Fronteiras Invisíveis do Futebol #50 – Egito Pt.2

Para finalizar nossa visita ao país do nordeste africano, tratamos dos últimos 500 anos de História, da formação do Eyalet até a Revolta da Praça Tahir, no contexto da Primavera Árabe. Também observamos como o Egito resistiu ao neo-colonialismo europeu e serviu de palco de batalhas nas Guerras Napoleônicas e na Segunda Guerra Mundial, além de ser epicentro do pan-arabismo durante a Guerra Fria.
Já em relação ao futebol, o principal clássico da capital, entre Al-Ahly e Zamalek, simbolizava a luta política entre nacionalistas e estrangeiros, mas atualmente os torcedores rivais se uniram para combater os seguidos regimes militares
Referências no programa
Em breve
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Filipe Figueiredo, é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Satisfação em apreciar o enciclopédico par de episódios sobre o Egito. Aproveitando o gancho do infeliz episódio de Zamalek mencionando Dukla Praga (que tem curiosa história de alcançar seu auge tornando-se também o mais detestado time do país), deixo meu lobby/minha torcida por uma edição sobre a Tchecoslovaquia (ou Chequia e/ou Eslovaquia). Saudações desde a Morávia do Sul!
Prezados, esse foi mais um excelente podcast sobre a história e o futebol egípcios!
Gostaria apenas de adicionar uma pequena curiosidade.
Como vocês mesmos demonstraram, é fato que o futebol egípcio é o mais vitorioso no âbito no continente africano (seja em relação aos clubes, seja em relação à seleção).
No entanto, como praticante de squash (outro esporte que faz imenso sucesso entre ex-colônias e ex-protetorados britânicos), gostaria de deixar aqui algumas curiosidades que podem ser interessantes para outros ouvintes:
Atualmente, o Egito tem os maiores jogadores do mundo no squash, tendo os últimos dois campeões mundiais tanto no masculino como no feminino.
Além disso, possui os líderes dos rankings mundiais masculino e feminino e ainda 4 jogadores no top 5 em ambas as caegorias.
Segue abaixo o link dos rankings de março para vocÊs terem uma ideia do nível de dominação no esporte:
https://psaworldtour.com/rankings/world_tour?g=women
https://psaworldtour.com/rankings/world_tour?g=men
Embora não tão popular quanto o futebol no país, talvez seja o squash o esporte em que o Egito tenha maior domímio no esporte de alto rendimento.
Vale citar que o próprio Hosni Mubarak era praticante do esporte e incentivador da modalidade.
É isso!
Sucesso e vida longa ao podcast! Deixo aqui a sugestão para um podcast sobre o futebol do Pará, terra da minha namorada e do Clube do Remo, o qual tive de adotar como meu time na Região Norte do país.
Erwin Andrade
Vale citar duas ótimas e importantes obras cinematográficas egípcias: Um Estranho em Minha Casa/Fi Baitina Rajul, de 1961 e Clash/Eshtebak, de 2016.
A primeira mostra a ascensão do nacionalismo egípcio e suas implicações através de uma família despolitizada que decide abrigar um militante responsável por cometer um atentato contra o primeiro-ministro, um dos primeiros filmes do Omar Sharif em parceria com o grande cineasta Henry Barakat.
A segunda mostra a radicalização politica que sucedeu a deposição do ex-presidente Morsi, se passa inteiramente em um camburão policial vagando por Cairo com jornalistas e presos políticos de diferentes vertentes ideológicas (incluindo da Irmandade), retratando uma série de conflitos entre policiais, manifestantes e detidos, do ótimo Mohamed Diab, mesmo diretor do feminista Cairo 687, que faz uma oposição à cultura do assédio, outro tema muito relevante e em destaque por causa do Movimento #MeToo.
Gostei da referência aos times marroquinos. Coincidentemente sou de BH e nos jogos do meu time ainda é possível encontrar bandeiras e camisas verdes de uma certa equipe de Casablanca.
Enfim, parabéns pelo podcast.
E aí galera, ótimo programa, uma dúvida e um “””protesto”””:
A dúvida é a respeito do white washing no busto de Nefertiti, feito por Elisabeth Daynès, considerando as etnias e os períodos citados no programa, ocorreu white washing?
E meu “””protesto””” é por terem falado pouco de um dos herois do título da Champions League 2017/18 do Liverpool, o faraó Mohamed Salah.
É isso, continuem o bom trabalho!
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