Repertório | Xadrez Verbal Entrevista #01 – Celso Amorim

Sexta-feira é dia da sua revista semanal de política internacional em formato podcastal, né? Não nessa semana, que será um pouco diferente, já que estrearemos o novo podcast da família Xadrez Verbal: o Repertório, um programa de entrevistas que será (quase) quinzenal.

Essa edição inaugural sairá em dois feeds; no XV e em um novo, próprio do podcast. E nada mais apropriado para uma estreia que um convidado como Celso Amorim, o diplomata que ficou mais tempo como ministro de Relações Exteriores, além de ser o nome mais requisitado pela nossa audiência.

Dicas do Sétimo Selo e links

Livro No café existencialista: o retrato da época em que a filosofia, a sensualidade e a rebeldia andavam juntas, de Sarah Bakewell

Livro Diplomacia em Saúde e Saúde Global: perspectivas latino-americanas, organizado por Paulo Marchiori Buss, Sebastián Tobar

Livro Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva, de Celso Amorim

Agenda 2030

Música de Encerramento O mar, com Dorival Caymmi

Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify

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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se

Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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31 Comentários

  • Igor Coura de Mendonça

    Caramba, eu li a sigla “XV” como se fosse o número 15 por um tempão, custei a entender o que estava acontecendo! hahaha

  • Nossa! Muito legal! Ficou show esse podcast com o Ricardo Amorim. Valeu meninos!

  • ANA MARGARIDA CANCELA CATTANI

    Excelente entrevista, parabéns! Conheci o XV por insistência de minha filha, historiadora e arquivista e acabei ficando apaixonada pela forma divertidamente séria como vocês conduzem o podcast.

  • Manassés Almeida Gomes

    Parabéns por mais um excelente projeto!

    Meu nome é Manassés, moro em Feira de Santana-Ba, e sou professor de Física na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizada na cidade de Cruz das Almas. Sempre os ouço no trajeto para o trabalho entre essas cidades. Peço para que mandem abraço para minha namorada Joice e para meu amigo Zaqueu, ambos historiadores, que ainda resistem à catequização.

    Manassés

  • Ótima entrevista, Xadrez Verbal solapando a concorrência. Abs!

  • Fantástica a entrevista! No finalzinho eu fiquei com uma vontade enorme de perguntar a percepção do Amorim sobre algo.
    Quando o Obama pediu ao Brasil para mediar o acordo com o Irã, mas os EUA voltaram atrás depois, existe uma narrativa forte (que recebi de um conhecido que trabalha no Itamaraty) de que foi a Hillary quem melou com tudo.
    Será que a postura dela é consequência de uma política mais dura diante o Irã, ou seria algo para barrar a influência e prestígio brasileiros que não paravam de crescer naquela época?
    Sempre fico com a impressão que muita da influência americana sobre o Brasil no que diz respeito ao golpe parlamentar (como o próprio Amorim menciona) foi arquitetada e colocada em movimento enquanto a Hillary era secretária de estado. Seria interessante saber a opinião de um chanceler sobre a possibilidade da falcoa democrata ter possivelmente sido uma das principais antagonistas do Brasil pré-golpe.

  • O link do feed RSS do novo podcast já está disponível?

  • Willian de Souza Bernardes

    Obrigado Xadrez Verbal.

  • Filipe querido… você agradeceu aos patrocinadores e ouvintes, mas quem tem que te agradecer somos nós por essa primorosa primeira entrevista. Na verdade, não esperava menos de você, que desde o número 01 do Xadrez Verbal tem discorrido com olhar lúcido sobre os tudo e mais um pouco do que acontece de relevante na política internacional.
    O ilustríssimo primeiro convidado não deixou por menos… Celso Amorim arguiu com destreza sobre os temas espinhosos: BNDS, militares no atual governo e nas palavras dele, o ‘golpe’ sofrido pela presidente Dilma. Ouvi-lo, nos dá a exata dimensão do que é ser um nome pra ser lembrado. Ele é, de fato, um personagem da nossa história. E o melhor, nosso contemporâneo.

  • Halley Pereira Gomes

    Conheci o xadrez verbal por uma recomendação de um artigo que indicava os melhores podcasts da podosfera. Desde que ouvi o primeiro fiquei viciado…

    A saída da Dilma foi um golpe à democracia? Minha opinião:

    Eu não consigo ficar triste nem pela Dilma, nem pela democracia, com a saída dela…

    Isso por quê, a reeleição dela em 2014 foi com base em propagandas falsas, baseadas em números falsos da economia, criados artificialmente por meio do remanejamento ilegal de recursos de uma conta para outra…

    Se não tivesse sido Essa manobra que maquiou as contas públicas, a oposição teria muito mais munição para minar qualquer vantagem que ela ainda tivesse, e muito provavelmente ela não teria se reeleito…

    Além disso, Todos Nós lembramos do bombardeio de Notícias falsas que a campanha do PT direcionou à Marina Silva naquela eleição de 2014, em que foi massivamente veiculado que ela, a Marina, iria acabar com o bolsa família, iria destruir as aposentadorias, e muitas outras fake News semelhantes a essas jogadas para população para destruir a imagem da candidata. E pior, o PT se utilizou de seu enorme poder econômico conquistado nos seus 12 anos no poder para potencializar ainda mais a veiculação dessas mentiras.

    Então, será que a Vitória da Dilma em 2014 não foi um golpe?

    Da mesma forma, não teria sido um golpe a vitória do bolsonaro nessas eleições de 2018, visto que ele contratou a Cambridge analytica, empresa que comprovadamente manipulou as eleições presidenciais nos Estados Unidos na vitória do trump, e que também manipulou o plebiscito do brexit na Inglaterra…?

    Eu já perdi a conta de quantos golpes a democracia já sofreu só desde 2014 para cá, que é onde a minha memória alcança…

    Quanto Mais o Tempo Passa, mais difícil fica para entender Qual é realmente a vontade do povo,… Veja que foi só o bolsonaro se eleger, para três meses depois ele já ser o presidente mais rejeitado de toda a história em relação ao tempo de mandato… Veja também que, foi só só a Dilma ser reeleita, para no Brasil em 2015 começar aquela convulsão social, que se iniciou logo que a realidade bateu à porta, derretendo os números falsos apresentados na campanha eleitoral.

    Em todo caso, eu tenho algo por certo que, o maior golpe a democracia é a perpetuação de um único grupo no poder por um longo período de tempo… que era o que o PT já vinha conseguindo fazer já há 14 anos… isso por si só, para mim, já é um golpe em curso…

  • Excelente entrevista. Como é bom ver as coisas de uma perspectiva pragmática.

  • Repertório já chegou com o pé na porta, entrevistando “só” o Celso Amorim. Que delícia de programa! Que lucidez do entrevistado, que compreensão de Brasil! Celso Amorim é foda mesmo. Se eu puder destacar uma frase dele que contribuiu para que esse episódio tenha ficado tão sensacional, escolho a que foi dita por volta do minuto 39 e que reflete de forma crítica sobre a atuação do Brasil perante o mundo desde o início desse ano (eterno) : “A soberania não é para você destruir valores que são civilizacionais” (deu vontade de emoldurar e pendurar na porta do Itamaraty e do Planalto). Mais uma vez parabéns por mais essa iniciativa e obrigada por tanta qualidade do conteúdo. Beijos.

  • Caro Filipe, você agora é um criador de Fontes Históricas Primárias…. Parabéns, nós historiadores agradecemos.
    Sugiro prosseguir com personagens que ajudaram a fazer nossa história, se possível com os mais velhos, antes que se vão … abraço do Frank Toogood de Itatiba.

  • Interessantíssima a entrevista. Obrigado!

  • Ótima entrevista! Dá pra ver nitidamente quanta experiência o Celso Amorim tem em relações internacionais!

    Não duvido que esse programa poderia ter um XV e um Pirula de duração (3 h 30 min) caso o C. Amorim dispusesse de mais tempo hahahaa

    Brincadeiras a parte, espero que obtenha sucesso na nova empreitada! Estarei na espera para os próximos programas.

  • Pra chegar nesse nível na carreira diplomática tem que ser muito liso mesmo.

  • AQUILA BARROS NOGUEIRA

    Gostei da entrevista. Já existe o novo feed?
    Foi divertido o Amorim dando algumas cortadas no Filipe, aí quando ele não sabia alguma coisa, dizer que é a idade e tal.

    Aproveito pra perguntar se leram e o que acham da coluna do Elio Gaspari sobre a corrida das primárias Democratas…

    https://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2019/09/uma-boa-noticia-elizabeth-warren.shtml

  • Só vim elogiar a entrevista mesmo. Parabéns a todos os envolvidos, pqp

  • Filipe você disse que gostaria de ajuda com o contato para possíveis entrevistados e eu tenho o Twitter do Donald Trump. Se vc quiser eu passo o perfil dele e vc manda uma DM pra marcar a entrevista com ele

  • Leandro Franco Novaes

    Otima entrevista! Acompanho o Xadrez Verbal desde quando o Endogolon derrubou um aviao militar russo (acho que em 2015). Bom, minhas sugestoes para futuras entrevistas seria com o economista, vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, e diretor-executivo no FMI pelo Brasil, Paulo Nogueira Batista Jr. e com o historiador e acadêmico de Relações Internacionais, Paulo fagundes Visentini.

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