Repertório | Xadrez Verbal Entrevista #2.16 – Celso Castro

Dicas do Sétimo Selo e links
Livro Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documento, de Fernanda da Escóssia
Livro O espírito militar: um antropólogo na caserna, de Celso Castro
Livro General Villas Bôas: conversa com o comandante, de Celso Castro
Música de encerramento Cais, com Milton Nascimento
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Concordo em alguns pontos, mas a crítica que faço é:
Quanto a diferença de mundos entre civis e militares: a mesma é evidente, a própria Constituição diferencia e isso não é exclusividade do Brasil. É uma questão jurídica, os militares são sujeitos a inúmeras legislações a mais que os demais cidadãos e também a supressão de diversos direitos políticos e trabalhistas (como filiação a partidos, greves, sindicalização, hora extra, adicional noturno), em que pese, para contrabalancear receberem alguns poucos benefícios. Assim, podemos dizer que ambos vivem no mesmo “mundo” ou “ambiente jurídico”?
O próprio entrevistado entra em contradição, pois critica a participação de militares da política. Se o “mundo” é o mesmo, qual o problema de um militar entrar para a política, como fazem professores, empresários, delegados, policiais federais e outros funcionários públicos. Se o próprio entrevistado afirma que militar não pode se imiscuir na política, ele afirma que são duas classes diferentes.
Mas concordo com o autor de não haver cabimento de nessa divisão jurídica, os militares acharem que são melhores, mais valorosos ou mais patriotas que os civis… mas isso começou com o positivismo nas escolas militares, no início do século passado.
Caro Alexandre, o simples fato dos militares serem portadores de armas desequilibra o jogo no xadrez político. Já pensou um político militar tendo seu interesse contrariado? Será que não faria uso da força, vimos acontecer na Ditadura de 64.
Muito interessante a entrevista, realmente um assunto que nunca pensei em me aprofundar, mas através do Xadrez Verbal tive a oportunidade de pensar sobre. Quando tiver mais tempo vou procurar ler os livros, quero entender um pouco mais.
Muito obrigado pelo ótimo conteúdo!!
Gostei muito dessa entrevista,não conhecia o professor tb. E realmente, militar ocupando o Governo Federal não é bom pra democracia.
Ah e pena dele ser vascaíno, se fosse palmeiras já estaria mais feliz Dale 😄😄🐷🐷🐷🐷💚💚💚💚💚
Pingback: Xadrez Verbal Podcast #276 – Europa, bacia do Pacífico e Atila #46 | Xadrez Verbal
Eu conheço algumas das pesquisas relacionadas ao Exército, e à AMAN, mas o ‘mundo’ militar é bem mais amplo, e há setores bem menos endógenos que ali. Estudar os militares do ITA, da FAB, da Marinha deve dar uma razoável diferença nos resultados e no apoio a políticas de definição do papel das FFAA na sociedade. Recomendo.