Xadrez Verbal Podcast #268 – 76ª AGNU e eleições pelo mundo

É época de abertura de Assembleia Geral da ONU! Como sempre, recebemos o professor Guilherme Casarões para analisar o discurso brasileiro na abertura, e também comentamos outros discursos, como o de Joe Biden. Damos uma volta nas eleições pelo mundo, como Canadá e Alemanha. Além disso tudo, giramos pelo mundo, a semana na História, Economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais fechando mais uma edição da sua revista de política internacional em formato podcastal!

Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.

Dicas do Sétimo Selo e links

Livro Eu não aguento mais não aguentar mais, de Anne Helen Petersen

Filme Julgamento em Nuremberg (1961)

Filme A noite em que o sol brilhou (Watermelon Man)

Livro O Brasil nas nações unidas (1946-2006), de Luiz Felipe de Seixas Corrêa

Repertório #09 – Marina Amaral

Podcast Estudos Medievais #15 – A História pública, com Filipe Figueiredo

Filme Hotel Ruanda

Documentário I am Samuel

Coluna na Gazeta do Povo Biden falou para a China, mesmo que sem nomeá-la

Matéria A ex-doméstica brasileira que acaba de assumir cargo sênior no governo dos EUA

Site da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas

Nerdologia História A crise de 2008 e seus impactos na sociedade dos EUA

Filme Quebrando a banca

Canal Eu vi o mundo, com Guilherme Casarões e Dawisson Belém-Lopes

Repertório #2.02 – Dawisson Belém Lopes

Projeto Observatório da Extrema Direita

Financiamento coletivo Help Amazonian Community protect their native bees

Música de encerramento Ready or not, com Fugees

Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify

Canal do Xadrez Verbal no Telegram

Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal

  • 00:06:30 – Giro de Notícias #01
  • 00:27:45 – Coluna Aberta: Giro eleitoral
  • 01:33:40 – Efemérides: A Semana na História
  • 01:41:50 – Match: Abertura da 76ª AGNU, com Guilherme Casarões
  • 02:05:05 – Xeque: Giro pela 76ª AGNU
  • 03:20:20 – Gambito da Dama: Evergrande
  • 03:35:00 – Giro de Notícias #02
  • 03:53:55 – Peões da Semana
  • 03:55:20 – Sétimo Selo
  • 04:08:20 – Música de encerramento

Ouça o podcast aqui ou baixe o programa (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)

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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se

Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
Como sempre, comentários são bem vindos. Leitor, não esqueça de visitar o canal do XadrezVerbal no Youtube e se inscrever.

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19 Comentários

  • Diogo Maia de Carvalho

    Olá pessoal! Do Melvin Van Peebles eu recomendo um clássico do blaxploitation: Sweet Sweetback’s Baadasssss Song, que segue mais a linha do Shaft e outras obras do gênero.

    Abraços de BH.

    • É de fato um excelente filme, recomendo também o docudrama dirigido e estrelado pelo filho dele, Mario Van Peebles, chamado Baadasssss!, que conta a história da produção do filme.

  • Jaime Fassin Junior, biologo de Londres

    Grande Mathias e Filipe. Excelente programa, como sempre. Só dando um pitaco à parte em que e cabe. Mathias está certinho em falar em “ninhada” pra crocodilos e jacarés. E as diferenças fisicas entre eles é que o Jacarés e Aligators tem o fucinho largo (forma de pá) e os dentes no geral não ficam expostos. Os crocodilos, por sua vez tem a cabeça e o fucinho alongado ( forma de espatula de pedreiro) e os dentes ficam mais expostos. Grandes abraços das terra bretans.

  • Opa, mais uma vez por aqui, quero falar que foi mais um sensacional episódio! E quero agradecer porque ouvir o Xadrez Verbal me ajudou a responder várias perguntas sobre atualidades, de um concurso que prestei domingo passado! Só tenho gratidão pela fita mano! 😜

  • Olá meninos, excelente episódio como sempre. Ninguém me perguntou, mas vou dar meus pitacos in loco sobre as eleições Alemãs pois estou pilhado agora que saíram os primeiros resultados parciais. Desculpe ser o palestrinha.
    O clima antes das eleições era de uma tensão entre continuidade e mudança. Continuidade pois o país é naturalmente conservador (quase 40% do eleitorado tem idade acima dos 60 anos), e o maior sucesso da Merkel foi navegar muitas crises sem grandes instabilidades interna. Mudança pois a sensação é de que os 16 anos foram de calma antes da tempestade, com diversas crises se avizinhando. As enchentes há poucos meses fizeram até os conservadores colocarem o clima como prioridade, e a pandemia mostrou como o país precisa de diversas reformas (estrutura digital capenga, perigo de partes da população serem mal cobertas pela rede de proteção social, falta de mão de obra na área de saúde/cuidados). A sensação é de que a saída da Merkel era a oportunidade perfeita para lidar com isso e tocar adiante o que precisa ser feito.
    Resultados:
    SPD: o cenário acima foi perfeito para o SPD com o Scholz, que conseguiu se vender como uma possibilidade de mudanças e de continuidade ao mesmo tempo. A SPD teve um resultado muito melhor do que era o esperado há alguns meses, e vai tentar usar isso como mandato para capitanear um governo.
    CDU: grande queda, mas vai vender o quase empate como vitória, já que a maior surpresa pré-eleições era a da inerente perda do governo.
    Verdes: talvez os maiores perdedores, apesar de ganharem muitos assentos, pois não conseguiram capitalizar no sentimento de reforma no qual o maior tema era justamente o clima, ponto forte deles. Não esquecer que eles lançaram uma candidata a chanceler no meio de uma grande onda de entusiasmo nas pesquisas, o que indica que tinham ambições muito maiores. Aqui, tradicionalmente, só SPD e CDU apresentam seus candidatos como candidatos à chancelaria.
    FDP: bom resultado, se estabilizaram na parte de cima da tabela duas temporadas depois do rebaixamento. Serão os prováveis fieis da balança. Tiraram um coelho da cartola em conseguir vender uma proposta de reforma ambiental por meio de incentivos de mercado, não de governo, e com isso atraíram parte do eleitorado jovem para o qual esse era o principal tema. Vai saber como alguém acredita nisso.
    AFD: também estáveis, o que é péssimo pra qualquer pessoa que preze pela democracia. Demonstraram que tem um piso relativamente alto mesmo numa eleição na qual as principais pautas não lhe diziam muito respeito (sem crise de imigração no momento, sem ânimo para discutir um rompimento com a união europeia agora que o Brexit parece estar começando a cobrar a conta). Isso é um perigo, pois eles são oportunistas e podem se beneficiar numa próxima eleição no qual o discurso deles soe mais premente, especialmente se os próximos quatro anos não derem uma sensação de mudança.
    Linke: Perdedores, quase esbarrando na cláusula de barreira. Prejudicados pela sensação de que uma coligação com SPD e verdes era possível, na qual eles eram (talvez com motivo) vistos como os intransigentes, enquanto o SPD e verdes se venderam como pragmáticos.
    Agora é pegapacapá, já que aqui os vencedores não tem o privilégio de poder tentar uma coligação antes, e os resultados permitem a tanto a SPD quanto a CDU se colocarem como candidatas a tocar as negociações em paralelo. Como uma coligação tricolor é quase certa pela primeira vez na história, as negociações prometem ser complicadas, mas o desgaste da demora em 2017 e esse possível clima de corrida pode fazer as coisas andarem mais rápidas.
    As principais candidatas são Jamaica (CDU+verdes+FDP) e sinal de trânsito (Ampel, SPD+verdes+DFDP). A Grande coalizão (Groko, CDU+SPD) ou Quênia (+ verdes) é vista como muito improvável, já que muito da perda da hegemonia de SPD e CDU é creditada aos últimos oito anos de coalizão, nos quais os partidos tiveram dificuldade de se vender como alternativas uns aos outros. A SPD quase se ferrou com isso ao aceitar entrar na Groko em 2017 (teve as piores intenções de voto em seguida e muita briga interna no partido), e entrar em coligação com a CDU de novo seria visto como uma grande traição ao eleitorado.
    A vitória da SPD, mesmo que anunciada no último mês, é a grande surpresa da eleição. A Merkel continua sendo muito popular e o país é essencialmente conservador, o que só mostra o quanto Laschet foi um candidato ineficaz. Até há pouco todos esperavam uma vitória da CDU, e a estratégia da SPD era de tentar dar um chapéu na CDU com uma Ampel num cenário em que a CDU vencesse as eleições e tivesse dificuldades de conciliar os verdes com a FDP. Agora a SPD vai ter que saber não forçar a mão com sua pequena vantagem, já que a CDU está na posição de poder dar o chapéu. A queda da esquerda complica um pouco a situação, já que uma coalizão vermelho-vermelho-verde não é mais possível, e diminui as opções de negociação da SPD. SPD e verdes sinalizaram muita proximidade antes das eleições, mas sem os FDP eles não vão poder governar. A FDP também não pode se dar ao luxo de melar uma coalizão de novo após acabar com a Jamaica em 2017, para não perder credibilidade e por terem praticamente prometido que fariam de tudo para participar do governo dessa vez. Então acho que vai depender do que acontecer antes: ou SPD e verdes convencem a FDP a entrar na Ampel ou a CDU convence os verdes a entrar na Jamaica. Com o resultado um pouco decepcionante dos Verdes essa última opção é plausível, já que os Verdes não estejam em grande posição de negociar um plano ambicioso para lidar com o clima (e todos nos ferramos). Alternativamente, a SPD tem que ficar esperta para não forçar demais a FDP, e não se iludir com a falsa sensação de força da vitória apertada. Todos sabem que o Lindner, o líder dos FDP, quer ser ministro das finanças, e que a FDP é contra qualquer aumento de impostos (mesmo de ricos e corporações). Vai caber a SPD e Verdes ceder o suficiente para a FDP se vender como o partido responsável por manter o pé no chão num governo mais progressista. No final, não sei porque ninguém aqui acredita muito num governo de minoria, acho que pela falta de tradição mesmo.

  • Excelente programa, como de costume. Só queria dizer que, enquanto concurseiro, gostaria de dizer uns impropérios para o imperador chinês, mas espero que, concursado, possa agradecer fervorosamente. Enfim, abraços e obrigado por mais um episódio com bastante informação e descontração.

  • Gente, muito obrigado pelos esclarecimentos sobre a política alemã. Estou me mudando pra Berlim mês que vem e ajudou bastante a entender o contexto. Espero que o rolo com os aluguéis não gere uma crise como na Suécia, apenas que baixem os valores e que assim possamos pagar um valor justo.

    PS: 36-7=29, não 19 hehe

    Bjs e abraços!

  • Bernardo, de Berlim

    Oi Filipe e Matias,
    Ainda não terminei de ouvir o programa, mas já comento aqui sobre as eleições na Alemanha/plebiscito em Berlim.
    Sobre o nome da empresa, Deutsche Wohnen. O “h” de Wohnen é mudo.

    Pelo que ouvi, essa empresa tem tantos aptos em Berlim pq eles os compraram justamente do governo, pois era aptos que pertenciam ao governo da Alemanha oriental. Agora é evidente a besteira que fizeram.

    No domingo eu estava assistindo um debate pós eleitoral entre os presidentes dos partidos e fizeram a pergunta sobre o plebiscito. Como esperado, o SPD, a CDU e outros criticaram muito sobre a expropiação. Qdo fizeram a pergunta pra presidente da Die Linke, ela deu uma resposta ótima: que não sabe o pq da polêmica. Qdo é para expropiar para construir uma Autobahn não há nenhuma polêmica. Pq essa agora? É o mesmo princípio.
    O cara da CDU não gostou da resposta.

  • Parabéns por mais esse programa, caros. Filipe, não sei se a audiência foi grande (mas acredito que sim, até porque você já virou verbete na Wikipedia, rsrs), mas eu queria reforçar aqui a minha indicação da sua participação no podcast sobre história pública, do Laboratório de Estudos Medievais da USP. Além das dicas historiográficas, de pesquisa e de produção de conteúdo para vulgarização do conhecimento (até porque como estudante conheço um pouco da vida acadêmica da FFLCH e sei o quanto o academicismo torna muita coisa interessante hermética para o grande público), acabou sendo o empurrão que eu precisava para começar meu podcast!

  • Eu tenho algumas breves considerações sobre a parte das eleições canadenses:

    Além dos motivos mencionados para a derrota do Trudeau, eu acho importante mencionar o fato de que a primeira pergunta do debate em inglês ao líder do bloc québecois também o atrapalhou na sua busca pela maioria. A pergunta dela, sobre as leis 21(laicidade) e 96(promoção e defesa da língua francesa no Québec), caiu muito mal no Québec(foi manchete por dias, até). Isso aí acabou reforçando a campanha do bloc québecois, que estava meio fraquinha, e atrapalhou tanto os liberais quanto o NPD no Québec. E, para obter uma maioria, ganhar bastante assentos no Québec é essencial, já que o oeste canadense é um bastião conservador(AB,MB,SK).

    Sobre o bloc québecois: acho difícil chamá-lo, atualmente, de um partido mais a esquerda(mesmo que algumas de suas posições econômicas ainda sejam). A ressurgência do bloc québecois em 2019 e a manutenção de sua força está muito ligada ao fato de que eles se colaram demais ao partido que governa o Québec atualmente. E o PM do Québec é de direita e nacionalista, além de ter posições anti-imigração. Antes que eu me esqueça: o bloc québecois, apesar de ter sido criado com um objetivo de obter a independência do Québec, atualmente eles estão mais para nacionalistas québecois.

    Só para fechar: não vejo o Trudeau fazendo uma coalizão, não é algo tradicional no Canadá.(Acho que nunca rolou uma por aqui).

  • Ótimo episódio como sempre!!

    Muito obrigado pelo conteúdo!!

  • gutocastilho@yahoo.com.br

    Bom dia amigos

    Ainda estou ouvindo o episódio, mas fiquei interessado no artigo que o Filipe escreveu sobre as origens do Putin, mas não o encontrei nos sistemas de busca. Achei que pudesse estar linkado aqui, mas não. Tem como disponibilizar o link para acesso?

    Abraços

  • Vinícius Pascotto Gastaldo

    Realmente o Boris Johnson é doidão por falar da Miss Piggy na ONU, mas sou obrigado a acrescentar que o clima teria sido muito mais constrangedor se tivesse sido o David Cameron. Ou seja, só fala de porco na ONU quem não tem telhado de vidro.

  • Obrigado Filipe e Mathias, excelente episódio como sempre!!

    Um pequeno pitaco acerca do Boris Johnson… Em seu discurso na ONU, muito provavelmente o primeiro ministro comentou o sentido de uma passagem de Sófocles porque ele é formado em estudos clássicos pela Universidade de Oxford, e não porque possui alguma ascendência grega como aventou o Mathias (ainda que uma coisa não exclua a outra).
    Ahhh e só uma pequena correção: o Filipe mencionou que Sófocles foi um filósofo, mas na verdade ele foi um poeta tragediógrafo.

    Novamente muito obrigado pelo ótimo conteúdo,
    Abraço.

  • Jaime Fassin Junior, biologo de Londres

    Grande Mathias e Filipe. Estou aqui de novo pra comentar sobre a crise do gas natural aqui na Inglaterra. Na verdade isso acabou gerando um problema maior, com uma entrevista dado por um dos ministros, falando sobre o risco do desabastecimento de combustíveis, devido a falta de caminhoneiros aqui no Uk, pós Brexit. De Sexta-feira ( 24/09/21) pra ca o pais vem enfrentando uma esteria em massa, que resultou em filas Kilométrica (sem hiperbole) nos postos, chegando ao cumulo de pessoas comprarem garafa d’agua na venda do posto e jogar agua fora pra encher a garrafa ou o caso do senhorzinho que tirou suas Wellys (galochas de borracha) e encheu-as de diesel. Esse pais está como o nosso primeiro ministro, de Caco o sapo à filósofos gregos. Grande abc e continuem com esse excelente trabalho

  • Só pra ser preciosista, Filipe pediu desculpas por falar das Libras, mas é da Libras que ele falava, já que é a Língua Brasileira de Sinais, no singular.
    E agora tenho direito a essa chatice porque concluí uma segunda licenciatura em Letras kkk

  • Mais um excelente episódio que me fez companhia nos dias que passei internado no hospital. Muito obrigado pela companhia!!!

  • Excelente episódio como de costume do Xadrez. Mas vim aqui falar somente duas coisinhas, eu tinha um pé atrás com o fronteiras invisíveis, e agora to “maratonando” eles durante o trabalho (exceto Japão2 e Equador que n tocou no player da Central3); e o segundo recadinho é… a Epic está dando de graça o “Europa Universalis IV”, quando vi esse joguinho entrando na lista deles logo lembrei desse podcast sensacional.
    (durante a semana que não teve Xadrez Verbal eu quase tive uma crise de abstinência informativa)

  • David Onezio Moraes

    Boas pessoal. Filipe e Matias vocês não tiveram o espirito esportivo da Globo News e não meteram um: coalizão Flamengo. Pra coalizão entre SPD e CDU. Perderam a piada.

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