Xadrez Verbal Podcast #211 – Um giro de notícias pelo mundo

O programa de hoje é um grande giro pelas notícias do mundo! Começamos pela Ásia, com notícias da Coreia, de Hong Kong, do sudeste asiático, do smog na Índia, dentre outras. Aí vamos para a Europa, onde o parlamento britânico tem novo chefe, a Espanha terá mais uma eleição, teve alarme falso de terrorismo nos Países Baixos e discussão sobre a OTAN. Finalmente, viemos para nossa vizinhança, com protestos no Chile, na Bolívia, eleições no Uruguai e mudança de voto brasileiro na ONU, dentre outras notícias. Além disso tudo, nós giramos pelo mundo, a semana na História, peões da semana e dicas culturais fecham mais um podcast do Xadrez Verbal!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Site da Editora Contexto
Filme Meu Nome é Dolemite
Livro Futebol versus Poder, de Gabriel Kuhn
Xadrez Verbal #126 – Rio Nilo, Oriente Médio e América Latina
Música de Encerramento Ladies First, com Queen Latifah
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
Canal do Xadrez Verbal no Telegram
Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal
- 00:03:10 – Giro de Notícias #1
- 00:18:50 – Coluna Aberta: Ásia
- 00:45:30 – Efemérides: A Semana na História
- 00:49:55 – Match: Brexit e Europa
- 01:36:25 – Xeque: América Latina
- 02:30:25 – Giro de Notícias #2
- 02:44:15 – Peões da Semana
- 02:45:30 – Sétimo Selo
- 03:02:50 – Música de Encerramento
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Caros leitores, a participação de vocês é muito importante na nova empreitada: Xadrez Verbal Cursos, deem uma olhada na página.
Uma pergunta, quando eu citar o fElipe Figueiredo na redação do vestibular posso chamá-lo de historiador? E quanto ao Meu Caro Matias?
Olá Filipe e Matias! Já faz tempo que queria deixar um comentário aqui no site. Tenho que confessar que nunca cultivei o habito de ouvir podcast, tenho dificuldades de acompanhar por muito tempo em algum assunto sem fazer uma pequena viagem paralela ao que está sendo falado. A tia do ensino fundamental sempre falava pra minha mãe; “É um menino muito disperso”, ela estava certa(aliás, abraço para a professora Nelci, de matemática).
Bom, a ironia é que o primeiro programa que ouvi foi o interminável #171, no início desse ano, com umas cinco horas de duração. Apesar do tempo de programa, que assustaria qualquer desavisado, gostei muito do material e, como pude comprovar ao longo desse tempo de escuta, da honestidade intelectual e cuidado com que vocês produzem os episódios. Me tornei ouvinte assíduo e admirador do trabalho de vocês, seja no XV, ou nos projetos paralelos de cada um.
Por isso, queria agradecer pelo serviço GRATUITO que vocês prestam à comunidade, tenho certeza de que o trabalho que vocês fazem ajuda a fortalecer e mostrar para as pessoas a importância da história e da ciência social. Por fim, sabendo que vocês também são órfãos do impedimento.org, pergunto: Alguma vez vieram participar de uma ImpedCopa?
Grande abraço!
Alan Dill
Olá caros Filipe e Matias, sobre a nova lei na China sobre tempo e quanto menores podem gastar em jogos online, gostaria de expressar que não concordo com a intervenção do estado nessas coisas. Quem devem educar são os pais, quem deve controlar também são os pais, acredito que o estado pode participar criando programas de conscientização ou recomendações, mas criar leis e achar isso necessário é concordar e legitimar mais a ditadura. Forte abraços!
Ouço o Xadrez verbal a muito tempo mas ultimamente o Filipe tá muito provocativo, não para de falar mal da GEOGRAFIA e agora vem falar mal do campeonato Boliviano. VIVA O REAL POTOSI, Viva a Geografia e a Cartografia a disciplina mais difícil do curso.
Forte abraço, Bruno Ribeiro*
Boa noite/Bom dia Filipe e Matias.
Pessoal vim fazer um jabar aqui para uma amiga . Eu ja tinha mandado essa mensagem anteriormente mas eu esqueci que quando manda link por aqui fica bloqueado então vou fazer da seguinte maneira, explicar aqui em texto sem os links e mandar um segundo com os links, pelo menos assim acho que fica visível a mensagem de qualquer modo.
Queria relatar aqui o caso da minha grande amiga Ana ela faz mestrado aqui na China, mestrado na área espacial da Beihang em um programa de parceria brasil e china, formada em engenharia espacial pela UNB ( Alem de cortar meu cabelo, quando se tem cabelo crespo na China, só amizades salvam ahaha) Além de todas essas características a Ana foi chamada para estagiar na ONU em Vienna( sim ela eh incrível) e de la ela foi convidada para integrar uma missão simulada no Hawaii pela comissão europeia, ela é a única brasileira desse programa, só que para participar disso a Ana precisa custear parte dessa viagem, principalmente passagem e tals.
Então eu acho que o tema tem tudo a ver com o publico do Xadrez verbal, uma engenheira espacial, que estuda space law aqui na China, estagiou na ONU em Viena, foi convidada para participar desse programa de missão simulada no Hawaii. E talvez tenha alguém que possa ajuda la, o prazo para ela conseguir ta quase perto do fim, conto muito com a colaboração de vcs, a gente sabe como a ciência no nosso pais anda sem verba e como ta complicado.
Link da Vakinha:
Materia correio brasiliense :
A missão EuroMoonMars in Hi-SEAS (EMMIHS):
P.S: Faz um tempo eu mandei uma mensagem sobre minha faculdade e ficou parecendo que eu estudava na Pequim University, na realidade estudo na Renmin, a titulo de curiosidade mesmo ahah.
Olá caros Filipe e Matias!
Vou ser o chato da vez e fazer uma observação sobre a questão do rotor de cauda dos helicóteros, já que achei que ficou um pouco confuso da forma que o Filipe comentou durante o porgrama.
Na verdade ambos os rotores são essenciais para a operação do helicóptero. O rotor principal sendo responsável pela sustentação e propulsão do helicóptero, e o rotor de cauda pelo controle da rotação do helicóptero em torno do seu eixo vertical. O rotor de cauda contrapõe o torque exercido pelo rotor principal, impedindo que o helicóptero gire descontroladamente sobre seu próprio eixo como o pião da casa própria.
O que acontece é que uma eventual perda de potência exclusivamente no rotor principal fará com que ele comece a perder altitude, e dependendo do quanto estiver carregado, atitude e altitude do helicóptero neste momento, esta situação pode ser controlada levando a uma aterrissagem relativamente segura. Já uma perda de potência exclusivamente no rotor de cauda fará com que o helicóptero perca todo seu controle de rotação sobre o próprio eixo, uma situação que quase invariavelmente levará a um acidente grave.
Porém falhas catastróficas a qualquer um dos rotores, como uma falha estrutural que leve à perda de parte de uma pá, uma pá completa, ou mesmo o rotor completo, são igualmente graves independente de qual rotor atinjam.
Então, como em quase tudo na vida, cabe um enorme “depende” na afirmação de que o rotor de causa é mais importante.
Me desculpem caso estas informações sejam óbvias, e meu comentário enfadonho.
No mais, como sempre agradeço pelas horas de informação recebidas semanalmente e pela companhia auditiva nas faxinas, caminhadas e passeios de bicicleta.
Um grande abraço!
Salve, Filipe e Mathias. Sou estudante de Direito e pretendo fazer TCC sobre Direito Internacional. Desde já, vocês ajudam MUITO. Obrigado.
Segue eu no Twitter e fala pra o povo seguir também em @FlphSilva
E não vem zoar meu nome, que Ph em grego arcaico tem som de P. Isso é grego arcaico. 😅
Olá Filipe e Matias, obrigada pelo trabalho de vocês, adorei o programa com mais citação do sudeste asiático que eu já ouvi aqui, embora nem todas as notícias tenham sido boas. Sobre o Massacre de My Lai, no início desse ano tive a oportunidade de visitar o local que hoje tem um memorial e museu dedicado às pessoas que foram assassinadas. É forte. Um vietnamita me explicou que o nome My Lai se traduz mais ou menos como “América de novo” ou “Americanos mais uma vez” se referindo ao fato de que quando eles chegavam em vilas coisas ruins aconteciam. Abraço.
Olá Filipe e Matias.
Em relação a autoridade que levou chibatada por adultério, creio que é crime sim. Até por que existe uma divida histórica com o corno que mesmo levando o chifre sempre foi símbolo de chacota. Essas pessoas são injustiçadas. Portanto , é crime taokey!
Brincadeiras a parte, grande abraço ótimo programa, adorei te conhecer na UEL! Mande um grande abraço aos meus amigos zeitgeistianos João e Felipe, nome errado inclusive.
Olá queridos Felipe e Matias, obrigado pelo programa, muito bom como sempre, apenas gostaria de fazer uma correção sobre um termo usado na notícia a respeito do massacre da família norte americana no México. Não só no xadrez verbal, mas em outros veículos de mídia internacionais o termo “mórmon family” foi usado para descrever a família em questão, no entanto não é o termo correto. Como também sou membro da igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias gostaria de ressaltar que nossos membros são (como já é dito no extenso nome da igreja) “Santos dos últimos dias”, mas por termos o livro de mórmon como parte de nosso Canon de escrituras (assim como a bíblia sagrada) muitas vezes somos chamados de “mórmons” ou de “membros da igreja mórmon”. Contudo estamos sempre tentando enfatizar o nome real da igreja, pois leva o nome de nosso Mestre e Salvador (que é Jesus Cristo e não o profeta e historiador chamado Mórmon) e também porque o verdadeiro nome de nossa igreja ajuda a nós distinguir de seitas fundamentalistas ou poligamas.
Muito obrigado mais uma vez e parabéns pelo programa.
Nada como se informar da conjuntura política global, enquanto tortura uma turma de adolescentes em uma avaliação sobre o período Joanino. Parabéns pelo trabalho de vcs. Meus companheiros de viagem as escolas.
Teremos mais um especial Bolívia na próxima semana?
Salve, salve!
Sobre o “smog” em Dehli, além do grande número de veículos e os subprodutos de indústiras, uma das grandes causas é a queima do restolho por parte dos produtores de milho por todo o país. Curiosamente tudo isso começou a aumentar por conta das políticas de conservação da água.
Os fazendeiros começaram a utilizar extensivamente água de reservas subterrâneas. Pra combater isso, o Governo declarou o Punjab Preservation of Subsoil Water Act. Uma das medidas foi mudar a forma de cultivo do arroz. Geralmente a produção do arroz tem duas etapas, onde os brotos são primeiro cultivados em estufas e depois transplantados para o campo. A medida proibiu o uso de estufas antes de 10 de Maio e o planti antes de 10 de Junho. Com isso as monções seriam capazes de abastecer os aquíferos.
A medida funcionou, mas criou um efeito dominó para os fazendeiros. Eles tem basicamente 1 mês pra fazer a colheita e preparar o solo para o plantio do trigo (geralmente final de novembro). Como essas plantações são feitas por pequenos fazendeiros que não tem dinheiro para compra de equipamentos ou contratar pessoal, eles optam pela escolha mais fácil: queimar.
O Governo vem tentando previnir o aumento da poluição com ações menores como; proibir a queima de fogos de artifício durante os festivais e até um sistema de rodízio de carros. Só pra colocar em contexto, 14 das 15 cidades com a pior qualidade do ar estão na Índia.
Mais de 2.5 milhões de pessoas já morreram por causa da qualidade do ar e 600 milhões são diagnosticadas com doenças pulmonares também relacionadas a isso. As partículas no ar são tão finas (2.5 microns. 1 micron = 1/1000 mm) que a maioria das máscaras vendidas não tem capacidade de filtrar a sujeira.
Ola Filipe e Matias. É a primeira vez que escrevo para vocês, após mais de 3 anos acompanhando os Podcasts. Sou jornalista e estudante de História, então o Xadrez Verbal é uma verdadeira aula de política internacional que já virou vício.
Recentemente, eu consegui que a minha namorada, também conhecida por Estéfanny, também virasse uma fã de vocês. Ela acompanha o Xadrez Verbal toda semana, também adora vocês dois no Twitter e os temas já viraram conversa do dia a dia. Ela até criou uma modalidade exclusiva de ouvir o podcast vendo vídeo de unha no Instagram. (Não pergunte, não sei explicar).
Porém, o trabalho não está completo. Ela não ouve Fronteiras Invisíveis, pois não gosta de futebol e fica com pé atrás mesmo com vocês falando que isso não tem nada a ver. Não sei mais o que fazer, então apelei mandando essa mensagem.
Brincadeiras à parte, quero parabenizar pelo excelente trabalho. Vocês são FODA! Continuem assim.
Abraços, Paulo
Salve salve, Filipe e Matias!
Sobre anedotas chilenas… Estive lá em setembro e me impressionei com a naturalização dos terremotos, mas não só… No litoral diversas são as placas de rota de fuga de tsunami e na véspera do meu vôo de volta um vulcão mais ao sul começou a fumegar… Vi isso em uma televisão dentro de uma lanchonete. Fiquei preocupado achando que já teria desastre e a fumaça fechariam aeroportos e eu já não tinha dinheiro para passar mais tempo por lá, mas o povo ao redor viu a notícia riu e deu de ombros. Fui conversar e disseram “parece que não vai ser nada!”. E de fato achavam isso, já que era vésperas das festas pátrias e as estradas que iam de Santiago para lá já estavam começando a encher!
E Matias, você comentou nós outros programas e estranhei e agora fui conferir. O horário chileno é GMT-4, mas estão em algum horário que está na mesma hora de Brasília. Estava por lá em setembro uma hora a menos, mas no meio da viagem os horários se encontraram.
PS: sem pressas, mas agora estamos todos esperando o bloco sobre OTAN!
PS2 à FIdF: já houve algum selecionado da OTAN? E caso sim, já jogou contra a Cortina!?
Abraços e – sempre – parabéns pelo trabalho!
Henrique, o famigerado Capeta,
Ps3: ouçam o Van Filosofia
(enviando de novo porque apareceu que foi e depois que apareceu que deu erro)
Xadrez verbal nunca perde a tradição de ficar imediatamente obsoleto, que fim de semana maluco eim!
Vcs esqueceram de indicar a ótima série Deutschland 83. Do resto só tenho elogios. Vida longa a tudo que vcs fizerem!!!
Queridos Filipe e Matias, bom dia.
Filipe, te juro que quando você comentou que fazia 20 anos que o Eddie Murphy não se esforçava para um papel, eu já vim correndo para cá perguntar se você assistia o RedLetterMedia. Sempre me divirto com os Best of the Worst deles e as exaustantes análises do Mr. Plinkett.
Quero manda um abraço para minha conje Eliz Lopes, da geografia da FFLCH, para meus amigos John Mattox e Sofia Carneiro, ex-historiadores da FFLCH que hoje se encontram fazendo engenharia na Poli-USP comigo, e meu irmão Eduardo que sempre ouve o Xadrez Verbal diretamente de Sczecin, na Polônia.
Forte abraço!
Caros, o trabalho de vocês é muito bom, acompanho há pelo menos um ano.
Porém de vez em quando o “doisladismo” bate forte e incomoda. Não é incomum o Felipe dizer algo como “longe de mim querer justificar tal coisa” e em seguida dar um argumento factual que serve como justificativa para tal acontecimento. No caso desse programa foi na parte sobre o golpe que estava em curso na Bolívia quando o programa foi gravado. Vocês deram a entender que a culpa de tudo o que acontecendo lá é do Evo, ou seja, como se ele fosse o culpado por sofrer um golpe de Estado. Quem dá o golpe não tem interesse algum? Quem apoia, legitima e financia isso?
Entendo que o programa se propõe a falar de muita coisa, mas faltou aprofundar essa questão, ou ao menos estimular o debate em torno disso.
Bom dia, João.
Percebo que você vem acompanhando o programa pelo menos há um ano, eu estou desde Junho mais ou menos, e está rotina deve deixar os locutores bastante felizes. Porém vejo a necessidade de relembrar que toda semana os colegas comentam sobre a Bolívia. Muito antes das eleições um dos dois comentou sobre o referendo de 2016 e que essas eleições seriam complicadas para o Evo, e foi. Então por não respeitar o referendo é um dos motivos por culpar o Evo pelo “golpe” do “golpe”. Forte abraço.
Mas ele não foi derrubado por isso.
A questão toda, para os interesses externos, é o projeto de pais que ele estava estruturando em torno da indústria do Lítio. Existe no Salar del Uyuni 21 milhões de toneladas desse material.
Outro fator preponderante é que pela primeira vez na história as elites tradicionais estão fora das principais decisões do país. A parte pobre e de origem indígena nunca tinha participado de um governo que, aliás, foi o melhor da sua história.
Porém, como sempre, a classe média que surge com esses governos de centro esquerda da América Latina, esquecem rapidamente sua origem e colam com os anseios da elite original. Parece que isso aconteceu também com o a classe média aymara que surgiu nessa última década.
O grande erro estratégico dele foi não agir como o Hugo Chávez agiu, após a tentativa de golpe de 2002, em relação às forças policiais e exército. Deveria ter centralizado o controle dessas forças.
Em relação ao referendo, também errou. Deveria ter repetido o mesmo, assim como fez Chávez. No primeiro plebiscito para a mesma questão que o Evo fez, Chávez perdeu também por uma pequena margem de votos. Depois repetiu o pleito e ganhou, tirando assim a justificativa da direita de construir um golpe.
A grande questão que nós, o povo latino americano, estamos suscetíveis as fake news, ao poder de influência da mídia e, no final das contas, vamos caminhando para onde as elites querem que caminhemos.
A OEA, a organização que fez a auditoria da eleição, é uma organização questionável, pois sempre defendeu a política externa norte americana em detrimento da soberania e autodeterminação dos povos do nosso continente. Até hoje não move uma palha ao bloqueio econômico contra Cuba, nunca pediu desculpas pelo apoio dado aos governos ditatoriais, etc.
Só saberemos daqui há algum tempo os motivos que levaram Evo a renunciar. Mas, vide à violência que os opositores estavam fazendo, ações típicas de comandos (dinamitaram a embaixada da Venezuela, cortaram o cabelo de uma prefeita, etc) não sei se a decisão dele não foi a melhor, caso a resistência não fosse possível.
Merkel está desde 2005, um ano a mais que o Evo.
Putin, desde 2002 e recuperou a importância da Rússia no cenário mundial.
A dupla Hu Jintau e Xi Jinping estão desde 2003 no poder da China.
A pergunta é se para os alemães, seja ele de direita ou de esquerda, a vida melhorou com a Merkel, se os chineses e chinesas com o Xin e a mesma coisa a Rússia com o Putin.
Mas, aqui na América Latina, pouco importa ter referendo, a população apoiar, o cara transformar a economia do país semi-feudal e ter crescimento de 4,5 % por mais de uma década, não importa muito se um partido político é responsável por colocar 7 milhões de estudantes no ensino superior e tirar outros milhões da miséria plena (PT) se o país mais influente do continente , em conluio com as elites locais, decide que um governante deve sair do seu cargo.
Os únicos que resistiram bravamente a essa situação foram a Bolívia e a Venezuela.
Todos os outros sucumbiram, seja por um golpe “branco” ou em uma aquartelada como a que aconteceu com Evo.
Concordo plenamente, caro Urai. Não esqueçamos de quem somos quintal, seria de se esperar que existissem mecanismos de controle como a OEA que você citou. Democracia ou ditadura no fim das contas pouco importam desde que se jogue o jogo de quem manda. Hoje mesmo Trump aprovou a solução militar, assim como não tem vergonha nenhuma de apoiar outras soluções autoritárias pelo mundo.
Em comum com o Brasil vejo que desenvolver consciência política na classe média e nas forças armadas é essencial pra evitar que esse desfecho tipicamente latino-americano se repita. Ao menos nos outros países que você citou esse não parece ser um problema.
A minha crítica ao programa é sobre colocar tudo na conta do Evo, que errou, mas quem acerta tudo? E se acertasse, não encontrariam outras razões para que ele saísse? A renúncia/golpe parece muito mais uma questão de satisfazer interesses, como costuma ser, e não meramente fruto de um erro.
E sobre o Evo decidir deixar o país creio que seja difícil de julgar estando de fora. Há relatos de tentava de emboscada, e ele mesmo afirmou que ofereceram dinheiro para que a segurança presidencial o entregasse aos militares. Além de que a oposição está fazendo o jogo sujo de perseguir familiares dele e de outras autoridades, o que explicaria tantas renúncias (não foi só ele que renunciou).
Queridos Filipe e Matias, bom dia.
Filipe, te juro que quando você comentou que fazia 20 anos que o Eddie Murphy não se esforçava para um papel, eu já vim correndo para cá perguntar se você assistia o RedLetterMedia. Sempre me divirto com os Best of the Worst deles e as exaustantes análises do Mr. Plinkett.
Quero manda um abraço para minha conje Eliz Lopes, da geografia da FFLCH, para meus amigos John Mattox e Sofia Carneiro, ex-historiadores da FFLCH que hoje se encontram fazendo engenharia na Poli-USP comigo, e meu irmão Eduardo que sempre ouve o Xadrez Verbal diretamente de Sczecin, na Polônia.
Forte abraço!
Bom dia Filipe e Mathias
Gostaria de agradecer a vcs pelo podcast, hj consegui conversar sobre a produção de inovação militar na OTAN Europeia com um palestrante na minha faculdade ,apesar do meu curso não ser de RI ,enfim gostaria de agradecer ao podcast por esta oportunidade
Salve!
Sobre a torcida da Lazio, ela tem um histórico de violência, racismo e antissemitismo que mais que reconhecido, mas queria destacar a participação do time na Europa League de 2012, em especial os episódios contra o Tottenham.
Os Spurs possuem uma ligação muito forte com a comunidade judaica desde o final do século XIX, quando o número de judeus do leste europeu, fugindo dos pogroms na Rússia, aumenta no bairro de Tottenham e, desde então, a união entre time e os judeus tornou-se uma das principais características do Tottenham. Além disso, o bairro possui uma grande comunidade de imigrantes de modo geral, com uma comunidade africano-caribenha significante.
Em 2012, o Tottenham foi a Roma enfrentar a Lazio pela fase de grupos da UEFA Europa League, o jogo terminou 0x0, mas ficou marcado pelo comportamento da torcida da Lazio nas arquibancadas e a violência fora do Estádio Olímpico. Antes do jogo, 10 torcedores do Tottenham foram esfaqueados em um bar em Roma após um ataque de cerca de 50 pessoas (alegadamente torcedores da Lazio que, durante o ataque, gritaram “Judeus” para as vítimas). No estádio, um grupo de torcedores da Lazio gritava “Juden Tottenham” (em alemão mesmo) e, devido ao comportamento dos torcedores (os cantos antissemitas e distúrbios causados durante o jogo), a Lazio foi multada em £120.000. Por causa da confusão no estádio, o Tottenham também foi multado (£8.570).
Além disso, na mesma edição de Europa League a Lazio foi multada: em £32.500 mil por cantos racistas feitos contra Defoe, Lennon e Townsend, jogadores negros dos Spurs na partida de ida e por ofensas racistas contra o Maribor, da Eslovênia e; em £34.475 e 2 jogos com portões fechados, por ofensas racistas nos jogos contra o Borussia Monchengladbach (nos 32-avos de final).
O assustador em tudo isso é que, no mesmo ano de 2012, na Eurocopa, o atacante Nicklas Bendtner foi multado em £80.000 por ter mostrado o nome de um patrocinador na sua cueca.
Abraço!
Caros Filipe e Matias,
Gostaria de discordar de vocês quando dizem que o palco ideal para a final da Libertadores de 2019 seria Montevidéu no Uruguai. Na verdade o palco ideal para essa belíssima partida é aqui em Porto Alegre, já que a capital do Rio Grande do Sul fica num ponto praticamente equidistante entre Rio de Janeiro e Buenos Aires. Porto Alegre fica a 1.571 km do Rio de Janeiro e a 1.305 km de Buenos Aires. Além disso, aqui em Porto Alegre temos o estádio Beira Rio, que nas palavras do ex-técnico do Flamengo Abel Braga, é o estádio mais bonito do Brasil.
Queria Aproveitar também para deixar uma dica cultural. No episódio vocês comentaram sobre o plebiscito que encerrou o governo Pinochet no Chile. Existe um filme chileno de 2012 chamado “NO” que narra a história do publicitário Renee Savedra (interpretado por Gael Garcia Bernal), que teria sido a pessoa responsável por elaborar a campanha eleitoral pelo voto “não” no plebiscito. Ou seja, pelo fim da ditadura Pinochet. É um filmaço!
abração!
Prezado Filipe, em 44:24 você disse que assinaria qualquer coisa em Bali. Você assinaria um documento para alterar seu nome para “Felipe”? Grande abraço!
ABSURDO! Ao comentar sobre o asilo da miss Bahareh Zare Bahari, achei frustrante a falta de menção ao óbvio! Que a miss não está mais baharada no aeroporto de seu país! Melhorem!
Bom crepúsculo Filipe e Mathias.
Esses dias venho recebendo muita propaganda do filme Midway que foi lançado agora em Novembro de 2019.
Gostaria de ouvir uma opinião do ponto de vista profissional sobre o filme, caso algum dos senhores tenha visto.