Fronteiras Invisíveis do Futebol #66 – Chile

Vamos ao país mais fino do mundo! No ano dos duzentos anos da independência do nosso quase vizinho Chile, Matias Pinto e Filipe Figueiredo vão até os vestígios arqueológicos desse confins de mundo. Calma, não estamos xingando, é o nome do país mesmo. Passamos pelos incas, pelos mapuche, pela varíola e pelos espanhóis, até a independência em 1818.

Pátria Velha, Pátria Nova, Guerra do Pacífico, Guerra Civil, parlamentarismo, presidencialismo, socialismo, pinochetismo, democracia. Toda essa salada será passada pra vocês. Enquanto isso, vamos ao futebol do país, que inicia com a chegada de, isso mesmo, marinheiros britânicos ao país. A tradição da camisa, o futebol nacional e os primeiros títulos no século XXI fazem parte desse programa que fecha com muitas dicas culturais sobre a História do Chile!

Referências no programa

Documentário Memórias do Chumbo- O Futebol nos Tempos do Condor

Filme No

Filme Desaparecido

Filme Historias de Fútbol

Livro Prehistoria de Chile, de Grete Mostny

Livro Cambio de juego, de Nicolás Vidal

Música La Cábala, de Los Miserables

Ouça o podcast aqui ou baixe o programa.

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Filipe Figueiredo, é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.


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19 Comentários

  • Guilherme Zacarias

    Deixo outro minidoc do Rare Earth narrado por Evan Hadfield, filho do Astronauta Chris Hadfield:

  • Não por isso, meu caro Matias. Segue link de um sonzinho do Marmaduke Groove.

    Deixo para vocês comentarem o estilo/qualidade.

    Abraços!

  • Renan Gabriel Luna

    O Filipe tinha razão, o Nestor Tapia era goleiro daquele seleção bronze olímpica em 2000, que só se classificou graças a uma goleada de 9×0 do Brasil sobre a Colômbia. O Nestor Tapia foi campeão brasileiro pelo Santos em 2004, mas ficou conhecido por ser um goleiro “bracinho de jacaré”, até pela baixa estatura.
    O Hector Tapia atacante também estava naquela seleção, mas ele era sub-23. Ele também teve uma passagem apagada pelo Cruzeiro também em 2004. Hoje o Hector Tapia é técnico do Colo-Colo.

  • Salve Matias e Filipe, antes de mais nada gostaria de agradecer ao Matias por me tornar torcedor do Chacarita ( ouvi ele falando no “Som das Torcidas”),ouço o Fronteiras e o Xadrez Verbal faz algum tempo, eles são meus companheiros enquanto vou para universidade ou enquanto estou programando algum sistema. Queria indicar para vocês Mini-documentário do Peleja sobre o Colo-Colo e a relação com a ditadura Chilena segue o link:

  • Fala Mathias e Filipe!

    Gostaria de mencionar que o PIB per capita chileno, durante a ditadura de Pinochet, teve muito pouco crescimento. O embalo só veio a acontecer justamente após a redemocratização chilena, quando o PIB per capita saltou dos 6000 (1990) para os atuais 15 mil dólares. Todos os períodos de crescimento da ditadura apenas recuperaram o poder aquisitivo perdido pela crise anterior de cada uma. Quando muito, pode-se falar em uma “base econômica” imposta a sangue e que ajudou o embalo nos anos 90, mas o mérito do crescimento chileno atual é muito mais da democracia, que possibilitou investimentos externos mais sólidos e seguros para o país. A ditadura chilena apenas serviu para causar custos humanitários incomensuráveis e pagos a duras penas – Custos estes que o Brasil, em seu equivalente ditatorial, não quis quitar nem o mínimo, e está em perigo de repetir os mesmos erros.

    Abraços!

  • E aí Filipe e Matias, programa interessante sobre o Chile. Não sabia que o nome do país significa CONFINS. Interessante também a geografia do Chile, deserto, montanhas e florestas no sul e extremo sul.

  • poroutroladopodcast

    Episódio sensacional ! Na verdade queria mais, porque a estória do salitre e as diversas guerras de mapuches/araucanos contra forças espanholas talvez sejam origem de muitos conflitos atuais, pois o armistício entre eles gerou alianças que os mapuches respeitaram, ao ponto de lutar contra os revolucionários do século XIX, e os descendentes de mapuches até hoje sofrem esse preconceito no Chile e na Argentina de não serem argentinos nem chilenos.

    Só um comentário: o Virreinato de Nueva España foi o primeiro nome da região do atual sul de Estados Unidos, México, Caribe, inclusive depois chamada Nueva Galicia a parte central do atual México. Os territórios eram denominados com nomes do reino principal assim como a região do norte do Chile é denominado Nueva Extremadura, Nueva Castilla foi o nome anterior ao Virreinato del Perú, etc.

    J Catino

  • Brutal weon!!!
    Muy bueno podcast, es el primer que escucho de ustedes y ya soy un súper fan!
    Un orgullo saber que mi tierra es admirado por muchas personas 😂
    Podían decir que la rivalidad entre los equipos de Santiago/Valparaiso es como la de São Paulo y Santos. Una otra curiosidad es que todo hincha del Colo no escribe la letra “U”, lo cambian por “X”, por ejemplo, mucho, escriben mucho. Y que hecho de menos acá en Brasil todo ese carnaval que las hinchadas hacen en Chile.
    En los partidos de La Roja, nuestros adversarios tienen un respecto único cuando su himno es cantado, todos nosotros nos quedamos en silencio para respetar al himno del país que nos confronta y cuando cantamos con toda la fuerza el nuestro es una cosa inexplicable… Yo lloro todas las veces… Jajajajaja bueno compañeros, un gusto conocerlos en su podcast, sigan haciendo muchos y grácias!

  • RODRIGO DE JESUS QUINTILIANO

    Olá, Filipe e Mathias! Parabéns pelo programa, mantiveram a qualidade de sempre.
    O Xadrez foi me apresentado por um amigo, o Vitor (que é preconceituoso com o Fronteiras por motivos de não gostar de futebol, DENÚNCIA!) e já ouço os dois podcasts faz um tempo. Agora apresentei a um amigo chileno, o Nicolás (torcedor do Santiago Wanderers). Gostou pra caramba, disse que aprendeu coisas sobre o Chile que ele não sabia e ratificou o Mathias sobre o caráter divino do As Italiano. Assinou os podcasts pra acompanhar lá do outro lado da cordilheira. Xadrez Internacional.
    P.s.: sou coxa-branca e estou esperando o Fronteiras sobre o Paraná.

  • Olá queridos Filipe e Matias! Adorei o episódio do Chile! Só fiquei torcendo no final pra um de vocês recomendar algum dos filmes do Patricio Guzmán – o Matias até mencionou o cineasta no meio do programa, pô! hehe
    Eu sou muito muito fã dele, assim como todos os cinéfilos/cineastas que conheço que gostam de documentários. Recomendo especialmente o mais recente, “O Botão de Pérola” (2015), que levou o Urso de Prata de melhor roteiro no 65º Festival de Cinema de Berlim! Eu estava lá, foi muito legal ver um documentário, ainda mais sul-americano, levar o urso de melhor roteiro… Os filmes dele são surreais de bons, como o Matias já deve saber. Como o anterior, “Nostalgia da Luz”, o filme começa com uma reflexão histórico-filosófica-identitária sobre o Chile e os chilenos e evolui para um relato/retrato/documentário histórico pesado sobre os horrores da ditadura Pinochet. A narrativa é muito bem costurada, as imagens são incríveis e as questões que o cineasta coloca são muito necessárias. Talvez isso entre um pouco na provocação do Filipe – o Chile, desde imediatamente após o fim da era Pinochet, fala, discute, debate, filma, reflete sobre os horrores da ditadura. Faltou isso, né, Brasil? Tese minha (literalmente, de mestrado): o “Tropa de Elite” (re)começou esse debate em 2007. Fica a provocação. Beijo, obrigada de novo e sempre!

  • Olá, caro Matias e Caro Filipe. Gostaria de deixar aqui mais uma indicação de livro: ‘O Fantasista’ de Hernán Rivera Letelier, tem tudo a ver com o comentário que vocês fizeram sobre times de futebol que acabam devido ao fechamento de minas. Segue a sinopse: “Um inusitado time de futebol, formado por moradores de Coya Sur, uma das comunidades que sobrevivem da extração de salitre no deserto chileno do Atacama, se prepara para a partida de suas vidas, a última antes do fechamento da mina – e do desaparecimento da localidade -, contra a equipe do acampamento vizinho, Maria Elena, seu eterno algoz. Só um milagre poderia livrá-los da derrota. E o milagre tem carne, osso, nome e alcunha: Expedito González, o ‘fantasista do balão’. O único capaz de salvar Coya Sur da humilhação e garantir honra ao último suspiro da comunidade com sua incrível destreza fazendo malabarismos com a bola”.

  • Bruno Leonardo Amorim

    Olá Filipe e Matias! Sou de Maceió/AL e esse é meu primeiro comentário, então vou acabar falando de um monte de coisas aleatórias. Para começar, conheci o podcast de forma indireta por conta do meu amigo Marcel, que me apresentou o Nerdologia e após praticamente zerar o canal em um mês e meio, no Episódio sobre o Japão, por conta do meu lado otaku, decidi começar a ouvir também o Fronteiras Invisíveis e adorei! A partir disso, comecei a ouvir os programas mais pela Deezer, por ser mais conveniente, mas tive que voltar aqui para poder ouvir os programas mais antigos já que nem a pau a Deezer consegue carrega-los, e aproveitei para comentar.
    Considero todo o trabalho de vocês nos podcasts (tirem as crianças da sala) incrível pra c*ralho. O modo que os assuntos são abordados de maneira lúcida e bem humorada, o que faz com que eu nunca me canse de ouvir, mesmo que eu decida repetir algum episódio anterior, o que faz do Fronteiras e do Xadrez Verbal o fator que me encoraja na decisão de cursar História. Demorei 25 anos para perceber o quanto eu gosto de História e mais dois anos para decidir fazer disso uma formação acadêmica, mas conhecimento nunca é demais.
    Quero agradecer ao Filipe por ter citado como dica cultural o documentário Futebol nos Tempos do Condor. Na época em que ainda tinha TV a cabo em minha casa e o documentário foi lançado na ESPN, eu assisti todos os lançamentos e todas as reprises. Porém, comentando sobre programas mais antigos, não posso deixar de acusar o Filipe de hipocrisia, já que, no episódio da Islândia, foi categórico em dizer que a Björk não seria dica cultural porque todo mundo conhece a Björk, mas, no episódio da Austrália, acusou o Matias de de ter vetado o AC/DC como música de encerramento, e mesmo Men at Work não sendo tão desconhecido, creio eu que AC/DC seja mais famoso.
    No fim, fico no aguardo de um Fronteira sobre esse imenso canavial chamado Alagoas, já que há rumores que a bandeira deste estado não foi inspirado nos ideais da Revolução Francesa, mas na “divisão” do estado entre CSA e CRB.
    Agradeço muito o trabalho de vocês.

  • Sérgio Luiz Polydoro

    Boa tarde, Matias e Filipe.
    Como sempre um programa muito bom. Mas senti falta de um maior aprofundamento em relação ao período do Golpe Militar. Estive com minha família recentemente em Santiago e visitamos o Estádio Nacional; vimos os locais onde os prisioneiros políticos foram mantidos, as paredes dos vestiários usados como paredão. Ficamos sabendo sobre o jogo contra a URSS que não ocorreu e observamos as arquibancadas fechadas ao público em memória das vítimas que lá ficaram encarceradas. Tanta maldade praticada naqueles dias. Estamos em tempos difíceis, mas não relembrar os erros do passado facilita sua repetiçao.
    Um grande abraço a vocês vê a toda equipe.

  • Quero deixar uma informação que não é sobre o Chile, mas envolve futebol e política.
    O pai de Vincent Kompany, zagueiro e capitão do Manchester City, Pierre Kompany tornou-se o primeiro negro da história a ser eleito na Bélgica, a cidade é Ganshoren.

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