Fronteiras Invisíveis do Futebol #92 – História de Veneza

Coloque sua máscara de Carnaval e venha conhecer a História da República de Veneza! Aproveitando a véspera da folia em 2020, vamos contar não apenas a trajetória da cidade de Veneza, mas também de toda a região que um dia foi sua. Mais ou menos o que hoje são o Vêneto e o Friuli, duas regiões que, combinadas, são a origem de cerca de 40% dos imigrantes italianos que vieram para o Brasil. Tudo isso temperado com um pouco do esporte na região, com o solitário título italiano do Verona e uma coluna não-clubista do Ubiratan Leal!

Referências no programa

Livro Lepanto 1571: the greatest naval battle of the Renaissance, de Angus Konstam

Livro The Venetian Empire 1200-1670, de David Nicolle

Livro O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição, de Carlo Ginzburg

Música de Encerramento História do Carnaval Carioca, com Acadêmicos do Salgueiro

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Filipe Figueiredo, é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.


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28 Comentários

  • Olá FiIlipe e Matias antes de tudo gostaria de agradecer mais um podcast com a já tradicional alta qualidade ,mas queria falar que a minha familia veio de Puglia ,mas isso nunca foi romantizado ,minha avó sempre falou que seu avô veio apenas com a roupa do corpo e depois que ele tinha se estruturado aqui que veio o resto de sua familia ,tenho ciencia que ele não era ninguem rico lá …mas já ouvi historias ,que não sei até que ponto era verdade, de que o sul da italia era tão mais pobre que o norte que apenas no norte da italia se usava ovo para se fazer macarrão

    • Salve! Tenho acompanhado (escutado) o trabalho de vocês no Repertório, no Xadrez e no Fronteiras. Sou carioca, fugitivo do curso de História do IFCS/UFRJ e, home, professor de inglês como segunda língua. Aprecio intensamente is podcasts e me vi, hoje, instado a tornar meu afeto público: a canção de encerramento do Fronteiras sobre Veneza, é de autoria do meu pai, umsoteropolitano que chegou ao Rio em 1950 e deixou a vida em 2014… Ele adorava jogava futebol, não é, exatamente, meu caso, e também samba. Ele compôs, junto com Geraldo Babão, o samba do Salgueiro em 1965. Me lembro de haver implicado com ele por conta do tom superficial da letra. Hoje, em 2020, penso que ele foi corajoso em permanecer sorrindo naqueles tempos tão ou mais sombrio que os de hoje no Brasil. Obrigado por lembrança do samba. Me foi, imensamente, cara. Até a próxima!

  • Senti falta de referencias sobre o Hino da Aviação de Caça, também conhecido como “Carnaval em Veneza”.

  • andrew zanella parisotto

    Tanto a família do meu pai de da minha mãe vieram de Veneto e como vcs falaram, aqui na Serra Gaúcha, mais específicamente Farroupilha, é bem comum ver descendentes dessa região. Minha mãe me falou que meu tataravô dizia que onde eles moravam as pessoas falavam outra língua além de Italiano, suponho que seja alemão por causa do domínio austríaco mas não tenho certeza, e que isso influenciou de certa forma o dialéto que eles falam por aqui.

  • Parabéns Filipe e Matias por mais um, como diria o Donald mais chato “Great/ Beautiful podcast”.

    Sempre é bom conhecer um pouco sobre regiões do continente europeu, acompanhei também o da Padânia e esse sobre a região de Veneza é tão importante quanto o mencionado anteriormente para o entendimento de como o atual Estado italiano foi formado.

    Parabéns novamente e aguardo um Fronteiras Invisíveis da Bélgica, abordando toda a situação envolvendo Flandres e a Valônia, um abraço e até o próximo programa.

    • Diego Monteiro, de Cutitiba

      À guisa de complemento ao comentário do Matias sobre a origem do vocábulo inglês “slave”. De fato, o português “escravo” também deriva do nome do povo famoso (literalmente, pois “slav” deriva da mesma raiz indo-europeia que deu o grego “kleós” [fama, glória] e o latim “gloria”). No latim medieval é atestada a forma “sklavus”, e em grego bizantino, “sklábos”, uma adaptação da forma nativa por conta do grupo consonantal “sl-” não ser natural nessas línguas. As formas modernas do vocábulo nas línguas neolatinas são todas derivadas de “sklavus”: o romeno “sclav”, o italiano “schiavo”, o francês “esclave”, o catalão “esclau”, o espanhol “esclavo”; em alemão “escravo” é “Sklave”, e no inglês médio aparece a forma “sclave”. Além disso, existe uma região histórica da atual Croácia que em português se chama “Es(c)lavônia”.

  • Salve, Filipe e Matías! Mais um grande podcast! Ótimo episódio! Mas, pô, faltou a melhor história pitoresca do Chievo Verona: a origem do seu inusitado mascote, o BURRO ALADO. Até onde sei (inclusive isso saiu em uma matéria da revista Super Interessante há alguns anos), como o Hellas sempre foi maior que o Chievo, participando mais frequentemente da Serie A que seu rival, seus torcedores zoavam os adversários dizendo que o outro time de Verona só jogaria a Serie A quando os burros voassem. Bom, o Chievo conseguiu o acesso na temporada seguinte (não vou saber dizer exatamente que ano foi isso) e o clube adotou oficialmente o mascote e o apelido de Burro Voador. Um abraço e excelente trabalho!

  • Muito bom, mais uma vez. Sobre Veneza recomendo o livro A Cidade dos Anjos Caindo, do John Berendt, ed. Objetiva.

  • João Carlos C Ribeiro

    Boa noite Matias e Filipe.
    Tenho ouvido o podcast a +/- 1 ano e procurando os esposórios que não estão no Spotify e Deezer encontrei os 2 episódios sobre a Turquia que me parece que seriam 3 (não achei a pt.3). O que houve????
    Parabéns pelo trabalho e pelo forma como comunicam curiosidades e fatos históricos sem ser pedantes.
    Abraços e esperando o próximo.

  • Mário Henrique Gebran Schirmer

    Olá Filipe e Matias,
    Programa muito bom como sempre. Gostaria de quem mandassem um abraço para os meus amigos Marília e Tales, que só agora descobri também são ouvintes do Fronteiras.

    Também gostaria de deixar como sugestão fazer um programa sobre os Andes, pois além de ser um local muito rico em história e ter diversos times de futebol da região, a cordilheira acaba por ser uma fronteira “invisível”. Sei que já existem programas sobre todos os países de Conmenbol, mas um especial sobre os Andes pode ser legal. A ideia, inclusive, surgiu viajando de carro pela América do Sul, rumo ao Atacama, ouvia o Fronteiras, que foi a trilha sonora de boa parte da viagem.

    Grande abraço,

    MHGS

    • Olá Filipe e Matias.

      Muito bom o programa como sempre. Achei engraçado ao ouvir o trecho que o Filipe se surpreendeu por não saber da relação do nome da Venezuela com a Veneza, explicado pelo Matias. Isso porque ele mesmo já tinha feito o mesmo comentário no episódio da Venezuela.

      Parabéns pelo trabalho.
      Forte abraço.

  • Olá Filipe e Matias.

    Muito bom o programa como sempre. Achei engraçado ao ouvir o trecho que o Filipe se surpreendeu por não saber da relação do nome da Venezuela com a Veneza, explicado pelo Matias. Isso porque ele mesmo já tinha feito o mesmo comentário no episódio da Venezuela.

    Parabéns pelo trabalho.
    Forte abraço.

  • Oi pessoal! Parabéns pelo episódio! Encaminho esse comentário com um agradecimento e uma sugestão.
    O agradecimento é pelo fato do Fronteiras e o Xadrez Verbal terem ajudado os alunos de dois cursinhos populares (Cursinho Popular da Farmácia USP RP e Cursinho Popular Resistência) que dou aula aqui em Ribeirão Preto a serem aprovados nos vestibulares! Vários dos meus alunos conseguiram vagas em universidades públicas e privadas (ProUni e Fies) e os podcasts de história e geopolítica de vocês contribuiram muito! É muito gratificante encontrar conteúdo gratuito e de boa qualidade, então queria compartilhar isso com vocês! A democratização do ensino superior precisa disso!
    Já o pedido, ou sugestão (como acharem melhor) é que vocês poderiam fazer “cápsulas” de temas de geopolítica e/ou história para facilitar a assimilação das informações de quem não é tão próximo desses temas. Então talvez podcasts de 10 ou 15 minutos tratando de forma mais “didática” e introdutória determinados temas poderia ser bem interessante e contribuir para a formação de muita gente. No âmbito dos cursinhos populares posso garantir que isso seria muito útil.
    Enfim! Obrigado pela atenção e saibam que vocês estão ajudando a colocar no ensino superior pessoas que antes nem sonhavam com isso (ou seja, tão fazendo mais doq muito ministro por aí…).
    Abraço!

  • Tive um lampejo de felicidade à citação de Temporal, do Art Popular, mas que se acabou ao perceber que Filipe não conhecia e Marias teve de colar…

    Mas tudo bem, tudo tem jeito e fica aqui o convite para um karaokê, no qual cantaremos, em alto e bom som, “você reclama do meu apogeeeeuuu, dooo meu apogeeeeeeeuu”.

    Sexta após gravação?

  • Olá, pessoal,

    Sobre os imigrantes que vieram do Vêneto, acho que seria interessante vcs comentarem que o dialeto vêneto tem como um de seus últimos lugares conservados no mundo aqui no Brasil. Isso foi tema da reportagem “Colônias do interior falam idioma que não existe mais nem em outros países”, de Estelita Hass Carazzai, na Folha de S.Paulo, em dezembro de 2016. A repórter visitou uma região do interior do Paraná na qual, pelo isolamento geográfico, o idioma ainda se mantém praticamente intocado, diferentemente da própria Itália. Não colo o link aqui por receio de o comentário ser barrado, mas sugiro que joguem no Google, é algo bastante interessante.

    Obrigado e parabéns pelo programa.

  • Filipe, que coisa é essa de “pachequismo”? Minha namorada é mexicana e escuta os podcasts, entre outras coisas, para aprender português, daí ela pergunta palavras que ela não entende e vocês me pegam de calça curta desse jeito?

    Piadas à parte, parabéns pelo trabalho, como sempre é um conteúdo diferente do usual e de qualidade!

    PS: Quando forem fazer o programa sobre Trieste não esqueçam o International Centre for Theoretical Physics (ICTP) que agora tem uma representação no Instituto de Física Teórica aí na Unesp/Sampa.

  • Nunca tinha endetido as escadas nas torcidas de Verona agora acho que endeti
    E BIRA MAIOR DE VERONA E O CHIEVO O BURRÃO ALADO JOGOU TODAS DIVISÕES

  • Anderson Aguzzoli

    Olá pessoal!

    a participação do ubiratan me fez lembrar do livro ” as sombras do littorio: o fascismo no RS” é muito interessante e tem vários “rapazes” que participavam e tem seus nomes em ruas da cidade (caxias do sul)…
    Se vcs tiverem interesse eu posso catar um e mandar pros senhores.

    Abraço!

  • Olá Filipe e Matias, ouvi os dois últimos episódios em uma única tacada, gostei bastante, mesmo não entendo muita coisa sobre Futebol Americano. Lembrei de vários filmes de western, quando falaram sobre a conquista do oeste, principalmente os filmes do John Ford e com o John Wayne, que carregam todos os arquétipos deste período. Sobre o programa de Veneza achei muito interessante e lembrei de uma disciplina que fiz na História (oferecida para a Geografia), ministrada pelo Prof. Lincoln Secco, que discutia bastante a obra do Braudel e o professor sempre mencionava a importancia da Batalha de Lepanto. Quando você mencionou a República fantoche de Saló, lembrei de.um filme que assisti, por sinal muito dificil de assitir, que é “Saló, 120 dias em Sodoma”, dirigido pelo Pier Paolo Pasolini, qur mostra a figura de nazistas sádicos. Parabéns a vocês pelo trabalho. Por gavor façam programas sobre os Países Baixos, Polônia, e países do Cáucaso. Forte abraço.

  • Bom dia, Matias e Filipe!
    Queria contribuir com uma informação. O goleiro brasileiro Nicolas David Andrade, que já jogou no Hellas Verona e atualmente defende o Udinese, é filho da professora Solange Ramos de Andrade, do departamento de História da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná. Ela me deu aula de Introdução aos Estudos Históricos, em 2017, e é pesquisadora da área de História da Religião. A informação é aleatória, mas serve de desculpa para mandar um abraço para ela e para vocês! Parabéns pelo excelente programa e deixo a sugestão de um fronteiras invisíveis do interior do estado de São Paulo, destacando o papel das ferrovias para o surgimento de cidades, por exemplo, Birigui, casa do Bandeirante esporte clube, o Leão da Noroeste! Abraços!

  • Maicon Medeiros Ardirson

    Prezados Matias e Filipe,

    Sou ouvinte do Xadrez Verbal e do Fronteiras Invisíveis há uns dois anos e resolvi comentar hoje, para parabenizar por todo o trabalho e em especial por este episódio. Meus ancestrais italianos vieram do Vêneto e chegaram ao Espírito Santo, Estado este que, por sinal, tem uma cidade chamada Nova Venécia. Não imaginava a alta porcentagem de imigrantes italianos do Vêneto e do Friuli que vieram para cá. Parabéns pelo belo trabalho!

  • Oi Filipe e Matias!

    O Vicenza, além do título da copa Itália também foi um clube por onde passaram Paolo Rossi e Roberto Baggio. Inclusive o primeiro estava na ótima campanha do clube, vice da série A em 77-78, terminando como artilheiro da competição.

    Outro destaque vai para o Padova, terceiro na série A de 57-58, em um dos primeiros trabalhos de destaque de Nereo Rocco, criador do catenaccio.

    Abraço!

  • Parabéns pelo programa.
    Em 02/12/2020 Minas Gerais completa 300 anos do desmembramento da capitania de São Paulo e Minas do Ouro. Se me permitem uma sugestão, poderiam fazer um programa 2 sobre Minas, com histórias curiosas sobre o estado e seu rico futebol.
    Sobre Veneza, a União da Ilha, no Carnaval de 1989, ficou em terceiro lugar com o samba ” Festa Profana” que dizia:

    ” Êh! Boi Ápis
    Lá no Egito, festa de Ísis

    Êh, Deus Baco, bebe sem mágoa
    Você pensa que esse vinho é água? (É primavera)

    É primavera
    Na lei de Roma, a alegria é que impera

    Oh, que beleza
    Máscara negra lá no baile de Veneza

    Abraços !

  • Complementando a relação com o futebol, os ascendentes do goleiro Claudio Taffarel (e meus também), vieram do Veneto, sendo 5 famílias dos Taffarel que saíram da Itália no início do século 20 e estabeleceram-se no Rio Grande do Sul e Argentina. Existe também uma grande comunidade italiana de imigrantes do Veneto no sudoeste e oeste do Paraná, porém são fruto da migração interna de italianos que se estabeleceram na região norte do RS, nas cidades próximas à Erechim, porém começaram a migrar para cidades como Pato Branco e Francisco Beltrão no início dos anos 50.

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