.

A segunda dica é O Menino e o Muro da Vergonha, filme espanhol e mexicano de 1965. Muro da Vergonha era um dos termos usados para se referir ao Muro de Berlim. Na Alemanha Ocidental, o pequeno Dieter brinca com uma boa. Por acidente, chuta a bola para o outro lado do Muro. Marta acha a bola, mas se recusa a devolver por um buraco no muro.

Filme na íntegra

A terceira dica é Funeral em Berlim, com Michael Caine, um clássico de espionagem da Guerra Fria.

Trailer

Sinopse da 2001 Vídeo: Caine é o agente do serviço secreto inglês que arma um plano para ajudar um comandante soviético (Homolka) a escapar da Alemanha Oriental. Esta aventura de espionagem, é a segunda de uma trilogia que lançou Caine como astro. Ele é o anti-James Bond, o espião sem glamour, que usa óculos, pega ônibus, não tem revólver e enfrenta dificuldades para conquistar mulheres. É o personagem Harry Palmer, criado por Len Deighton (a adaptação é do competente Evan Joes, de vários filmes de Joseph Losey).

A quarta dica é Asas do Desejo, de 1987, dirigido por Wim Wenders e estrelando Bruno Ganz, que ganhou reconhecimento mundial como Adolf Hitler em A Queda; mesmo quem não assistiu o filmaço, já o viu nas centenas de paródias de um ataque de raiva do Führer.

Trecho

Sinopse do AdoroCinema: Na Berlim pós-guerra, Damiel (Bruno Ganz) e Cassiel (Otto Sander) são anjos que perabulam pela cidade. Invisíveis aos mortais, eles lêem seus pensamentos e tentam confortar a solidão e a depressão das almas que encontram. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista (Solveig Dommartin), deseja se tornar um humano e experimentar as dores e alegrias de cada dia.

A quinta dica é a mais especial, o melhor filme na opinião desse autor. Adeus, Lênin!, de 2002, indicado ao Globo de Ouro, filme que catapultou a carreira de Daniel Brühl. O filme mistura História, política, crítica, drama e humor, uma mistura incomum de ingredientes mas que resulta em um belo e ótimo filme. Não posso recomendar o suficiente.

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Sinopse do AdoroCinema: Em 1989, pouco antes da queda do muro de Berlim, a Sra. Kerner (Katrin Sab) passa mal, entra em coma e fica desacordada durante os dias que marcaram o triunfo do regime capitalista. Quando ela desperta, em meados de 1990, sua cidade, Berlim Oriental, está sensivelmente modificada. Seu filho Alexander (Daniel Brühl), temendo que a excitação causada pelas drásticas mudanças possa lhe prejudicar a saúde, decide esconder-lhe os acontecimentos. Enquanto a Sra. Kerner permanece acamada, Alex não tem muitos problemas, mas quando ela deseja assistir à televisão ele precisa contar com a ajuda de um amigo diretor de vídeos.

Falando em Daniel Brühl, hoje tivemos o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula Um, então, junto uma coisa à outra e temos a menção do post de hoje: Rush, dirigido por Ron Howard, com Brühl como Nikki Lauda e Chris Hemsworth como James Hunt, dois campeões mundiais de F1 em uma das melhores (senão a melhor) recriação histórica de automobilismo. Uma senhora produção e com um roteiro sem as afetações hollywoodianas.

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Sinopse do AdoroCinema: Anos 1970. O mundo sexy e glamouroso da Fórmula 1 é mobilizado principalmente pela rivalidade existente entre os pilotos Niki Lauda (Daniel Brühl) e James Hunt (Chris Hemsworth). Eles possuíam características bem distintas: enquanto Lauda era metódico e brilhante, Hunt adotava um estilo mais despojado, típico de um playboy. A disputa entre os dois chegou ao seu auge em 1976, quando ambos correram vários riscos dentro do cockpit para que pudessem se sagrar campeão mundial de Fórmula 1.

Gostaram, não gostaram, mais dicas? Comentem a vontade!

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