Fronteiras Invisíveis do Futebol #54 – Iugoslávia

O seu podcast de História está de volta, viajando até a Iugoslávia. Matias Pinto e Filipe Figueiredo explicam as ideias e os projetos pan-eslavos que levaram à criação da Iugoslávia, um lar nacional para os povos eslavos do sul: eslovenos, croatas, bósnios, sérvios, montenegrinos e macedônios.

Essa é uma base histórica para passarmos por outros paíse00s, como a Sérvia e a Croácia (lembrando que já fizemos um programa sobre a Bósnia). Vamos da formação do Reino da Iugoslávia, passamos pela República Federal Socialista da Iugoslávia, governada por Josep Tito, até sua dissolução. E, claro, mostramos o papel do esporte nessa trajetória. Dê play nessa grande História!

Referências no programa

Série documental The Death of Yugoslavia

Livro Tito’s Partisans 1941-45, de Velimir Vuksic

Livro Yugoslavia as History: Twice There Was a Country, de John R. Lampe

Filme Underground – Mentiras de Guerra

Música Sa Ovcara i Kablara

Ouça o podcast aqui ou baixe o programa.

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Filipe Figueiredo, é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.


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16 Comentários

  • Danilo Albuquerque

    Filipe, sei que você não se importa, mas gostaria de declarar que voltei a ouvir o podcast devido a sua participação no Bibotalk sobre Jerusalém. Abraço.

  • Fico muito feliz de ver o tema que mais me interesso sendo tema do Fronteiras, aliás, por coincidência hoje mesmo recebi a camisa da Iugoslávia que comprei nas internets… Haha

    Um adendo que gostaria de fazer: em 1980, num importante jogo entre Hajduk e Estrela, a partida é interrompida no 1 a 1 pelo anúncio da morte de Tito. Como consequência se tem cenas de comoção de torcedores e jogadores no estádio. Creio que esse fato acaba mostrando muito sobre o carisma e a importância de Tito, além de ter o futebol como um ator importante.

    O vídeo: https://youtu.be/gyG7CzJbFHI

  • Três comentários sobre mais um brilhante episódio do Fronteiras.

    1- Dica cultural: Filme MONTEVIDEO. É um filme sérvio, acho que de 2010, sobre a campanha da seleção da Iugoslávia na copa de 1930, com especial destaque para o fato de eles terem vencido o Brasil. É um filme muito popular na Sérvia (meio que um Tropa de Elite deles), e quando um sérvio encontra um brasileiro em Belgrado, esse filme surge na conversa nos primeiros 5 minutos.

    2- As empresas estatais e as forças armadas iugoslavas, nos tempos de Tito, estimulavam que pessoas de uma nacionalidade fosse servir / trabalhar em outras partes da Iugosláva. Assim, jovens eslovenos iam trabalhar em Montenegro, jovens croatas iam servir o exército na Bósnia e etc. Por causa disso, e de certa maneira propositadamente e estimulado pelo próprio Tito, temos uma geração hoje entre 30-40 anos de idade, filhos de casamentos internacionais dentro da própria Iugoslávia, já que jovens vivendo em outra parte do país tinham uma chance maior de se envolver e casar com alguém de nacionalidade diferente da sua. Isso era parte do sonho do Tito de um dia, quando perguntada a nacionalidade, as pessoas responderiam simplesmente “iugoslavo”.

    3- Reza a lenda, que o Tito era um líder muito enérgico e com uma atitude muito firme. E que era comum, ainda nos tempos de líder partisano, ele passar diante de seus “soldados” dando ordens e gritando “VOCE! ALI/AQUILO!”, que em Sérvio traduziria-se por “TI! TO!”e daí o apelido do nosso personagem. Reza a lenda que se conta nos tours de Belgrado.

    Abs e parabéns pelo episódio.

  • Meus companheiros de longas viagens. só tenho que agradecer esse podcast maravilhoso.

    Um combinado pernambucano composto pelo meu Sport e o Santinha fizeram um amistoso em Recife contra a seleção da Iugoslávia, uma semana antes da Copa de 50 na Ilha do Retiro. Os Eslavos do Sul meteram um singelo 5×2 de virada.
    Os jornais recifenses da época estamparam: “Perdemos para uma equipe de mestres”.

    Data do jogo: 9 de Julho de 1950.

    Formidável episódio, amigos.

    Um forte abraço do Recife.

  • Joao Gabriel Veras Bezerra

    Tenho ouvido vários podcasts do Fronteiras, mas é a primeira vez que comento. O programa está espetacular, como sempre. Sobre a bandeira da Croácia que o Vlade Divac arranca da mão do torcedor na final do mundial de basquete de 90, não encontrei informação sobre ser da Ustashe (a bandeira que vi era uma bandeira da Croácia, com um “U” no canto superior esquerdo). Queria encontrar essa bandeira.
    Uma dica cultural pertinente (talvez entre no programa da Eslovênia) é a banda Laibach, de Ljubliana, mas eles cantam muito em alemão e inglês.

  • Guilherme Norte MIneiro

    fiquei feliz por saber que tinha uma comunidade de mineiros que foram para o kosovo ajudar nas lutas pela independência… rsrsrs…
    achei muito interessante a forma da economia socialista in natura da iugoslavia… o cooperativismo pode ajudar muito um país como o nosso a se desenvolver…

  • Olá meus queridos! sinto que posso chama-los assim pois vocês me fazem companhia há mais de um ano, quando conheci o xadrez verbal e o fronteiras há mais ou menos 6 meses. Nunca comentei, mas este episódio sobre a Iugoslávia me motivou. Meu marido tem descendência Croata por parte de pai e gostei muito de ouvir este episódio, embora precise ouvir novamente mais umas 5 vezes pra entender todas essas mudanças de fronteiras, regimes políticos, guerras, etc.. Sou farmacêutica, mas adoro história, por isso não perco nenhum episódio (não deu ainda pra fazer maratona, mas pretendo). Quanto ao tempo de duração dos episódios: quanto mais longo melhor! Geralmente ouço dirigindo pro trabalho , podem falar quanto quiserem.

  • Daniel Medeiros Almeida, MD

    Cuidado com o caneco!

    Interessante a explicacao do significado de caneco na giria futebolistica. O problema é que no “dialeto” cearês, “caneco” tambem pode ser uma parte muito sensivel do corpo humano. De forma que, se voce ouvir alguem mandando o juiz “tomar no caneco”, a pessoa nao estaria necessariamente convidando o arbitro pra tomar um chope… Levar o caneco é sempre bom, mas “levar no caneco”… depende.

    Abracos

  • Ester dos Santos

    Na minha adolescência eu li O Diário de Zlata (https://www.amazon.com.br/Di%C3%A1rio-Zlata-Filipovic/dp/8571643849?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=1NK5PUIXGWWST&keywords=o+di%C3%A1rio+de+zlata&qid=1525740507&sprefix=o+di%C3%A1rio+de+zla%2Cstripbooks%2C471&sr=1-1-fkmrnull&ref=sr_1_fkmrnull_1), os registros reais de uma menina que morava em Saravejo em 1992 quando eclodiu a Guerra da Bósnia. Sei que o programa não é sobre a Bósnia, mas esse livro vale muito a pena, lembra muito o diário de Anne Frank, com a diferença, sem querer dar spoiler, que Zlata sobreviveu, refugiou-se em Paris e hoje viaja o mundo divulgando sua história.

  • Tenho uma pergunta, não exatamente sobre a Iugoslávia, mas já que o tema envolve os povos eslavos, tenho uma pergunta sobre os germânicos:
    Seriam os escandinavos germânicos, assim como alemães, austríacos, neerlandeses e etc?

  • Como a grandessíssima maioria dos podcasts da Casa, excelente! Participei de um comitê histórico sobre a Guerra da Bósnia durante o 11º MINIONU em 2010 e desde então, sigo interessado na geopolítica da península. Gostaria de sugerir aos queridos anfitriões que utilizem a denominação em Português ao grupo eslavo, muçulmano, de expressão servo-croata, diversas vezes citado na apresentação. O termo servo-croata “bošnjak” é traduzido há bastante tempo como “bosníaco” em português. Cito o célebre livro do diplomata José Augusto Lindgren Alves, “Os Novos Bálcãs”. (). Sejamos bairristas com a nossa ditosa língua portuguesa! (OBS: Sim, fui clubista!).

    DENOMINAÇÃO EM OUTROS IDIOMAS
    “Bosniak” em alemão, dinamarquês, inglês, neerlandês e sueco.
    “Bosníac” em catalão.
    “Bosníaco” em espanhol e português.
    “Bosniaque” em francês.
    “Bosgnacco” em italiano.
    “Bosnjak” em norueguês.

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