Fronteiras Invisíveis do Futebol #7 – Nigéria

Fronteiras Invisíveis do Futebol é a nova iniciativa do Xadrez Verbal, um podcast sobre História, política atual, geopolítica, tudo isso com o fio condutor do futebol. Apresentado pelo meu amigo Matias Pinto, que também apresenta o podcast que vocês tanto apoiam, o programa será quinzenal, com um belo trabalho de edição. Em cada programa teremos A História, O Campo e O Mapa, contando sobre alguma região do planeta, sua identidade cultural e sua História. A série é motivada pela série de textos especiais Fronteiras Invisíveis da Europa, que discute nacionalismos, regionalismos e a União Europeia.
No sétimo Fronteiras Invisíveis do Futebol, vamos ao continente africano pela primeira vez, visitar a Nigéria. Você vai entender a História de uma região rica em culturas, com mais de quinhentas etnias, e muito ligada ao Brasil, quando era tristemente conhecida como Costa dos Escravos. O estabelecimento do domínio britânico vai unir os territórios que compõe o moderno Estado da Nigéria, que é dividido em três regiões. A presença do Islã e do Cristianismo, a indústria do petróleo e as guerras civis vão moldar a História recente do país cujo movimento por autonomia teve íntima ligação com o futebol. Conheceremos as Águias, campeãs olímpicas em 1996 sobre o Brasil, e três vezes campeões continentais. Finalmente, vamos conferir se o Santos de Pelé realmente parou uma guerra quando visitou a Nigéria durante a Guerra de Biafra.
A enquete de escolha do tema do próximo programa está aqui
Referências no programa
Matéria no jornal A Tribuna sobre o Santos FC na Nigéria
Resenha do livro Africa United: How Football Explains Africa, de Steve Bloomfield
Música Sorry, sorry, de Femi Kuti
Ouça o podcast aqui ou baixe o programa.
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, confira o restante da programação aqui.
Filipe Figueiredo, 29 anos, é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Olá Filipe, parabéns pelo programa. Apenas uma pequena correção, o título olímpico foi sobre a Argentina. O brasil foi batido na Semifinal.
muito feliz em ouvir um podcast sobre meus descendentes, junto com meu esporte favorito queria que mais podcasts falassem da história da África…
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Olá, sou ouvinte do Xadrez e do Franteiras e gostaria de deixar aqui a sugestão de um livro que não foi mencionado no programa. O livro seria A história de Biafra do autor Frederick Forsyth. O autor é célebre pelos seus grandes thrillers mas este é um relato da guerra em que ele foi correspondente. Impressionante e chocante ao mesmo tempo, vale realmente muito a pena!
Abs.
Boa dica, não conhecia, vou procurar
Olá Felipe, parabéns pelo programa! Excelente, como sempre. Com relação ao termo “pauta bomba” proferido ao final do programa, creio que a maior bomba que vocês poderiam lançar, neste momento, seria falar sobre a relação entre a Seleção Brasileira de 1970 e a Ditadura Militar. Ou entre as relações em geral entre política e futebol aqui mesmo, no Brasil. Abraços!
Bom crepúsculo, amigos.
Sou fã de carteirinha do Fronteiras Invisíveis. E sou Santista. Aliás, poucas torcidas gostam tanto de história quanto a do Santos (até porque outras não tem tantos motivos para gostar de história!)
Antes de conhecer o Fronteiras Invisíveis, eu pensava que só eu era fissurado em futebol, história e geopolítica. E que se houvesse mais alguém, teria que ser Santista também.
Sem mais delongas, vamos a minha indignação:
Eu sei que já faz quase 1 mês, mas vamos lá:
A guerra que se diz que o Santos parou foi a guerra do Congo! Vocês comentaram rapidamente sobre o Congo, mas não explicaram porque o Santos não teria parado essa outra guerra.
Mando abaixo o link com a reportagem que saiu na revista que é enviada aos sócios do SFC.
Nessa reportagem, há menção às 2 guerras que o Santos teria parado. Reparem bem que a reportagem afirma que “Sem dúvida, o Santos parou uma “guerra” no Congo.” Frase contundente que não é feita em relação a Guerra da Nigéria.
O Memorial das Conquistas (onde o SFC expõe troféus e peças históricas) possui uma foto das delegações de Santos e Congo Kinshasa com legendas que se referem ao tal episódio em que o SFC teria parado uma guerra.
Inclusive, nesse caso, sim, os dois lados envolvidos na guerra teriam jogado contra o SFC.
Concluo, portanto, que é sobre a guerra do Congo que a Torcida Jovem se refere em seus cânticos e faixas. Sem desmerecer o fato de que a mobilização na Nigéria também é algo muito significativo!
Eu exijo uma retratação formal ou então vocês terão o boicote da maior torcida do Brasil, que é a do SFC sem dúvida alguma. Hehe
Brincadeiras a parte, eu entendo que cabe uma nota porque, ao que parece, vocês refutaram a “lenda” errada.
De qualquer forma, vou continuar sendo fã desse programa.
Aproveito para fazer uma sugestão de pauta. Gostaria de ouvir sobre a região de Andaluzia, sul da Espanha. Visitei a cidade e os estádios mas queria saber mais sobre o futebol naquela região.
Um forte abraço.
Vida longa ao Fronteiras Invisíveis.
Link
http://acervosantosfc.com/as-guerras-foram-paralisadas-para-o-santos-fc-jogar/
Luciano, obrigado pelo seu comentário, mas não acredito que “refutamos a lenda errada”; refutamos uma das várias lendas do futebol brasileiro, que inclusive é endossada no link que você colou, que além de usar o plural, fala que “A guerrilha, por sua vez, também não promoveu nenhuma ação durante a estadia do Santos, afinal, deuses negros em suas camisas imaculadamente brancas desfilavam em gramados nigerianos”, quando sabemos que isso não é verdade. Um abraço
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