Xadrez Verbal Podcast #204 – John Bolton, Brexit e Venezuela

Caiu o falcão bigodudo! John Bolton foi demitido por Donald Trump, e vamos falar do que isso pode significar. Em relação ao Afeganistão, ao Irã, aos russos, aos coreanos, além de outras notícias dos EUA. Giramos pela Europa, com as mais recentes notícias da novela Brexit, que não terá mais gritos de “ordem”, eleições na Noruega e na Rússia, neonazistas na Alemanha e mais uma participação do Carter, falando sobre censura. E vamos para a Venezuela, com o significado da demissão de Bolton, o significado do acionamento do TIAR e as fotos de Guaidó com paramilitares na fronteira com a Colômbia; junto com isso, mais algumas notícias da América Latina. Além disso tudo, nós giramos pelo mundo, a semana na História, Economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais fecham mais um podcast do Xadrez Verbal!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Site da Editora Contexto
Livro O Aleph, de Jorge Luiz Borges
Livro Máquinas Como Eu, de Ian McEwan
Filme 12 Anos de Escravidão
Episódio The Raid do podcast Uncivil
Fronteiras Invisíveis do Futebol #71 – Irã e Pérsia parte I
Fronteiras Invisíveis do Futebol #72 – Irã e Pérsia parte II
Matéria Alemanha investiga unidade de elite militar por ligação com a extrema direita
Matéria Eleição de prefeito neonazista choca a Alemanha
Episódio Mundial de 1954 do podcast Na Era do Garrafão #28
Episódio Mundial de 1959 do podcast Na Era do Garrafão #29
Matéria Na OEA, Brasil apoia Guaidó para ativar tratado que pode autorizar ação militar na Venezuela, por Marina Dias
Matéria Fotos de Guaidó com traficantes na fronteira motivam acusações e elevam tensão com a Colômbia
Thread do repórter Ishann Tharoor, do Washington Post sobre a fala de Ernesto Araújo na Heritage Foundantion
Matéria Nos EUA, Ernesto critica ‘climatismo’ e diz que debate é ‘pretexto para ditadura’, por Marina Dias
Matéria Ministro do Meio Ambiente vai se reunir nos EUA com grupo que rejeita aquecimento global, por Patrícia Campos Mello
Matéria A queda de braço entre a Igreja Universal e as autoridades de Berlim
Artigo Imigração e pentecostalismo brasileiro na Europa: o caso da Igreja Universal do Reino de Deus, de Donizete Rodrigues e Marcos Silva
Livro The Hundred-Year Marathon: China’s Secret Strategy to Replace America as the Global Superpower, de Michael Pillsbury
Coluna Donald Trump acertou em dizer não ao Talibã
Coluna Setembro de eleições aqui, ali e acolá
Fronteiras Invisíveis do Futebol #84 – Afeganistão
Matéria C.I.A. Informant Extracted From Russia Had Sent Secrets to U.S. for Decades
Matéria Como a escravidão ergueu Wall Street, o distrito financeiro de Nova York, por Zoe Thomas
Nerdologia História A origem da escravidão no Brasil
Nerdologia História Abolicionismo e fim da escravidão
Campanha Fortalecimento da biodiversidade Amazônica: meliponicultura feita por Kayapós da aldeia Môjkàràkô
Música de encerramento Rapper’s Delight, The Sugarhill Gang
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
Canal do Xadrez Verbal no Telegram
Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal
- 00:07:10 – Giro de Notícias #01
- 00:19:00 – Coluna Aberta: Brexit
- 00:59:25 – Efemérides: A Semana na História
- 01:05:30 – Match: América Latina
- 01:57:15 – Xeque: John Bolton
- 02:28:25 – Gambito da Dama: Meio Ambiente e Economia
- 02:41:35 – Giro de Notícias #2
- 02:57:50 – Os Peões da Semana
- 02:59:20 – Sétimo Selo
- 03:12:00 – Música de Encerramento
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Caros leitores, a participação de vocês é muito importante na nova empreitada: Xadrez Verbal Cursos, deem uma olhada na página.
Rodrigo Zeymer Auad, 33 anos Técnico de Segurança do Trabalho em Recife – Pernambuco
Olá boa alvorada equipe do XV, quero agradecer as horas de informação e diversão neste podcast, e também no Froteiras. Indico sempre que posso os programas, mas minha esposa Simone prefere que eu resuma o programa, pois não consegue prestar atenção ao conteúdo enquanto faz outra coisa e minha mãe Sylvia, que prefere os blocos separados pois assim consegue escolher o que ouvir, pois diz que o oriente médio é muito confuso e não interessa a ela.
Obrigado ao Filipe e ao Matias pelo conteúdo de qualidade excepcional.
Olá Filipe, olá Matias. Me chamo Marlon, sou engenheiro de materiais formado pela Universidade Federal do ABC, campus Santo André, as atualmente vivo em Florianópolis. Coincidentemente comecei a ouvir o programa justamente quando vocês falaram do trânsito da linda ilha de Santa Catarina. Ontem eu estava em um churrasco com o pessoal da pós graduação em engenharia de alimentos da UFSC, e um dos professores é italiano. Cheguei nele e disse “E o Salvini hein? Achou que ia se dar bem mas acabou de fora do Governo”. Daí em diante ele começou a falar muitas coisas sobre a política italiana, que apesar de não gostar do Salvini a coalizão anterior estava fazendo coisas boas, e que ninguém gosta do Partido Democrático, pois representa a velha política, que segundo ele não deu certo. Ele tentou fazer comparações com os partidos brasileiros, mas como vocês sempre explicam, ele acabou por dizer que não dá pra comparar. Me disse também que a entrada da Itália na União Europeia nao foi boa para os italianos, e que ele e muitos amigos com doutorado tiveram que deixar o país. No final ele virou para mim e disse “Nossa você entende bastante da política italiana”, tudo graças ao Xadrez Verbal.
Mandem um beijo para a minha namorada Thayla, doutoranda em engenharia de alimentos pela UFSC, que obrigatória mente ouve vocês em nossas viagens de carro para Chapecó, mas ela sempre dorme mas acha o podcast interessante, e quando vocês falam sobre Oriente Médio ela diz “Nossa que bagunça, eu me sempre me confundo”
Grande abraço!
Bom dia!
Pro pessoal que comenta via Twitter enquanto escuta, baixei o aplicativo do WordPress, pq aí vocês podem comentar rapidamente na própria página do Xadrez Verbal!
Mas enfim, só de curiosidade pra vcs terem uma dimensão de como pessoas se conhecem em cidades pequenas. Estava visitando meus pais no interior (Campo Belo, MG) , andando de carro pela praça quando meu pai comentou: “Ih, Fulano voltou a beber…”
Eu: “Que isso, pai, como você sabe? Ele tá só andando e parece bem sóbrio.”
Pai: “Mas ele não anda por aqui nesse horário, não era pra ele tá aqui. Com certeza voltou a beber.”
Isso pq Campo Belo tem 50 mil habitantes. Imagine menos de 2 mil.
Só pra constar, meu pai nem cumprimentou o cara, era só um conhecido de vista, não um amigo ou parente.
Mas o comentário interessante é: sobre a polêmica da troca da nota de 20 dólares, a ideia original é que fosse trocada a imagem da nota de 10 dólares, do Alexander Hamilton, talvez até porque ele não foi um presidente (rolou uma cãibra mental aí, pessoal). Mas como o Lelek Amiltão está super em alta por conta do (espetacular) musical Hamiton, eles mudaram os planos para substituir Andrew Jackson.
Depois de conhecer o musical eu fui atrás da história dele. Como um dos temas principais do musical é justamente apresentá-lo como um “imigrante que subiu na vida graças a sua própria dedicação e intelecto”, ele mistura esse ideal dos EUA de meritocracia do indivíduo com essa crise de identidade da nação com seus novos imigrantes. O musical até tem a característica de colocar pessoas de etnias diferentes para representarem os pais fundadores, o que gera polêmicas, mas também gera uns debates culturais bacanas.
Eu recentemente tenho ficado muito intrigado com a relação dos EUA e seus “pais fundadores”, e depois com figuras como o Lincoln. São personalidade muito romantizadas e que causa aquela crise de relacionamento entre o patriotismo ideal e a história verdadeira (parecido até com a história do Mugabe, da semana passada). É uma questão difícil de lidar, definitivamente: toda pessoa nos dias de hoje devem ser alertadas que seus heróis reais foram seres humanos e que cometeram erros na vida. ESPECIALMENTE quando esses erros atentam para problemas que dependem de mais inteligência e menos intuição, como a xenofobia, o racismo e a escravidão.
Por outro lado, eu fico admirado com essa identificação que eles têm por lá com relação aos seus “grandes nomes da história”. Isso talvez reflita um pouco o tal fenômeno, que só conheço como leigo, da história escrita pelos grandes homens versus a história escrita pelos povos: não sou professor de história, mas eu acredito que uma coisa não deveria anular a outra. Mas no Brasil eu não acredito que uma identidade cultural desse nível com grandes nomes tenha sido criada. Vem à mente pessoas como Tiradentes, Zumbi, Vargas e Pedro I, cercado de lendas e polêmicas, mas que pelo menos meus professores já me ensinaram a pensar nessas pessoas de uma forma quase cínica. Parece que o Brasil se sente resignado com seus “herois/vilões”.
Acompanhando o Canal do Youtube do Eduardo Bueno, entro em contato com diversos nomes históricos influentes para o Brasil de hoje, para o bem ou para o mal. Eu me interesso e corro atrás de mais informações, mas só de ouvir essas histórias eu já fico fascinado e pensando como ninguém nem me contou sobre Bonifácio (no máximo eu estudei “período rengencial”), sobre os primeiros presidentes (eu estudei apenas “república do café com leite”). Sobre histórias indígenas e africanas nem se fala.
Eu costumo pensar que em parte isso vem de uma baixa qualidade técnica dos professores brasileiros e do programa de ensino. O imaginário cultural também não ajuda muito, olhando para as obras que chegam até mim com mais facilidade, geralmente tratando a nossa história com certo escárnio.
É viagem da minha cabeça ou realmente existe um problema mais, digamos, estrutural, da forma como o brasileiro se identifica com o seu passado? Alguém pode me dar opinião ou sugestão de leitura sobre este tema em específico?
Caramba, o Trump devia pelo menos aproveitar e fazer um The Public Administration Apprentice, com seus assessores ou algo assim.
Agora que eu terminei o programa.
Putz, eu me senti até com o estômago embrulhado por ter minimamente participado de um coro que reclamava de abordagem em relação à Pinochet ou algo assim!!
Parece que eu me comunicar em tempos de cólera na Internet é bem problemático.
Não estou dizendo que vocês falaram que EU teria dito qualquer coisa sobre Pinochet. Eu ouvi muito bem e sei que não houve essa intenção.
Eu não tenho nem como mensurar meu ódio de ver um Chefe de Estado latino, em 2019, relativizando qualquer que fosse o regime assassino e antidemocrático. Estudo e admiro a qualidade técnica da “escola de Chicago”: mas NADA que algum “alumini” de Chicago tenha feito poderia minimizar o lado sangrento do governo chileno. Um progresso que venha às custas de violência não deixa de ser violência e causar dor.
Eu NÃO estava corrigindo nem julgando o comentário de vocês. Admito minha ignorância com relação à história africana, recente ou passada, ainda mais de países como o Zimbábue que nem lusófono são. Então eu, quando comento aqui sobre esse tipo de assunto, estou mais fazendo uma autorreflexão em voz alta, para quem sabe alguém chegar e me cutucar, corrigir, ensinar, dar dicas, fazer piadas, etc. Não só no programa mas nos comentários também.
Desculpe-me se pareceu que estava corrigindo você, Filipe. Eu quis fazer um comentário bem opinativo, mostrando o que eu estava sentindo enquanto ouvia.
Agora, só um outro detalhe:
Vocês NÃO fizeram correio elegante pra mim, e se minha esposa tivesse ouvido isso eu estaria em apuros! hahaha
Eu estava falando para vocês fazerem um “correio elegante” AGORA, nesse programa.
Rapaz, eu preciso mesmo aprender a me comunicar…
Até!
Sobre a ditadura chilena, se for ao país, não deixe de ir ao Museo de la Memoria y los Derechos Humanos em Santiago e peça uma visita orientada. Os guias do museu são muito capacitados, muitos pesquisadores universitários, que podem discorrer sobre diversas perspectivas da ditadura chilena. Inclusive, sobre a economia, o museu tem exposição que tratam sobre o tema. Importante esclarecer que o museu não é apenas uma exposição, mas uma instituição científica, com um centro de documentação muito completo que tem gerado muitos trabalhos sobre a história recente do Chile. E tem um café também, com boas opções no cardápio. E um espaço para eventos culturais. Vale a pena a visita.
Valeu, Vitor! Eu fui em Santiago uma vez, mas com meu pai e irmão e eles não têm paciência com museus…
Se eu voltar no Chile eu vou com certeza querer conhecer elementos da história do país, especialmente ter uma noção do que deve ter sido o governo sanguinário que eles sofreram.
O nome da ponte entre Irlanda e Escócia poderia ser “Ponte Guinness-Whisk”.
Grandes Filipe e Matias. Parabens pelo programa. Como sempre excelente para se ouvir em quanto a esposa cozinha para a semana toda e você, fica responsável pela limpeza do lar.
Moro na Inglaterra a alguns anos e hoje, no comentário sobre Portugal falar brasileiro, me fez lembrar uma situação que aconteceu na escola em que trabalho. Conversando com uma outra professora sobre lugares e linguas, ela me perguntou: Sei que na America Latina se fala espanhol, mas o Brasil é o único que fala brasileiro né? Assim, como em Portugal. Eu fiquei abismado, porque para ela, Portugal fala a nossa lingua e não o contrario.
Continuem com excelente trabalho. Grande abc da terra da rainha.
Oi, Matias e Filipe!
Acho que essa ponte entre Irlanda do Norte e Escócia não vai poder chamar George Best, maior celebridade norte irlandesa, porque esse já é o nome do aeroporto doméstico de Belfast. Tem que ser Giant’s Causeway (afinal seria a versão real dela, hahaha).
Boa tarde/Boa noite, sou o Yuri de Laranjeiras do Sul – PR, estudante de Engenharia Química na UFPR em Curitiba.
Vocês devem estar de bruxaria, eu conheci o termo Doppelgänger com um amigo (manda um abraço pro Hélio, fazendo favor) no mesmo dia que foi pro ar esse episódio em que o Filipe usou pra falar do presidente da Nigéria.
Estou contundido porque me arrebentei jogando bola, então o fim de semana tá sendo na base de XV e Fronteiras invisíveis. Comecei também a série Atlanta, que o Matias virou pregador e tô achando bacana.
Abraços e muito obrigado pelo conteúdo de primeiríssima que vocês trazem!
Só pra lembrar que logo após o anuncio da demissão do bolton o preço do petróleo despencou, significa né…
Olá filipe e mathias, me chamo Israel e sou um ouvinte assíduo de vocês (quando ouço o podcast sinto que tenho um distanciamento maior, já que as nóticias não vem “quentinhas”. Exceto o breaaaaking news do matias). No entanto hoje vim compartilhar da minha enorme satisfação em ouví-los ébrio! Tomei algumas cachaças e me senti muito mais ligado afetivamente com as notícias do que normalmente sou. Um beijo e um grande abraço!!!!
Olá Filipe e Matias, meu nome é Fabio Puga e estou na Noruega desde 2013. Ouvi no episódio #204 o relato sobre as eleições na Noruega.
Na segunda-feira dia 09 de setembro eu e minha esposa fomos votar nessas eleições regionais (para as câmaras distritais e estaduais). Achei muito curioso que cada partido tem sua própria cedula eleitoral, e dentro de cada cédula a lista de candidatos do partido onde o eleitor caso deseje pode indicar suas preferências, as cédulas ainda possuem um campo aberto onde o eleitor pode listar candidatos de outros partidos que tenha preferência.
Além disso achei muito legal uma espécie de teste no site da TV estatal NRK com cerca de 30 perguntas referentes aos diversas discussões em andamento nestas câmaras, e conforme as suas respostas o teste indica qual o alinhamento (em %) de cada partido com o conjunto das suas respostas.
O crescimento de partidos alternativos também é uma realidade por aqui. Nesta região um dos partidos com maior crescimento foi o PNB – Folkeaksjonen Nei til mer bompenger – Ação popular não para mais pedágios.
Outro comentário referente aos portugueses que dizem que nós falamos brasileiro: aqui na Noruega tenho um casal vizinho aqui no prédio, são da região do Porto e dizem que o filho dele aprendeu a falar “papai” em brasileiro, ao invés de “papá” como os portugueses.
Obrigado pelo conteúdo que vocês disponibilizam com tanto cuidado. Abraços.
Olá Filipe e Matias, tudo bom?
Vou aproveitar meu primeiro comentário de todos os tempos no Xadrez Verbal só para lembrar que quem está na nota de 10 dólares é Alexander Hamilton, primeiro secretário do Tesouro dos EUA. Sim, o mesmo Hamilton do musical de autoria do Lin-Manuel Miranda, e que se tornou um sucesso de público e crítica. O elenco original do musical chegou a apresentar algumas canções ao vivo na Casa Branca no final da administração Obama.
Obrigado pelo podcast e conto com a audiência de vocês para a NFL neste ano!
😉
Só uma sutil correção. O bairro de Fortaleza se chama “Messejana” e já faz um tempo que não é exatamente tranquilo como na época de José de Alencar. A propósito, a Universidade Federal do Ceará mantêm sua casa como atrativo histórico cultural no bairro (http://casajosedealencar.ufc.br).
Olá meus caros Filipe e Matias, suave na nave?
Me chamo Danilo tenho 19 anos resido na Flórida e ouço o programa desde 2016
Só uma pequena correção a provavel câimbra mental no Podcast sobre as notas de dólar os presidentes e a polemica envolvendo Harriet Tubman Substituir Andrew Jackson, não é só a nota de 100 dólares carrega um não ocupante do POTUS, a nota de 10 dólares tem como homenageado um certo ex secretario do tesouro que morreu em um certo duelo contra um certo vice-presidente.
Alexander Hamilton.
Tive a oportunidade ir assistir o aclamado musical com a escola durante o Senior Year do High School e recomendo a todos.
E sobre a mudança das figuras nas notas, para mim existe um personagem muito controverso que é Ulysses Grant, acho que vale um Nerdologia inteiro, assim como o sombrio período do pós guerra civil, Who Won the War? estou me lembrando das minhas lições de APUSH hahaha.
Um abraço para os melhores
oi meninos! sou ouvinte fiel do programa a mais de três anos e, depois de aprender tanto sobre política internacional com vcs, fico feliz de poder vir aqui e compartilhar um pouco sobre tendências da moda :: pochete não apenas já voltou à moda como até já tá começando a perder espaço de novo, mullets hoje são até bem vistos e as regatas furadinhas, bem, essas já não ganharam tanta popularidade mesmo. abraços!
Só queria deixar uma curiosidade bem inútil: Rapper’s Delight é referenciado em duas músicas brasileiras bem conhecidas. A mais óbvia é a batida que virou sample do 2345meia78 do Gabriel O Pensador, mas a segunda é bem mais obscura: Aquele refrão incompreensível de Ragatanga, do grupo Rouge, é uma versão “abrasileirada” da primeira frase da música original (que nem é original, pois já é uma versão de Asereje do grupo espanhol Las Ketchup)
Sugestão para o nome da ponte entre Irlanda e Escócia: Ponte Finn McCool, ou ponte dos gigantes. Explicarei o motivo:
Há um local na Irlanda, patrimônio da humanidade pela UNESCO, chamado Calçada do Gigante, que são vários pilares hexagonais de formação rochosa de origem vulcânica. Parece uma calçada feita por humanos, porém é totalmente natural.
Segundo a lenda local, havia dois gigantes que se provocavam à distância, um de cada lado. Do lado irlandês tinha o gigante Finn McCool e do lado escocês, o gigante Bennandoner. Depois de várias provocações, Finn resolveu construir uma ponte para encontrar e lutar contra seu rival do outro lado.
Quando ele chegou na Escócia, viu que Bennandoner era muito maior que ele e voltou com medo de lá. Bennadoner viu à distância o seu rival correndo e foi atrás dele na Irlanda. Finn estava desesperado e pediu ajuda à sua esposa, que teve uma ideia brilhante: disfarçou Finn como um bebê.
No momento que Bennadoner chegou, ele perguntou onde estava Finn. A esposa disse que ele saiu para se preparar para lutar contra ele, e que ali só estava ela e seu bebê. Então Bennandoner se assustou, pois se o bebê já era gigante daquela jeito, imagina o tamanho do pai. Então Bennandoner correu amedrontado de volta para a Escócia, destruindo a ponte no caminho, restando somente a calçada no lado irlandês.
Ernesto Araujo no Xadrez Verbal ? Será ?
Fala Filipe e Matias,
Oi! Meu nome é Felipe(grafia correta),moro em Braunschweig, Baixa Saxonia na Alemanha e queria dar um pequeno pitaco na relação igreja e Estado na Alemanha,aqui existem vários serviços/instituições de caridade religioso como a Caritas, Malteser, Die Johanniter, entre outros, que são mantidos ou pela Igreja Católica ou pelo que se chama de igrejas evangélicas da Alemanha(EKD em alemão, um grupo de 20 igrejas protestantes), apenas vou abrir um parentesis, o termo igreja evangélica na Alemanha tem uma conotação totalmente diferente da brasileira, quando alguém diz para um alemão que é um “evangelisch”, o alemão vai pensar imediatamente em uma da 20 igrejas filiadas ao EKD, e nessas igrejas não existe, por exemplo, obrigação em usar saias ou manter um cabelo longo, tampouco vai se pedir para fiéis jogarem dinheiro na cara do pastor e existe uma razão pra isso, na Alemanha as igrejas são mantidas através de um imposto de igreja(Kirchensteuer), quando se chega ao país precisa se registrar na cidade como residente, nesse momento uma perguntinha capciosa é feita, qual a sua religião?
Quando se responde com alguma denominação que tem representação na Alemanha(como protestante via EKD ou a igreja católica alemã) a partir do momento em que você arruma um emprego é cobrado um percentual(do qual não sei bem, pois, não pago sou genuinamente ateu, mas pelo que li varia de 8 a 10% funcionando, na prática, como um dizimo), as vantagens de se pagar esse imposto é que você pode usar todos os serviços paroquiais como casamento, batismo, funeral, ir às missas(teoricamente quem não paga o imposto, ou seja, se declarou como sem religião não pode participar, já ouvi um relato que uma pessoa foi multada ao faze-lo, mas não posso atestar pela veracidade, foi apenas um relato de uma pessoa, na internet não encontrei nada sobre ser multado ao ir à missa sem ser oficialmente religioso).
Como contraponto há críticas bastante razoáveis a esse sistema, o primeiro deles é que a perguntinha capciosa que mencionei acima pega muitos estrangeiros de surpresa, as pessoas não sabem desse imposto até serem cobradas(o mesmo vale para o imposto de rádio e TV, Rundfunkbeitrag) e a única forma de parar de pagar é fazer uma renúncia à igreja(Kirchenaustritt), segundo que não se deveria perguntar qual sua religião, questão meramente pessoal e sim, se você é membro de alguma igreja com representação na Alemanha e caso não, se você quer ser, com o funcionário público explicando o que isso implica principalmente a estrangeiros, esse modelo adotado em 2012, na prática, tem esvaziado os números oficiais de religiosos que cada vez mais tem se declarado como sem religião para evitar o imposto dando a impressão que na Alemanha existem mais ateus do que realmente existem.
O meu ponto é que a relação do Estado alemão no geral com essas denominações religiosas e de caridade é muito estreita e a IURD não participa de nada disso e tem uma postura agressiva com relação à arrecadação de dinheiro dos fiéis, por essa razão quase não existem alemães pertencentes a essas igrejas e a sociedade alemã no geral vê com maus olhos, inclusive os protestantes que como eu disse , tem muito pouco a ver com esse movimento pentecostal brasileiro, daí a frase do subprefeito de Wedding ao dizer que a presença da IURD “não enriquece nosso distrito nem nossa região”.
Pra terminar só quero agradecer mesmo ao conteúdo semanal de excelência, quando não tem Xadrez Verbal fico até triste rs, um grande abraço e caso eu tenha falado alguma bobagem, peço aos colegas de comentários que me corrijam.
Boa alvorada Matias e Filipe!
Após tentar de forma fracassada, comentar sobre os programas através do Twitter, resolvi vir até o site para uma nova tentativa.
Escuto o programa à cerca de 6 meses, depois de ser recomendado numa dica cultural do Guilherme Kalil, no pokercast e por meu professor de legislação aduaneira, Wesley (sou estudante de logística). Obrigado aos dois por isso.
Queria também parabenizá-los pelo podcast, e dizer que 12 anos de escravidão é um BAITA filme e que também fica a recomendação, mantendo na linha do racismo, do filme Infiltrado na Klan, que também aborda o assunto de maneira seria, mas consegue ser engraçado e um pouco mais otimista.
Grande abraço!
Olá pessoal do Xadrez Verbal, tudo bem?
Me chamo Lucas Mangolin e estou passando aqui para elogiar o tremendo trabalho que fazem com esse podcast incrível que fazem, mas também passo para pedir uma forcinha para vocês.
Acontece que sou jurista e advogado e desenvolvo uma pesquisa (link de questionário no fim do post) para elaborar um artigo científico sobre DEMOCRACIA, REPRESENTATIVIDADE E APATIA POLÍTICA, e gostaria muito que pudessem divulgar o questionário que desenvolvi para pesquisar o tema e aprofundar o desenvolvimento do artigo, que tem por intuito saber a “saúde” de nossa democracia e como o povo brasileiro a enxerga, como entender se há uma APATIA POLÍTICA instaurada em nossa democracia.
Desde já agradeço muito, continuem com esse trabalho que tanto gosto de ouvir, começando na sexta e terminando aos domingos kkkk, abraços.
LINK DA PESQUISA: https://forms.gle/5vN89DLParEXrdNx9
Bom período do dia em que estiverem lendo isso, na verdade bom tudo (quem sou eu para desejar o mal dos outros).
Estou diretamente da Suécia para fazer uma reclamação ao meu amigo Marcio. Que parou de ouvir o podcast por achar longo demais. Estou indignado com tal atitude e ainda peço que dobrem o tamanho, para ouvir 1 hora por dia de Filipe e Matias sobre política internacional 🙂
Abraço.
Olá Filipe e Matias! Muito obrigado por produzirem esse conteúdo de altíssima qualidade que é o Xadrez Verbal! Me chamo Daniel Conrado, sou professor do IFMG de Sabará, Minas Gerais, e comecei a ouví-los por indicação de uma aluna minha, a Mariana Haíssa, do Terceirão de Informática. De lá pra cá não perco um episódio!
Como já me considero ouvinte de carteirinha, ainda que nova, me sinto no direito de dar pitaco. Discordo daqueles que querem uma vinheta para a Breaking News, até porque ela já tem uma: a vinheta VIVA que o Matias faz, sempre única pois reaje à notícia e configura o tom da próxima conversa, preparando nossos ouvidos para a bomba vindoura.
Grande Abraço!
Olá, pessoal!
Primeiramente gostaria de agradecer pelas muitas horas de conteúdo de primeira qualidade que tornam minha jornada de trabalho muito mais interessante.
Venho fazer uma simplória contribuição acerca do comentário feito sobre a Universal e isenção fiscal no último episódio.
Acontece que no caso das igrejas, não há isenção e sim imunidade tributária (na categoria Institucional).
Trata-se de garantia constitucional estendida aos templos de qualquer culto e muito mais difícil de derrubar que a simples isenção.
Forte abraço e até a próxima.
A perplexidade do Filipe com o uso de pochete doeu em mim, pois eu herdei geneticamente do meu pai o uso desse útil e elegante adereço.
boa tarde amigos do xadrez verbal, meu nome é Ruan Bernardo, tenho 19 anos, faço RI na Uninter em Curitiba, e até o ano passado eu odiava podcast, graças a vocês, a trivela e o correspondentes premiere agora sou um viciado no personal on demand, me tornei um ouvinte assíduo para entender melhor os protestos de hong kong e acabei viciando. Tenho algumas pequenas perguntas, já no fim da gravação, Matias cita o Sendero Luminoso, a primeira vez que ouvi sobre foi em aparthaid no dilúvio de sangue do facção central -“Meu coração quer paz , meu cérebro gás venenoso, Meu espírito bom hoje é Sendero Luminoso”-, que aliás citam serra leoa, dinamarca, hezbollah na música. existe um nerdologia onde o filipe cita que os assuntos de interesse da população de um certo país da africa são os mesmos da sociedade francesa, mesmo a realidade de ambos serem totalmente distintas, pode me lembrar qual é o vídeo? gostaria de agradecer pelo serviço de utilidade pública que os senhores prestam, quem sabe um dia tomemos uma cerveja e tenhamos a possibilidade de ver meu furacão ganhar mais uma taça. abraços
Olá.
Sim, a pochete está voltando: na final do mundial de basquete (vencido pela Espanha), na premiação dos melhores do torneio, o jogador francês Evan Fournier (do Orlando Magic) foi receber o prêmio como um dos 5 melhores do torneio portando uma belíssima pochete.
Um abraço e parabéns pelo programa.
Thiago Araújo – Brasília-DF
Só passando para parabenizar o trabalho de vocês e mandar um salve pro visão vermelha f&C ( o gigante vermelho de minas gerais), pro Jonatas lima (vulgo sorin) e pro Erick monteiro ( carioca)
Parabéns, Filipe, pelo seu comentário sobre a ditadura Pinochet. Realmente não há NADA que justifique a carnificina ocorrida no Chile naquele período sombrio. Sem contar que sua ascensão ao poder se deu através de um golpe de estado perpetrado contra um governo eleito democraticamente e que no campo econômico a ditadura chilena foi um retumbante fracasso.
A Fantastica musica de encerramento dos Rapper’s Delight só me lembrou a musica de Gabriel Pensador 234-5678
Oi Mathias e Filipe. Me chamo Victor e moro na Catalunha a 3 anos com minha esposa Priscila (queria mandar um beijo pra ela) e meu filho Bento. Comecei a escutar vocês faz mais ou menos 1 ano, por indicação de um amigo chamado Castro (um abraço pra ele também, que agora tá morando na Alemanha). Primeiramente parabéns pelo programa. Escuto vocês indo pro trabalho e fico rindo alto com as piadas inteligentes que vocês fazem.
1) No programa de duas ou tres semanas atrás vocês citaram sobre o caso do British Museum com as peças do Egito, mais específicamente o Parthenon. Estive em agosto no museu e na sala do Parthernon eles disponibilizam um folder explicando mais ou menos (não que justifique) porque está sendo exposto em Londres. Aqui fica minha dívida com vocês, mandar uma cópia desse documento.
2) No programa atual em que citam o Jhon Jairo Velásquez, vulgo Popeye, sicário do Escobar, aqui na Espanha está disponível em um serviço de streaming, que não vou citar o nome, uma série documental chamada Dark Tourist. O apresentador faz tours nada habituais por alguns lugares como Fukushima e Colômbia. Logo no primeiro episódio o apresentador faz um tour com o Popeye, que abondonou a vida do crime e agora se dedica ao tour Escobar, onde o turista passa por um “treinamento” de sicário e visita a prisão “La Catedral”. Enfim, meio bizarro.
Bem, era isso. Mais uma vez parabéns pelo trabalho e muito sucesso!
Grande abraço,
Victor Andrade de Oliveira
A polêmica em torno do Mugabe gira em torno do seguinte fato: antes da independência, ele agiu como o Mandela e, depois, ele foi o Pinochet. Digo isso com todo respeito ao Mandela e sem nenhum respeito ao Pinochet.
Ola Matias e Filipe. Sobre podcasts de skate: existem vários, mas praticamente todos gringos, como é o caso do mais popular The Nine Club Show, hosteado pelo skatista Chris Roberts e que já contou com a ilustre presença de brasileiros como Adelmo Jr, Letícia Bufoni e Felipe Gustavo.
Recentemente a Black Media, mídia independente de skate de São Paulo, lançou o podcast Língua Preta, tratando de assuntos como a cena do skate feminino no Brasil, reforma do Vale do Anhangabaú, fotografia, etc. Fica a dica pra galera que se interessa no assunto.
Muito boa essa edição do Xadrez! Gostei bastante, mas queria dizer pro Filipe não se importar tanto com essa galera que apoia o Pinochet.
Na tua fala sobre o Mugabi vi que isso foi uma questão. Imagino que deva ser chato ler, mas a tua fala sobre o Mugabi foi super informativa.
Valeu pelas revista semanal em formato podcastal
Olá Filipe e Mathias!
Quero ver se vcs já ouviram falar de uma a teoria envolvendo a música de encerramento do programa e o significado das palavras aparentemente sem sentido da música Ragatanga.
Ouvi dizer que o refrão de Ragatanga é uma referência a Rapper’s Delight. De você for ver na letra de Ragatanga a música fala de Diego que vem festejando e dança e canta a música que o DJ conhece e coloca pra ele. E Diego canta:
Aserehe ra de re
De hebe tu de hebere seibiunouba mahabi
An de bugui an de buididipi
Que seria ele cantando Rapper’s Delight errado:
I said a hip hop
Hippie to the hippie
The hip, hip a hop, and you don’t stop, a rock it out
Bubba to the bang bang boogie, boobie to the boogie
To the rhythm of the boogie the beat
Um beijo pra vcs! Adoro o trabalho!
Hi Fellas,
So para agregar
No caso do Brexit, se a EU nao concordar em extender o prazo, e força uma saida do UK sem acordo, isso pode gerar uma treta juridica, pq em teoria a EU nao pode passar por cima da lei de um parlamento nacional, como a oposição aqui em Westminster ratificou a proibição de um NO DEAL como lei , o tabuleiro desse jogo ficou bem travado
Olá, Matias! Olá, Filipe! Sou Iara, neurologista, baiana mas moro e trabalho no interior de São Paulo. Ouço o XV e o Fronteiras há tempos, sou fã do Fronteiras (adoro história e adoro futebol) e comento aqui pela primeira vez. Vcs fazem um trabalho maravilindo blá blá blá mas as escolhas musicais do Matias são excepcionais! Sugar Hill Gang foi o máximo! Amei! Beijos no estapédio!
Sobre o 5G da Huawei: Primeiramente gostaria de dizer que nosso nobre Felipe Figueiredo o homem por trás da antena está certo, pode ser chamado de código fonte pelo 5G ser um protocolo de comunicação móvel via rádio, segundo que essa parceria com alguma empresa ocidental não só visa o afrouxamento do aperto americano sobre a empresa mas também cria um tipo de elo técnico já que a frequência utilizada lá na China pode não ser muito compatível com o que está disponível em país ocidentais (como ocorreu com o 4G no Brasil enquanto ainda tínhamos TV analógica) e uma das empresas, acredito que não venha ser só uma que feche essa parceria, pode ser a janelinha do Tio Bill Gates por a mesma já ter defendido a Huawei oficialmente e chamado Trump de antipatriota. PS: A velocidade máxima de download do 5G ainda não é muito bem delimitada mas quanto mais rápido for essa velocidade mais fraco será o sinal.
Olá Filipe e Matias! Saudações!
Sou Eduardo Cormanich, ouvinte e apoiador do Xadrez Verbal, (ex-)bombeiro, psicólogo, professor e pai do Gregório. Atualmente morando em Varginha-MG.
Não posso deixar de comentar, principalmente, no contexto do Setembro Amarelo o prêmio de peão promovido (que não muda a cotação do dólar) que foi direcionado à ativista iraniana.
Pois bem, como psicólogo e atuante “abordador” (nome que se tem usado para quem tem o curso de Atendimento à Tentativas de Suicídio), inclusive dando palestras sobre o tema, tenha que notifica-los sobre uma preocupação de ordem de saúde (mental) pública: não existe suicídio heroico. Todo e qualquer suicídio é um ato de desespero e de incapacidade de lidar com a própria dor. A pessoa que pensa em praticar o suicídio está em uma situação extrema na qual não vê saída ou possibilidades ou alternativas. Não é um ato para chamar a atenção, ou se fazer importante. Novamente: é um ato que demonstra uma enorme fragilidade interna e que precisa de cuidados (médicos, psicológicos, sociais, financeiros, etc).
Mesmo aqueles suicídios relacionados a motivações políticas (me recordo do judeu que invadiu a reunião da Liga das Nações e se matou com um tiro no peito na tentativa de denunciar a perseguição e o holocausto judeu na Alemanha Nazista), deve ser encarado como um sofrimento pessoal, profundo e que representa um ato desesperado – onde não se pensa outras alternativas.
Se matar por um motivação política não é um ato corajoso, nem heroico; é antes, um pedido de socorro, que foi ouvido tarde demais. E, na minha opinião, pode-se e deve-se responsabilizar os políticos e os governos que estão envolvidos, mas nunca, jamais, glorificar a perda daquela vida, que poderia ser evitada.
Abraços fraternos.
Eduardo Cormanich
Vcs esqueceram de mencionar que a música de encerramento é uma cópia meia boca de 2 3 4 5 meia 7 8 do Gabriel o Pensador.
Obrigado pela informação e entretenimento. Vcs são sodas.
Olá, Filipe e Matias!
Primeiramente, parabéns pelo programa que fazem toda semana. Sem dúvidas é essencial em muitos sentidos, sobretudo para mim, estudante do 1º Ano do Ensino Médio em Recife e futuro ceacedista. Decidi entrar nessa jornada ano passado e desde então aqui estou, com indubitável suporte do programa, que me foi indicado por um amigo (Danillo Moura, se puderem mandar um abraço para ele :)).
Só queria dizer uma coisa: toda vez que o Filipe fala sobre os Estados Unidos, eu fico um pouco incomodado porque acho que há um erro de concordância: quando se fala com o artigo na frente, o verbo é flexionado para a 3ª Pessoa do Plural (ex. Estados Unidos impõe sanções // Os Estados Unidos impõem sanções).
No mais, reitero o profundo agradecimento a vocês por desempenharem tamanho papel em minha formação acadêmica e profissional.
Um abraço!
Olá Matias e Filipe! Meu nome é Kamilla, sou estudante de direito da UFBA e me apaixonei pelo canal esse ano. O podcast me acompanha nas horas de ônibus até a faculdade e nessa semana sem as 3 horas do xadrez verbal, me tornarei, de vez, uma ouvinte do Fronteiras Invisíveis! Obrigada por fazerem um programa de conteúdo tão maravilhoso!!
Forte Abraço!!
Filipe, Matias e audiência, como apaixonado por aviões sempre “brinquei” muito com o flightradar24, mas ao sempre ouvir aqui no XV sobre o fluxo de navios pelo mundo e pela ênfase da importância dos “Estreitos” na península arábica fui procurar se tinha alguma ferramenta parecida e descobri o “Marine Traffic: Global Ship Tracking Intelligence” e, de vez, entendi o tamanho do fluxo, recomendo que fuçem por lá!
Rapazes, muita coisa aconteceu enquanto vocês descansam, viu?
Uma delas foi a perda de mais dois aliados de Taiwan!
Foram as Ilhas Salomão (cuja bandeira lembra um pouco a bandeira brasileira) e o Kiribati. O governo taiwanês diz que essa troca nas relações diplomáticas foi causada pela “diplomacia do dinheiro”, na qual o governo que fornece maior ajuda financeira fica reconhecido como a única China. Taiwan também acusa Pequim de provocar essa troca com o objetivo de desestabilizar as eleições presidenciais que ocorrerão já no ano que vem, tendo em vista que não há nenhum ganho de relação internacional que China Continental venha ter com estes dois países.
Curiosamente, Honiara decidiu cortar os laços apenas algumas horas depois que o vice-ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Hsu Szu-chien, chegou a Honiara para a tentativa de Taipei, no último minuto, de reverter a situação.
A mídia taiwanesa reportou que a China ofereceu às Ilhas Salomão US$500 milhões em assistência financeira em troca da mudança do reconhecimento diplomático para Pequim.
Quanto ao Kiribati, até que não foi surpresa. Essa foi a notícia que circulou na imprensa de Taiwan:
“O presidente do Kiribati, Taneti Mamau, e alguns membros do partido no poder mantiveram expectativas altamente irreais em relação à China e mantiveram trocas frequentes com a China desde que o presidente Mamau assumiu o cargo em 2016.
Recentemente, o governo chinês aproveitou a pesca e outros investimentos comerciais para estabelecer presença em Kiribati, penetrando nos círculos políticos e ampliando sua influência.
O presidente Mamau também solicitou assistência financeira maciça de Taiwan para comprar aviões comerciais. Embora Taiwan esteja disposta a ajudar Kiribati no desenvolvimento de infra-estrutura civil para o benefício do país, a ajuda para a aquisição de aviões para fins comerciais não é consistente com o espírito da Lei de Cooperação e Desenvolvimento Internacional de Taiwan. O governo da R.O.C. portanto, depois de avaliar as capacidades financeiras de Taiwan, sugeriu assistência na forma de um empréstimo comercial preferencial, mas que foi rejeitado por Kiribati, que insistia em que todos os fundos necessários fossem fornecidos na forma de doação.
De acordo com as informações obtidas por Taiwan, o governo chinês já prometeu fornecer fundos completos para a aquisição de vários aviões e balsas comerciais, atraindo, assim, Kiribati a mudar as relações diplomáticas.”
As Ilhas Salomão e o Kiribati são o sexto e sétimo aliados diplomáticos que Taipei perdeu para Pequim desde que a presidente Tsai Ing-wen assumiu o cargo em maio de 2016. Estes rompimentos de laços deixam Taiwan com apenas 15 aliados diplomáticos.
Gustavo Ricarte, reportando diretamente de Taiwan 😉
Filipe e Matias, graças ao meu amigo Marcos de Dublin conheci vocês, há um mês atrás, e agora todo sábado pela manhã a caminhada por Barcelona já é sagrada escutando o podcast de vocês! Senti falta nesse episódio dos comentários sobre a Diada Catalana do dia 11 de setembro (a menor participação de independentistas nas ruas dos últimos anos, apesar da proximidade da data de anúncio da sentença dos “presos políticos”)
Abraço!
Ps: contém pro Marcos que já virei Fã!!