Xadrez Verbal Podcast #209 – Europa e protestos pelo mundo

Muitos protestos pelo mundo! Começamos pelo Oriente Médio, onde protestos tomaram o Líbano e continuam no Iraque. Também passamos pelo acordo entre Rússia e Turquia em relação ao conflito sírio. De lá vamos para a Europa, com mais um capítulo da novela Brexit, eleições na Suíça e outras notícias. Finalmente, é claro, ficamos na nossa região latino-americana, com os protestos no Chile, a violência resultante, as medidas do governo, as eleições na Bolívia, os pedidos por recontagem e as prévias das eleições Buquebus, na Argentina e no Uruguai. Além disso tudo, nós giramos pelo mundo, a semana na História, Economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais fecham mais um podcast do Xadrez Verbal!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Site da Editora Contexto
Filme Coringa
Filme Cafarnaum
Documentário Nostalgia da Luz
Documentário O Botão de Pérola
Nerdologia História Por que tantas Startups na Califórnia?
Episódio La sala que era un cérebro do podcast Rádio Ambulante
Música de encerramento Coração Tranquilo, por Valter Franco
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
Canal do Xadrez Verbal no Telegram
Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal
- 00:04:30 – Giro de Notícias #01
- 00:23:00 – Coluna Aberta: Oriente Médio
- 00:33:50 – Efemérides: A Semana na História
- 00:37:50 – Match: Brexit e Europa
- 01:15:05 – Xeque: América Latina
- 02:35:05 – Gambito da Dama: Chile
- 02:49:00 – Giro de Notícias #02
- 03:00:20 – Os Peões da Semana
- 03:01:20 – Sétimo Selo
- 03:12:00 – Música de Encerramento
Ouça o podcast aqui ou baixe o programa. (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)
Você também pode assinar o podcast via RSS ou no iTunes, além, é claro, de acompanhar o blog.
A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
Como sempre, comentários são bem vindos. Leitor, não esqueça de visitar o canal do XadrezVerbal no Youtube e se inscrever.
Caso tenha gostado, que tal compartilhar o link ou seguir o blog?
Acompanhe o blog no Twitter ou assine as atualizações por email do blog, na barra lateral direita (sem spam!)
E veja esse importante aviso sobre as redes sociais.
Caros leitores, a participação de vocês é muito importante na nova empreitada: Xadrez Verbal Cursos, deem uma olhada na página.
Oi Filipe e Matias!
Vcs falaram que o auditório da História foi substituído, de Fernand Braudel pro Nicolau Sevcenko. Mas o auditório Fernand Braudel ainda existe! A gente tem dois auditórios agora lá no prédio Eurípides Simões de Paula!
Also, manda um beijo pro amor da minha vida, a Laryssa Gama! E um abraço pro Matias que já participou do meu podcast GizCast, atualmente em hiato!
Abração!
Pingback: Mizushima Musashi está no Brasil! – CAPTAIN OOZORA
Boa noite, hoje no banho minha filha de 4 anos começou a cantar vinheta do giro de notícias. Conteúdo para todas as idades. Coloquei o áudio no youtube -> https://youtu.be/twXhQlTYSJs
kkkkk … sensacional!
Olá Filipe e Matias …
sobre a sempre feliz e obrigatória referência a Asterix (nesse caso, entre os Bretões), é importantíssimo, do ponto de vista histórico, não deixar de destacar que a bebida favorita dos bretões era, de fato, a “quente água” (ou “fervente água”, dependendo da tradução). Porém … ao final da aventura, o druida Panoramix, decide acrescentar, por conta e risco, algumas ervas à bebida … o que acabou agradando sobremaneira aos bretões, dando início a uma revolução culinária (que teria inclusive outros desdobramentos históricos, que não cabem neste pequeno parágrafo).
Eu também sou da turma do Asterix, hehehe, e quando um oferecia a quente água e o outro pedia com um pingo de leite, se lhe agrada… kkkkk
E no meio da peleja com os romanos, batia 17h e todos os bretões paravam a batalha para beber a quente água? kkk
Obrigado por mais um programa excelente.
No tocante aos protestos no Chile, eu vejo um paralelo muito grande com os protestos do Brasil em 2013.
Ambos iniciaram devido a mudan…;;l;l’;C
*Mudanças na tarifa do transporte, e acabaram virando um protesto mais generalizado, com pautas mais abstratas. Corrijam-me se eu estiver equivocado.
Um beijo nos ossos sesamóides.
Oi Filipe. Essa é a minha contribuição para o programa. Perto dos 136 minutos de programa, no bloco sobre a Bolívia e suas eleições, você deu a entender que o Lago Titicaca fica na Bolívia quando, na verdade, fica no vizinho, Peru. Um forte abraço para você e o sr. Mathias.
Fica na fronteira (tecnicamente a fronteira passa no meio do lago …) 😉
Agora eu consegui liberar o mapa pra todo mundo!
Coloquem aí de onde vocês são. Vamos mapear os ouvintes do Xadrez Verbal!
http://bit.ly/2BL04Nh
Obrigada Igor! Já coloquei meu alfinetinho, heheheh! Estou na terra de Tancredo!
São João Del Rei? Se for, eu tava aí esse fim de semana!
Isso mesmo, e você é de Viçosa? ainda bem que aqui chega os doces de leite Viçosa
Não, sou de Belo Horizonte. Ainda bem que aqui não tem doce de leite de Viçosa tão fácil, se não eu estava diabético já! XD
Você viu que o Matias não vai mais comentar nada sobre doces de leite? Ele não quer admitir a verdade absoluta:
Doce de leite de Viçosa > Doce de leite uruguaio
#teamViçosa
Revisando o bingo do xadrez verbal
> Coluna na Gazeta (1 ponto)
> “Embora, todavia, entretanto” (1 ponto)
> “Embora, todavia, entretanto… MAAAAAS” (5 pontos)
> Fronteiras invisíveis do futebol (1 ponto)
> Algum amigo, parente ou conhecido do Matias em algum outro país do mundo (10 pontos)
> Matias mandando bem no seu castelhano (1 ponto)
> Palavrão antes de tirar as crianças do carro (10 pontos)
> Referências a NBA (10 pontos)
> Filipe defendendo animais predados por seres humanos (10 pontos)
> Correção de barrigadas da imprensa sobre política internacional (15 pontos)*
> Brexit (5 pontos)
> Asterix (20 pontos)
Puxa, e o Troféu Neymar, hein? Podia voltar com outro nome:
(1) “Troféu Nederland”
Em homenagem ao Néderland, holandês e também bravo guerreiro
(1) “Troféu Caetano Veloso”
Em homenagem ao jornalismo brasileiro precarizado, fazendo uma caminhada genérica do Caetano pelo Leblon vira uma notícia. Um clássico das internetcha!
https://glo.bo/31U7dWi
Tem até um Porta dos Fundos magnífico zoando isso (com participação do próprio Caetano)!
Acho que o quadro deveria voltar e ser mais atemporal. Ao invés de ser só quando se tem uma notícia dando errado, poderia rolar também algo mais iniciante, como um quadro onde vocês comentassem um equívoco ou problema comum na mídia para aprendermos a corrigi-lo (por exemplo, o caso da Holanda e Países Baixos). Coisa de 1-3 minutos. Que tal??
Concordo demais com o Filipe ao fazer a analogia do Chile com Cuba. As paixões das pessoas que tratam ideologia como uma religião chega a trazer prejuízos efetivos para o Brasil e outros vizinhos. Para conhecer como esses problemas são sérios, dois livros fantásticos: “Tábula rasa”, de Steven Pinker e “The Myth of the Rational Voter: Why Democracies Choose Bad Policies”, de Brian Caplan (infelizmente sem traduções para o português) tratam de como o viés da politização dificulta debates a ponto de atrasar o progresso. Os próprios livros, aliás, já suscitam asco em pessoas que odeiam as conclusões ou as porturas dos autores, a despeito da utilidade do conteúdo menos normativo dos livros.
Assim como Cuba, é preciso reconhecer os resultados bem sucedidos do Chile. No caso chileno, o país se destaca em vários índices relevantes para o progresso econômico e social. Só que alcançar maior progresso não implica em deixar de ter problemas graves, especialmente quando se tem um legado pesado por trás. Não existe botão de reset nem na história, nem na economia e nem na sociedade…
Nesse caso, o Chile chega a me lembrar Cingapura. Visitei a ilha em 2010 à trabalho pelo governo de Minas Gerais (aqui nossas mães falam “Desliga essa luz que eu não sou sócia da Cemig!”), e conheci bem vários detalhes de lá.
Singapura é um país no limite da definição de país desenvolvido. Eles batem recordes internacionais um atrás do outro: habitação, corrupção, meio ambiente, fazer negócios, etc. São liberais até o fundo da alma: até por serem uma ilha cercada de inimizades, abrem as portas para quem quiser negociar (se não me engano foi lá a primeira transnacional do mundo, no modelo que hoje evolui para multinacionais, certo?).
Contudo, entretanto, todavia… aquele olhar próximo mostra as cicatrizes e esqueletos no armário. Eu ouvi da boca de um professor deles: “se nós estamos entregando ao povo tudo que eles precisam e querem, não estamos numa democracia?” Pra quem tem meia noção de política já sabe o que essa frase significa. Eles também tem um problema grave com a população idosa, já que há poucas ou quase nenhuma política direcionada a eles, e o crescimento econômico muito acelerado fez com que as pessoas mais velhas hoje são aquelas que cresceram na Singapura abandonada pelos ingleses e expulsa da Malásia: não possuem qualificação, não possuem aposentadoria, são alijadas do sistema com o nome mais hipócrita que eu já vi, chamado de “workfare” em contrapartida ao “welfare”. Eles também possuem uma desigualdade de renda alta (é sempre difícil chamar a desigualdade dos outros de alta quando se é brasileiro, mas enfim)…
Enfim, Singapura é um país rico e super estruturado, com potencial gigantesco e que em vários indicadores de prosperidade rivaliza até com países escandinavos… mas tem problemas gravíssimos por trás disso, que enquanto estão sendo varridos para debaixo do tapete, não vão ser resolvidos. E acredito que seja este o caso do Chile, mesmo que em menor escala.
Tá aí meu comentário extensíssimo da semana! Você foi fazer esse comentário no programa, aí quando minha esposa ouviu mandou um “Peraí! Então você tá perdendo tempo escrevendo comentários extensíssimos pra podcast?”
Forte abraço!
#teamViçosa
Olá, escrevi um texto explorando como ocorrem e se resolvem as crises políticas no parlamentarismo.
O link é de outro canal de podcasts, mas eu fiz a devida referência ao Xadrez, onde acompanho as notícias que usei pra escrever o texto e que sempre recomendo aos meus alunos de Ciência Política do curso de Direito da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus de Barra do Bugres.
https://www.deviante.com.br/noticias/crises-politicas-no-parlamentarismo/
Oi pessoal! Só um complemento sobre um comentário de vocês a respeito do slogan “Sí se puede!” usado pelo Macri durante sua campanha — além do futebol, a frase ficou muito popular também durante os anos de ativismo de Cesar Chavez com a United Farm Workers (UFW) na Califórnia, por volta da década de 60, em prol de melhores condições de trabalho para os trabalhadores rurais dos EUA. Ou seja, Macri foi aí duplamente ‘pendejo’ ao surrupiar o slogan de dois contextos diferentes…
Aproveito pra mandar um grande abraço e parabenizar o trabalho de vocês. Sou doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp e durante meu doutorado sanduíche tive a chance de ir à Universidade de Berkeley estudar tradução de literatura chicana de fronteira. Escuto sempre os podcasts, nas minhas idas e vindas entre São Paulo e Pindamonhangaba, juntamente com meu filho Pedro, de 13 anos.
Grande abraço!
Se n me engano, chá mesmo quem criou foi o panoramix. Qdo ele incluiu a fervente água, algumas ervas… mas uma coisa eu tenho certeza: esses britânicos são loucos! abraço!
Só queria agradecer pela companhia que o Xadrez Verbal tem me feito na academia, é só ouvir as denventuras do menino-presidente na política internacional que já me vem aquela raiva saudável pra puxar uns pesinhos a mais e correr aquele minutinho extra! Brincadeiras à parte, obrigado pelo serviço educacional prestado e força pra nóis. Por favor, mandem um salve pro lindo do Luciano Jorge de Jesus, que eu comecei a ouvir o fronteiras porque eu amo esse cara, ouvi uma menção aleatória ao nome dele no podcast sobre o 13 de maio e não consegui mais parar…
Olá, Filipe e Matias!!!
Primeiramente, o doce de leite de Minas é melhor (sem clubismo).
Há mais de um ano sou ouvinte do maior podcast de todos os tempos (sem clubismo de novo), porém, não sou muito de comentar por aqui. Contudo, sempre que publico um texto no blog do Conjuntura Internacional do curso de RI da PUC-MG, compartilho lá no twitter e marco os perfis do Xadrez Verbal e do Matias, na esperança que vocês me notem. O último texto que publiquei refere-se à política externa do governo Bolsonaro a luz de uma perspectiva histórica, e eu gostaria muito que voces dessem uma olhada e também dessem uma sincera opinião.
Um abraço e parabéns pelo trabalho fantástico.
Ps: https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2019/10/29/i-love-you-trump-a-politica-externa-de-bolsonaro-e-seus-paralelos-na-historia/?fbclid=IwAR0EslpUBi-SdeaXvcbnISnEPYDiqoVqadEAOPJ5vOnvZpP8CP_TOeHGsBg
Oi meninos, eu não pesquei a polêmica com o doce de leite, acho que perdi o episódio, mas o doce de leite da marca Viçosa é REALMENTE o melhor! Verdade!
Só queria deixar registrado que fiquei chateado ao saber que o exército russo é conhecido por aplicar trotes e não por aplicar Trotskys.
Olá Filipe e Matias, venho aqui avisar a turma p ouvirem o podcast fronteiras invisíveis do futebol sobre a Suiça, pois fala sim sobre o histórico do sistema federal deles com os cantões e tudo mais. São tantas referências a Asterix q estou agora pesquisando p ler todos os números. Muito obrigado pela chuva de informação de qualidade, está me ajudando muito na minha formação em Geografia pela UESC de Ilhéus – Bahia.
Olá meus caros do XV. Como não tenho Twitter, aqui sugiro a pauta sobre os protestos em Guiné-Conacri. Daria um bloco inteiro só sobre isso.
Abraços
Filipe e Matias, os acontecimentos das últimas semanas no Chile têm me levado a acreditar em um desfecho, que não vi ser ventilado por nenhum comentarista político: promulgação de uma nova Constituição chilena. A carta política do Chile é de 1980 e, até onde tenho conhecimento, parece ser consenso entre esquerda e direita a necessidade de alteração da Constituição, visto ter sido esta promulgada nos anos de chumbo. Considero que o Chile vive hoje um claro momento constitucional, onde resultará do calor das ruas a discussão de um novo pacto político. Qual a opinião de vocês? Grande abraço!
o programa estava joia como sempre, tirando uma grande gafe do (não tão nobre assim por esse equívoco) Filipe Figueredo: Platense é enorme. Abraços e dale marron!
o programa estava sensacional como sempre, não fosse o equívoco do agora não tão nobre Filipe Figueredo: ao falar do Platense deve-se mencionar que ele é gigantesco! Saludos de gol e dale marron