Xadrez Verbal Podcast #202 – Brexit, Amazônia e Argentina

Mais uma edição do seu podcast semanal de política internacional! Giramos pelo G7 e pela Europa, onde Giuseppe Conte voltou a ser o premiê italiano, com a formação de uma coalizão entre o 5 Estrelas e o Partido Democrático. Falamos do que foi debatido no G7, de notícias dos países integrantes e, principalmente, a polêmica e autoritária decisão de Boris Johnson de suspender o Parlamento britânico por cinco semanas durante as negociações do Brexit. Giramos pela América Latina para falar novamente da Amazônia e da crise de relações entre Brasil e França, que sobrou até para a caneta. Também vamos até a Argentina, onde o governo declarou moratória de sua dívida com o Fundo Monetário Internacional. Voltamos à Itaipu, passamos por Uruguai, Colômbia e México. Além disso tudo, nós giramos pelo mundo, a semana na História, economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais fecham mais um podcast do Xadrez Verbal!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Site da Editora Contexto
Monólogo Sísifo
Série Battlefield
Livro Marquês do Pombal: paradoxo do Iluminismo, de Kenneth Maxwell
Documentário Arquitetura da Destruição
Livro A Segunda Guerra Mundial, de Anthny Beevor
XVI Conferência Internacional de Segurança Internacional do Forte de Copacabana
Coluna A ultrajante decisão de Boris Johnson e seus cálculos
Xeque sobre a Amazônia, do Xadrez Verbal #201
Matéria Vídeo mostra conversa vazada de Macron, Merkel e Johnson sobre Bolsonaro
Entrevista É estranho ver 300 ONGs na Amazônia e nenhuma no Nordeste, diz embaixador na França, por Lucas Neves
Matéria Bolsonaro e o êxito do projeto de política ambiental que defendeu por anos no Congresso, por Lúcio de Castro
Matéria Incêndios: A África arde mais do que a Amazônia, por José Naranjo
Matéria Brazil officials failed to act after warning of ‘fire day’ in Amazon, prosecutors say
Matéria Argentina declara moratória e que renegocias parte da dívida, por Sylvia Colombo
Matéria Brazil facilitates deportation of its nationals after U.S. pressure, por Lisandra Paraguass
Coluna Ativistas acusam consulado brasileiro de tocar hino fascista, por Jamil Chade
Entrevista com Miguel Carter O Paraguai perdeu US$ 75,4 bilhões por vender energia ao Brasil, por Rodrigo Turrer
Matéria Suplente do PSL falava em nome do governo Bolsonaro, diz assessor paraguaio sobre Itaipu
Nota do Itamaraty sobre a Criação da Comissão Binacional de Contas
Matéria Ex-número 2 das Farc anuncia nova etapa da luta armada na Colômbia
Músicas de encerramento:
- Chiclete com banana, com Jackson do Pandeiro
- Punk, Rock, Hard Core Alto José do Pinho, com Devotos do Ódio
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
Canal do Xadrez Verbal no Telegram
Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal
- 00:03:35 – Giro de Notícias #1
- 00:19:30 – Coluna Aberta: G7 e Brexit
- 01:00:50 – Efemérides: A Semana na História
- 01:08:45 – Match: Amazônia
- 02:02:08 – Xeque: América Latina
- 02:36:25 – Gambito da Dama: Moratória
- 02:46:45 – Giro de Notícias #2
- 02:55:45 – Peões da Semana
- 02:57:55 – Sétimo Selo
- 03:12:40 – Música de Encerramento 1
- 03:15:15 – Música de Encerramento 2
Ouça o podcast aqui ou baixe o programa. (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Olá a todos
Se não me engano mesmo na segunda guerra mundial a maquina de guerra alemã ainda era bastante dependente de cavalos, só a ponta de lança era formada por blindados. Exercito sobre rodas/lagartas mesmo era só o americano.
E o Pirulla vai ficar bravo por chamarem petróleo de suco de dinossauro, na verdade petróleo é alga, placton, essas coisas
Abraços
Vocês precisam assistir ao seriado da BBC: Years and Years.
6 episódios sobre uma “previsão” para os próximos 10 anos na política internacional.
Deu um certo desespero aqui. rs
http://www.adorocinema.com/noticias/series/noticia-148971/
“Os Estados Unidos lançam um míssil na China, a Irlanda do Norte aprofunda os conflitos com a Grã-Bretanha, a Rússia lança uma nova ofensiva contra a Ucrânia, as tensões entre Israel e Palestina se acentuam, a crise de refugiados adquire proporções catastróficas. As pessoas fazem sexos com robôs, usam máscaras de hologramas e sonham em se tornarem “transumanas”, descartando seus corpos para levar uma existência puramente virtual (mas as conversas por Skype ainda têm problemas de conexão). A natureza está desaparecendo – as borboletas, por exemplo, estão extintas. Os discursos de ódio aumentam, e a revolta contra o conhecimento também: cada vez mais pessoas acreditam que a Terra é plana.”
Obrigado pela indicação! Adorei a série.
Eu me pergunto se o Bolsonaro irá questionar os interesses norte-americanos caso o Trump mande alguma ajuda financeira para auxiliar o Brasil na questão da Amazônia.
Gosto muito de vcs e já os ouço a muito tempo, mas de uns tempos para cá, quando se trata de atacar o governo e endeusar a esquerda brasileira vcs se igualam a grande mídia que desesperadamente manipula a informação. Comentei no último podcast sobre ONGs internacionais e nacionais que estavam ateando fogo na Amazonas e ameaçando moradores locais, isso noticiado por um veículo de comunicação pública, e vcs nem citaram, atacando somente os fazendeiros e os vinculando ao presidente. Lamento essa posição parcial e tendenciosa de vcs.
Teu comentário foi respondido tem dias, arcanjo: https://xadrezverbal.com/2019/08/24/xadrez-verbal-podcast-201-amazonia-america-latina-e-europa/#comment-17957
Globo, Uol e Folha? kkk Está de brincadeira né!!! Estou falando de jornalismo imparcial – Jovem Pan
Globo, Uol e Folha? Está de brincadeira né!!! kkkkk Piada pronta vc!!! mas tudo bem. Pessoa com viés político é assim! Fico com a Jovem Pan que é um jornalismo sério e imparcial.
Não, bobinho, as fontes são Reuters, Ministério Público Federal do Pará e Polícia Civil do Pará. Beijinhos do mundo real
Não existe imparcialidade no jornalismo. Jovem Pan imparcial é delírio.
Jovem Pan imparcial HAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Olá Filipe e Matias
É considerado genocídio rever terras indígenas demarcadas?
Sempre dou risada quando o Filipe fala “diversões adultas”. Só existe um filme bom do Rambo, First Blood (1982), estou com o Matias #StopRamboMovies
Abraços, até semana que vêm!!!
Assim como o amigo ouvinte eu sou um primo gêmeo, mas em vez de 2 anos de diferença eu nasci no exato mesmo dia que meu primo 08/01/1993.
Grande abraço e imensos agradecimentos pelos vários anos de informação e entretenimento sou ouvinte do xadrez verbal desde o episódio 5!
Peões do Xadrez Verbal
https://goo.gl/maps/ZXS1HGRDy7VsRpPK8
Já está ficando com muitos pontos (Monte Verde!). Temos até uns locais gringos!
Pra quem quiser compartilhar de onde está ouvindo o Xadrez, marque seu ponto também!
Lembrando que isso é feito pelos ouvintes. Filipe e Mathias nem devem saber que esse mapinha existe! Heheh
Abraços!
Oi Igor, explica aí, por favor como se registrar nesse mapa. Abraço.
Se não me engano é só você buscar o nome da sua cidade e clicar
Por um acaso, a palavra “toxic” no contexto usado pela Coreia do Norte é no sentido de “causar efeitos danosos”. É um sentido diferente de “venenoso”.
Então só traduzir como “tóxico” mesmo!
Abraços!
Não era “toxic”, o termo usado foi “toxin”
Verdade!
Eu vi aqui na Reuters 22/ago que seria “diehard toxin of the U.S. diplomacy”.
Como tem esse “Duro de Matar” na frente, acho que eles foram ainda mais agressivos.
Porque uma tradução mais literal seria algo como “Toxina resistente da diplomacia dos EUA”. Tipo, é uma chaga que não desaparece, uma praga que não morre, um tio do pavê que não vai embora.
Mas na cabeça do falcão Pompeo deve ter sido interpretado como o “Bruce Willis da diplomacia EUA”. E toxina era o que eu iria usar pra explodir aquele hotel pirâmide.
Abraços!
Convidem o Pirula, pois assim teremos um podcast com no mínimo 5 horas de duração.
Endosso!
Até porque o Pirula fez vídeos sobre o assunto no qual ele pesquisa o lado técnico da questão, incluindo as fontes usadas pelos lois lados da história.
Pra quem quiser mais informações, podem conferir o canal dele!
Olá, meus queridos.
Ouvindo o episódio 202 na entrega do prêmio dos peões, me lembrei do antigo prêmio “menino Neymar” que ficou suspenso em razão do caso de acusação de estupro. Na ocasião vocês comentaram que iam suspender o prêmio e algum dia retornar com novo nome.
Assim, minha sugestão para esse prêmio pode ser “troféu passaralho”, baseado na própria apresentação anterior do prêmio que afirmava que um dos motivos para as caneladas dos jornais é a precarização do jornalismo que visa pageviews obtidos, notadamente, com escândalos do menino Neymar, no lugar de focar em um jornalismo de qualidade.
Apesar de ser ouvinte faz algum tempo, não acompanho os comentários do site, então não sei se eventualmente alguém já fez essa sugestão ou se vocês decidiram em não mais dar esse prêmio.
Aproveito para pedir para mandarem um beijo para minha esposa Érika que já venho tentando convencer ela a começar a ouvir o podcast, mas ela alega que o programa é muito grande e ela só consegue ouvir o Filipe por um nerdologia de duração (rs). Me ajudem a converter ela, porquê a recomendação de ouvir em blocos ou escutar enquanto eu lavo a louça não tem funcionado.
Continuem com o excelente trabalho e um grande beijo no osso hióide de vocês.
PS: Borowik se lê o W com de V e o K com som de q
Uma pequena curiosidade: Cavalo Morto é o nome de uma música do Guns N’ Roses, Dead Horse. Música muito boa, inclusive!
Abraços!
Nao entendi ainda pq vcs nao botam o conteudo do fronteiras no youtube. Fica bem melhor pra ouvir. Pode ver isso pra gente, filipe?
Oi gente!
Em relação ao comentário do Matias sobre o hábito de tomar chimarrão (mate) causar câncer, até onde eu sei o problema é usar água muito quente, não que a erva mate sozinha seja cancerígena.
Sou natural de Chapecó (SC), que é muito próxima ao Rio Grande do Sul, e tomamos muito chimarrão lá. Porém, quando eu preparo, sempre deixo a água esquentar demais e minha mãe chamava minha atenção hahahahah (até porque ela não gosta quando fica quente demais, ao contrário de mim).
Grande abraço!
É isso mesmo. O problema é o hábito de se tomar bebidas quentes. Tanto que Japão e alguns outros países asiático também tem problemas mais sérios por causa do chá quente.
Mas antes de se desesperar e cortar o cafezinho:
<>
https://www.inca.gov.br/noticias/bebidas-muito-quentes-podem-causar-cancer-esofago
O vice-diretor do INCA disse que não é necessário que as pessoas deixem de beber chá, chimarrão ou café. Basta esperar alguns minutos para que a temperatura caia, preferencialmente, para 55 graus, ou, pelo menos, 60 graus. “O ideal é que após a fervura, o recipiente com o liquido quente seja colocado sobre uma superfície fria por cerca de cinco minutos para só então ser consumido”, ensina. Quanto menor o volume de líquido e a temperatura ambiente, menor será o tempo de espera.
Sou um ouvinte recente, mas já ouço os episódios novos avidamente enquanto construo maravilhas arquitetônicas…no Minecraft, é claro!
Espero que vocês tenham muitos outros novos ouvintes jovens e um grande abraço para o Filipe e o Mathias.
O podcast da plimpim nunca será tão bom quanto ao podcast XV, política internacional com contexto histórico só com os 2 historiadores – Matias e Filipe- que ainda falam de futebol e política de forma brilhante.
A música combo no final do programa com o Jackson do Pandeiro e Punk fechou com chave de ouro o episódio ❤ ❤
Olá Felipe e Matias,
Nem preciso dizer que o programa foi ótimo como sempre, porque a qualidade aqui é sempre super premium, então só queria deixar minha correção: petróleo é feito de restos de micro-organismos marinhos, principalmente plâncton, e não de restos de dinossauro como mencionado. Se você falar pra um geólogo que rocha é pedra ele não gosta, e se falar isso então, aí pediu briga!
Lembrem-se, cada vez que se diz isso, um filhote de dinossauro morre.
Abraços!
Caso ainda haja o falecido quadro Menino Neymar (pessoalmente acho que deveria voltar com esse nome inclusive porque faz uma ótima alusão), quero mostrar o artigo maravilhoso do G1 sobre as eleições alemãs, um apanhado dos principais partidos e O herdeirO da Merkel, O AKK.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/09/01/aliados-de-merkel-contem-avanco-da-extrema-direita-em-eleicoes-regionais-na-alemanha.ghtml
Olá, não ouvi o último podcast completo, e não sei se já comentaram em algum anterior, mas uma dica cultural de um filme com uma História riquíssima é o novo filme do Tarantino (Era uma vez em Hollywood), merecia uma análise dos nobres historiadores do programa sobre os acontecimentos e o momento sócio-cultural-geográfico da época.
Caso a dolarização da economia argentina pareça tão interessante para outro ouvinte como pareceu para mim, deixo um breve texto meu, lá do portal Deviante, sobre o conceito de moeda. Embora ele não fale do caso argentino, ficam postos alguns motivos que podem levar um país soberano e de economia independente a utilizar moedas de outros países, ou criar novas para si.
https://www.deviante.com.br/noticias/um-panorama-sobre-a-moeda/
Somente esclarecendo: a relação do chá mate e câncer de esôfago vem da temperatura quente do chá e não do mate em si. Caso não tomado em temperatura extremamente quente, pode ser bebido com toda segurança.
Abraço de Miami, onde estou torcendo para não ser pego pelo Furacão Dorian.
Geralmente ouço podcasts com 1,6x de velocidade, o que deixa mais rápido para ouvir. E preciso dizer que o Matias falando “Para para para para para para” a lá João Cleber (às 1h18m) nesta velocidade é a melhor imitação de peru que existe!
Depois da notícia sobre o Iêmen e a explicação sobre o embate de Emirados Árabes e Arábia Saudita na região do que era o Iêmen do Sul, investi metade da hora de almoço numa rápida pesquisa nas exportações brasileira para tirar a dúvida do quanto nosso pacífico país está metido nisso. Não falam por aí que o Brasil é um dos maiores exportadores de armas do mundo?
Pois bem, consultando as bases de dados do Comex Stat no site do MDIC, e com uns minutinhos consultando códigos em uma tabela ou outra, rapidamente descobrimos que o Brasil exportou, em 2019, 200 TON de munições (código iniciado por 9306, deve ter aí desde balas até bombas) aos Emirados (país 244), no valor de US$ 3,6 milhões. Já para a Arábia Saudita (país 53) foram 3.360 TON (!) no valor de US$ 36,4 milhões. Que exemplo de pragmatismo de comércio internacional! O ápice da curiosidade é uma exportação em abril de 40 TON para os Emirados feita em abril que saiu de Curitiba (Co_URF 0917900) por uma via de transporte chamada meios próprios (cód 9). Como Curitiba não tem mar mas tem aeroporto, pesquisando no google por “United Arab Air Force in Curitiba” encontramos belíssimas imagens de nada mais nada menos que um C-17 (!!!) dos Emirados fotografado no aeroporto de Curitiba em 16 de abril. Olha a República de Curitiba aí interferindo nos destinos do Iêmen do Sul …
Sem sombra de dúvidas um dos melhores podcasts de toda a podosfera, que este programa se perpetue por muito tempo com a duração minima de 3 horas, estes são os votos do meu BullTerrier ( Bruce ). Pois ouço o programa enquanto faço caminhada com ele todo os dias as 06:00.
Brincadeiras a parte o programa é maravilhoso e que continuem nessa pegada, e quero deixar ainda mais notório para o Gambito da Dama, era o que faltava de fato.
Elito Parra
Tenho que vir aqui defender o exército polonês, é verdade que grande parte dele eram unidades de combate montadas a cavalo, mas eles usavam técnicas modernas pra época, ou seja eles não faziam cargas contra o inimigo como na epoca napoleônica, eles lutavam a pé e usavam os cavalos para posicionamento, reconhecimento e para levar artilharia anti-tanque e é bom lembrar que eles, tiveram vitórias contra tropas de infantaria nazista, mesmo a batalha que foi mais usada na propaganda alemã em que eles perderam para os tanques antes tinham conseguido com sucesso debelar as unidades à pe.
Gostava mais do Conte quando ele era um bundão raiz, pois sempre caiu na gargalhada quando o Filipe o menciona kkkkk
Abraço
Igor Cabral
Santa Cruz do Capibaribe – PE
O matias disse que a Indonésia é o terceiro país mais populoso do mundo, mas na verdade é o quarto. O terceiro são os Estados Unidos.
A Folha publicou este texto interessante sobre a história dos poloneses usarem cavalos contra tanques alemães:
https://flashback.blogfolha.uol.com.br/2019/09/03/e-verdade-que-poloneses-atacaram-tanques-com-cavalos-na-segunda-guerra/
Prezados,
Parabens por mais um programa de alta qualidade!
Meu nome e’ Leonardo da Silveira e sou ouvinte do Xadrez Verbal. Escrevo direto de Sana’a para agradece-los; trabalho na operacao do Programa Mundial de Alimentos, agencia da ONU responsavel pelo combate a fome no pais, e escutar o podcast tem sido importante de ver alguem na midia repercutindo os fatos na regiao e me ajuda a compreender a complexidade das operacoes por aqui. Estou de partida para Aden na proxima semana se as condicoes de seguranca permitirem e gostaria de aproveitar a oportunidade para pedir a ajuda de voces: deixem um beijo para minha esposa Gabriela Dutra, que me apresentou ao canal e com a qual celebro bodas de algodao no dia 9 de setembro. Ela tem sido meu apoio incondicional ao longo desses anos entre missoes humanitarias e educar nosso felino Kiwi. Obrigado meus caros, ate o proximo crepusculo!
Abs,
Leo
Caros apresentadores do Xadrez Verbal: Filipe e Matias,
Sou ouvinte assíduo do programa desde o início deste ano, inclusive já briguei com meus pais pra que eles ouçam o mesmo, principalmente o programa 201 na parte da Amazônia. Como engenheiro formado pela UFBa, ouço seu programa em todos meus deslocamentos de Salvador para a obra onde trabalho na grande metrópole de BERIMABU e gostaria de salientar que Santos não está afundando, não tem nada a ver com o mar, e não deveria ter nada a ver com o terreno, se os projetos e a fundação dos prédios fossem bem feitos.
Basicamente o problema de Santos são os projetos dos prédios, em que os prédios mais antigos não previam a construção de prédios mais novos, e por economia usam fundações rasas ao invés de profundas. Isso causa um recalque diferencial nas fundações dos prédios mais antigos devido à nova distribuição de tensões nos solos.
Não vou entrar muito em detalhes, mas o problema em Santos é erro humano! Pra concertar esse erro se faz um processo extremamente complicado com o uso de macacos hidráulicos enormes e que envolve o corte dos pilares no subsolo dos prédios. Esse é um processo arriscadíssimo, como foi explicado pelo meu professor de mecânica dos solos na minha época de faculdade.
Caso queiram saber mais sobre o assunto, com fotos e ilustrações do problema segue um link de um blog que explica o problema direitinho:
http://joaofarias03.blogspot.com/2010/07/os-predios-tortos-de-santos.html
Se possível, gostaria que mandassem um beijo para minha companheira de saídas e resenhas políticas Clara Portela, e por favor, nunca acabem com esse podcast, que mal conheço, mas considero pacas.
E aí Filipe! Eu só queria q vcs fizessem uma menção honrosa ao meu nome por conta do meu aniversário na terça-feira, dia 3. E também sobre o aniversário de 1 ano do Incêndio no Museu Nacional.
E aliás deixar um singelo pedido para q vcs entrem em contato com o Marcelo Rios do Hoje no Mundo Militar, caso tenhamos uma semana um tanto “militarizada” digamos assim. Kkkkkk.
Obrigado pelo ótimo trabalho! A sensação de caos iminente total é normal ao estudar política internacional ou é só coisa de principiante? Abraço
Duvido mandarem um salve pra um pseudônimo
Prezados Filipe e Matias,
ouço o programa de vocês faz tempo e sou grande fã do trabalho de vocês, que de forma tão convidativa e séria transmitem informações de todo o mundo com os devidos cuidados quanto ao contexto, além de demonstrarem frequentemente como os problemas que surgem são complexos e não admitem as soluções simplistas que são tão sugeridas por vezes. Não conheço, em português ou em em outro idioma, podcast melhor do que o de vocês.
Sou doutorando em Direito na UnB, na área de História do Direito e Direito Público, e só gostaria de, se possível, fazer um adendo quanto à divisão “questão política – questão jurídica” que muitas vezes é feita e foi repetida no último programa quanto à suspensão do parlamento inglês. A fronteira entre o que é decidido na esfera política e o que é decidido na esfera jurídica, i. e., o que é uma solução própria da política ou do direito, é um limite muito menos claro do que geralmente se pensa. Esses limites são algo fluidos em muitos aspectos, de modo que a fronteira é frequentemente pontualmente posta em questão e, por vezes, redesenhada e retrabalhada frente a contingências e debates políticos e jurídicos.
Independentemente de se considerar isso como aceitável ou não no mundo ideal, é assim que a relação entre os dois domínios é, sob as mais variadas circunstâncias, inclusive sob regimes inquestionavelmente democráticos. É próprio às duas áreas certa indeterminação em seus campos que permite esse tipo de acomodação recíproca.
Um exemplo disso são as discussões sobre “gerrymandering”. Divisões de distritos políticos de eleitores são temas essencialmente políticos, mas mesmo assim tribunais de diversos países (mais celebremente, nos EUA) por vezes se manifestam pronunciando a inconstitucionalidade de determinado arranjo. Essa manifestação ocorre com base em argumentos jurídicos, é claro, mas é evidente que ocorre então uma “interferência” (com aspas, por favor, não estou querendo dizer que esse tipo de coisa é necessariamente errado) num debate que é até então visto como político.
Outro exemplo, daqui do Brasil, é a discussão sobre Judiciário e “questões políticas” durante a Primeira República, descrita pelo prof. Christian Lynch em seu livro “Da Monarquia à Oligarquia”. A questão, após idas e vindas, marchas e contramarchas, encerrou-se numa proibição literal de envolvimento do Judiciário em questões “políticas”, inserida na reforma constitucional de 1926 e repetida pelo Anteprojeto da Comissão do Itamaraty, a Constituição de 1934 e a Constituição de 1937. O importante aqui não é tanto a conclusão, mas o fato de essa fronteira entre político ter estado então sob debate intenso e possível remodelação.
Por isso, talvez seja o caso de se ver com cautela as discussões sobre suspensão do Parlamento e a atuação de cortes judiciais. É possível – mas não certo, é claro – que haja surpresas, de modo que algum tribunal venha a tentar rever de alguma forma a suspensão. Ainda mais por estarem aparentemente em jogo, dado o contexto, alguns dos princípios mais importantes da política e do direito daquele país, a ideia de “soberania do Parlamento”, a de representação popular e a de escrutínio parlamentar.
Desejo um ótimo trabalho a vocês.
Abraço
Ficaram muito legais esses programas referentes à Amazônia. Aproveitei pra tentar fazer a minha esposa escutar sem reclamar: já que ela não dá a importância devida às notícias internacionais, aproveitei a pauta mais nacional. Queria então pedir um abraço pra ela (que se chama Suyane), que mesmo não dando muita bola, escuta o podcast por tabela no carro durante nossas viagens quinzenais entre Pernambuco e Ceará.
Ouvindo o podcast, quando vocês falaram sobre a maior aproximação da história entre EUA e Reino Unido, não consegui evitar pensar em uma bobagem tipo fazer o Reino Unido virar um novo Estado da união norte-americana… kkkkkkk
E quando vocês falaram da bic e do pão francês, lembrei da alteração de nome das french fries para liberty fries na época da guerra do Iraque… Algo na linha da história se repetindo como farsa… Kkkkk
Abraço
eu fico escandalizado com o andamento da nossa política… o Filipe falando sobre o imbróglio MacronxBolsonaro é tão vergonha alheia que parece um professor tendo que chamar atenção de aluno bagunceiro na faculdade
Mais uma vez parabéns pelo programa, com certeza a minha melhor descoberta de 2019 foi o XV. Vi que alguns amigos acima escreveram sobre o comentário do Matias a respeito da cavalaria polonesa e gostaria de compartilhar algumas informações também. A história da cavalaria polonesa fazendo uma carga contra blindados alemães tem um pouco de realidade e um pouco de romantismo. Em 1 de setembro de 1939 a cavalaria polonesa fez um ataque ao exército alemão e de início obtiveram sucesso. Ao se reorganizarem para uma segunda investida foram devastados pelos blindados. Dizem que não deu nem tempo de virarem os cavalos. No dia seguinte correspondentes italianos foram ao campo de batalha e a história se espalhou. Os alemães a usaram para glorificar seu exército e mostrar a superioridade alemã frente aos atrasados poloneses, que sempre são colocados como atrasados. Mas é importante ressaltar que o exército polonês Tinha pouca noção do que era a guerra relâmpago, e a cavalaria polonesa era considerada a elite do exército, formada majoritariamente pelas classes mais abastadas da sociedades, o que provocava um senso de lealdade muito forte. A Polônia acabou usando o incidente para exaltar o nacionalismo e a coragem do povo polonês frente aos inimigos. Churchill e Guderian posteriormente escreveram sobre o fato. Outra questão interessante é que em 1937, o exército polonês emitiu uma “diretiva relativa a combate entre unidades de cavalaria e blindados.” Ele afirma que: “Em vista do enorme desenvolvimento das forças blindadas, a cavalaria vai enfrentá-los continuamente e tem que aprender a lidar com eles, se quiserem cumprir suas tarefas”. No texto em nenhum momento se encoraja atacar blindados somente com cavalos, eles atraíam os inimigos com cavalos para emboscadas. Forte abraço pessoal.
Caros Matias e Filipe,
Ótimo programa, como sempre. Sou formado em engenharia e quando adolescente, infelizmente, história e política nunca me interessaram muito. Hoje acho o programa uma forma sensacional de ficar sabendo mais sobre o assunto, e, de certa forma, “tirar o atraso”. São meus companheiros fiéis durante os deslocamentos para o trabalho diariamente aqui em São Paulo. Acompanho o programa já há um seis meses, graças à indicação de meu grande amigo Tiago Henrique Ferreira de Jesus (grafia correta, hehehe). Gostaria de mandar um grande abraço para ele, assim como desejar muito boa sorte no grande desafio que ele irá enfrentar este fim de semana: A primeira etapa do concurso para uma vaga no Itamaraty.
Abraços!
Prezados, uma curiosidade sobre a questão amazônica. Sei que o assunto já foi tema de alguns boatos, como um suposto livro didático americano, tema de história em quadrinhos (a graphic novel “Give me liberty”). Enfim, o tema existe no inconsciente coletivo. Portanto, gostaria de saber se alguma vez na história um líder de estado estrangeiro já havia falado abertamente em controle externo da Amazônia? Se foi o caso, podemos dizer que involuntariamente o atual governo, em sua excelsa inépcia, conseguiu criar esse precedente? O seu próprio “nunca antes na história desse país”?
Sobre os bancos de germoplasma, digamos que eles são bibliotecas de material genético, seja de animais ou vegetais. O assunto é tão importante que o Brasil tem vários bancos desse tipo. Para dar uma idéia da importância, anos atrás o país enviou com amostras para o banco de sementes de Svalbard na Suécia, o banco mundial de sementes. O pesquisador da Embrapa Arthur Mariante é o representante brasileiro no banco.
No mais, parabéns pelo excelente programa, fui apresentado a vocês anos atrás pelo meu irmão e agora passo minhas manhãs ouvindo vocês no ônibus à caminho do trabalho, num centro de pesquisa em área rural.
Engraçado você comentar jovem pan, uma mídia que cada vez mais defende o novo governo e sem apresentar um contraponto, parcialidade e viés político existe de todos os lados, bobinho, boa sorte na sua vida de mundo de faz de contas, de novo beijos de uma vida real.