Xadrez Verbal Podcast #191 – Hong Kong, Europa e América Latina

Nossa primeira parada é a nossa vizinhança da América Latina, começando no México, que teria entrado em acordo com o governo Trump; acordo? Mais ou menos. Passamos pela América Central, por nossos vizinhos, pelo Brasil e terminamos na Argentina, onde ocorreram eleições regionais. E o presidente Macri não foi nada bem, acendendo o alerta para as eleições presidenciais. Vamos para a Europa, onde Boris Johnson está confirmando o favoritismo para ser o novo premiê britânico, a Sagrada Família recebeu alvará e a Moldávia (ou Moldova) entrou em mais uma crise. Finalmente vamos tentar explicar o que você precisa entender sobre os protestos em Hong Kong que ocuparam todo o noticiário nessa última semana; os motivos jurídicos e os motivos de identidade cultural, além de um breve histórico honconguês (sim, esse é o gentílico). Além disso tudo, nós giramos pelo mundo, a semana na História, peões da semana e dicas culturais fecham mais um podcast do Xadrez Verbal!

Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.

Dicas do Sétimo Selo e links

Site da Editora Contexto

Livros do Machado de Assis

Livro Os Reis Taumaturgos, de Marc Bloch

Livro Apologia da História: ou o Ofício do Historiador, de Marc Bloch

Tese A Bola nas Redes e o enredo do lugar: uma geografia do futebol e de seu advento no Rio Grande do Sul, de Gilmar Mascarenhas de Jesus

Matéria Um conflito de 100 anos entre China e EUA se aproxima, de Martin Wolf

Livro Scapa 1919: the Archaeology of a scuttled fleet, de Innes McCartney

Fronteiras Invisíveis do Futebol 17 – Islândia

Projeto de Lei de Hong Kong Fugitive Offenders and Mutual Legal Assistance in Criminal Matters Legislation (Amendment) Bill 2019

Ponto de troca de figurinhas da Copa no Espaço de Leitura do Parque Água Branca em São Paulo

Música de Encerramento Never Understand, do Angra

Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify

Canal do Xadrez Verbal no Telegram

Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal

Ouça o podcast aqui ou baixe o programa. (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)

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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se

Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
Como sempre, comentários são bem vindos. Leitor, não esqueça de visitar o canal do XadrezVerbal no Youtube e se inscrever.

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51 Comentários

  • Só uma pequena correção, salvo engano, o Filipe falou que o nome do ator que interpreta o Spock é Anthony Quinto, mas, na verdade é Zachary hahaha
    Excelente programa pessoal!

  • Só por uma situação de correção o Andre não estava na Suiça, ele morreu em casa. Conforme entrevista dada ao UOL pelos familiares.
    https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/06/12/familia-de-andre-matos-fala-pela-1-vez-sobre-a-morte-do-cantor.htm

  • E sobre Botswana, faltou mencionar que além de tudo, é o país com a maior cena de Heavy Metal do continente africano.

    Gostei da homenagem ao André Matos. A escolha de Never Understand do Filipe foi muito acertada.

  • Felipe e Matias, parabéns pelo ótimo programa, será que nos próximos vocês podem colocar o tempo de cada bloco? iria ajudar bastante.

  • Nesse episódio vocês estavam os reis das piadocas!
    Parabéns pelo melhor podcast desse brazilsão, meninos!

  • Luiz Paulo Ferreira

    Felipe e Matias, o nome Belarus/Bielorussia confunde ainda até os nativos de lá, minha noiva é de lá e com frequência vejo ela e outros amigos falarem Belarussian ao invés de Belarusian o que são prontamente corrigidos pelos outros, mas claramente ainda causa confusão!
    Parabéns e obrigado pelo conteúdo que faz eu sempre ter assunto com meus colegas de trabalho, que apesar de ser nos Estados Unidos, tem mais gente de outros países do que americanos em si.(Atualmente meu time é composto por 4 Chineses, 1 Japonês, 1 Polonês, 1 da Nova Zelândia e somente 1 americano)

    Forte abraço!

  • A pessoa que dá nomes às operações da polícia federal é certamente a mesma pessoa que inventa os codinomes da lista da Odebrecht e nomes de esmalte.

  • Só pra corrigir uma cãibra mental comum: o correto é Banksy, não Bansky.

  • Augusto Cezar Colombo

    Só queria deixar uma complementação sobre o bloco de Hong Kong, lembrando que não havi eleições no território no periódico de domínio britânico até 1985, sendo os representantes nomeados pelo Reino Unido, só após o acordo de devolução para a China que foi implementado o sufrágio limitado atual pelo Reino Unido. Em 1985 houveram eleições indiretas e as primeiras eleições diretas foram em 1991 ainda com indicações do governo anterior e apenas em 1995 houveram eleições no modelo atual.
    Um abraço e parabéns pelo trabalho!

  • daniel de viveiros inacio

    complementando sobre a parte de hong kong e a identificação da população com a china, apesar de quase 50% da população falar mandarim tb, o idioma majoritario é o cantones ambos são da familia chinesa mas não são intelegiveis(são distantes o bastante para um não entender o que o outro fala). a maneira que foi falado que a população fala chines deu a entender que falam o mesmo idioma

  • Faltou um bloco comentando a final da NBA kkkkkk! E aproveitando um meme do twitter, um tiro dói menos que o silêncio do Filipe após uma piada sem graça do Matias.
    Mais um programa excelente! Parabéns, Rodolfo de São Luís do Maranhão.

  • Luís Felipe Gonçalves

    Filipe eu falo pra você, que esse desafio é babado pra mim, só pra mostrar sabe qual era a capital da RSS do Cazaquistão? se você disse Astana ou, como é chamada atualmente, Nursultan está errado porque a capital original é Almaty que atualmente é a maior cidade do país. e ainda por cima eu sei os hinos nacionais, não de todas, mas de algumas das ex-repúblicas soviéticas e eu falo pra você Filipe são lindas demais, recomendo as da Estônia, Ucrânia, Cazaquistão, Azerbaijão, Quirguistão e a versão instrumental da Letônia. Além também do fato de que os hinos das ATUAIS Belarus e Uzbequistão são, com exceção da letra, exatamente iguais ao do período soviético. tem também um vídeo de 2015 onde durante a execução do hino nacional no campeonato mundial de basquete para surdos em Taiwan, a equipe vencedora do ouro vinda da Lituânia teve uma surpresa nada agradável ao ouvirem não o hino nacional do seu país mas da versão soviética do seu país. deixo link pra vocês ouvirem, um abraço e tudo de bom pra você e o Matias.

  • “Xadrez Pombal” podia ser o nome do bloco de barrigadas journalisticas.

  • Pheterson Hammond

    O Macri está mais para Amoedo ou para Dória argentino? haha

  • Sobre o fato que na Namíbia “só” a homossexualidade entre homens é proibido queria adicionar que tinha até exatamente 25 anos atrás a mesma regra / lei no código penal alemão. Serve investigar mais nisso mas não acho improvável essa semelhança nos códigos penais de ambos países é por conta da história colônia da Alemanha (e que Alemanha forçou Namíbia a “adotar” o mesmo código penal ou algo assim).

    E falando das “curiosidades” que só valem pras homens: nudez pública é proibido aqui na Alemanha exclusivamente pra homens…

    Parabéns pelo ótimo programa

  • Filipe, você citou que a Venezuela está com uma cédula maior que o salário mínimo. Lembrando que o Brasil também já viveu esse situação de 1 de julho de 1994, no lançamento do Real quando o salário mínimo era de R$ 64,79 e foi criada a cédula de R$ 100,00. Situação que perdurou até 1 de maio de 1995 quando o salário mínimo passou para exatamente R$ 100,00.

  • Parabéns por mais um excelente programa … como sempre me acompanha na ordenha das vacas de domingo pela manha (isso mesmo!).

    Sobre a Moldávia (creio que o nome oficial em português seja esse mesmo, assim como dizemos Holanda e não Holland) … ainda que não seja referente ao autor de quadrinhos mais politicamente correto do mundo, mas ela serviu de inspiracao, juntamente com a tranSILVania, para a criação da grande república da Sildavia, que seria, com ajuda do nosso amigo Tintin, pioneira na conquista da lua, para desespero dos seus vizinhos e rivais da República da Bordúria.

  • Stephan Allek Weigert

    Parabéns pelo excelente programa! Um abraço das três fronteiras.

  • Olá, Filipe e Matias! Só uma coisinha sobre a notícia da Espanha/ Sagrada Família, se eu entendi direito vocês se referem à Sagrada Família como Catedral de Barcelona, porém são igrejas distintas: a Catedral de Barcelona é uma igreja em estilo gótico que teve sua construção como existe hoje finalizada em meados do século XV e a Sagrada Família, que é a igreja da notícia, teve sua construção iniciada em 1882 e previsão de ser finalizada em 2026.

    Quanto ao alvará, quem concedeu foi a prefeitura de Barcelona (Ajuntament de Barcelona), e o valor da licença de 4,6 milhões se somam aos 36 milhões que devem ser investidos em obras de melhoria da região pela entidade responsável pela Sagrada Família. (Fonte: https://www.lavanguardia.com/local/barcelona/20190607/462716795754/obras-licencia-sagrada-familia-barcelona.html)

    Muitíssimo obrigada pelo trabalho incrível, eu sou fã faz quase 1 ano e consegui “converter” meu marido e cunhada a ouvintes também. Vivo em Barcelona já faz pouco mais de 1 ano e o podcast de vocês me faz companhia nos afazeres domésticos e nos percursos de transporte público.

    Abraços!!!!

    PS. Filipe era (ou é) jogador de RPG e frequentador da extinta Forbidden Planet do Shopping Pompeia?

  • Olá, escuto o programa desde os primeiros episódios porém raramente comento.
    Gostaria de deixar um elogio aqui sobre o quadro da música de encerramento. Sou um grande fã de música e história da música, independente de gênero musical, e por isso gosto bastante quando algum de vocês contam um história sobre a banda da música de encerramento. Não sou metaleiro e nem conhecia o André Matos mas adorei a música e a história que o Filipe contou. Continuem dando a importância que esse quadro merece, é o meu favorito.

  • Olá, Felipe! Só um comentário sobre as Súmulas Vinculantes que vc citou neste programa (imagino que vc saiba disso, mas cabe explicar aos ouvintes, pq talvez na necessidade da simplificação para passar rápido pelo tema, possa ter ficado ambíguo): não é toda e qualquer decisão do STF que se torna uma Súmula Vinculante ou um precedente que deva ser seguido. As súmulas são aprovadas por dois terços membros do tribunal, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional. A partir daí (publicadas na imprensa oficial) terão efeito vinculante para os demais órgãos do Poder Judiciário. Efetivamente, são uma forma de legislação pelo judiciário nacional.

    Grande abraço de um fã que acompanha desde 2016 e que, na maioria das vezes, perde para a preguiça de vir comentar aqui.

  • Olá Filipe e Matias.
    Sobre o termo pataca, tenho um pouco de conhecimento sobre o termo. Na minha pesquisa de mestrado em História pesquiso a história de uma ferrovia a “Estrada de Ferro Leopoldina”, aquela que também atendia a cidade do Rio de Janeiro no séc. XX. Já vou avisando aqui, em 8 de outubro fará 145 anos (1874) da sua inauguração, fica a dica da efeméride. A primeira seção da ferrovia partia de Além Paraíba e ia até a cidade de Cataguases-MG, anteriormente chamada de “Santa Rita do Meia-Pataca”. Meia-Pataca é o nome de uns dos rios que cruzam a cidade. Segundo o IBGE, esse nome foi dado ao rio pois alguns exploradores encontraram um pouco de ouro no rio, mas nada muito além disso foi explorado. Pataca era o nome dado a uma moeda portuguesa de prata, com valor de 320 réis.Desta forma, provavelmente o Pataca de Macau tem origem portuguesa, da mesma forma que a moeda utilizada aqui na América portuguesa. Porém não posso afirmar com tanta certeza.

    A história do carvalho dado de presente ao Trump, pelo Macron, me lembrou os pensamentos que me sempre tinha no caminho na reta da UFV (Viçosa-MG). Havia uma árvore que nunca crescia, era a da “Autonomia Acadêmica”, sinais?

    Abraço!

  • Rodrigo Oliveira Silva

    Olá caros Filipe e Matias!
    Parabéns por mais um excelente programa! Sou professor de Geografia na educação básica e vocês me acompanham enquanto planejo minhas aulas, embora minha área de pesquisa tenha sido a Geografia Urbana, a área que mais me desperta interesse é a Geopolítica.

    Um abraço e espero por mais notícias do Estado Plurinacional do Odebrechtquistão.

  • Olá Filipe e Matias.

    Ouvi sobre o outro ouvinte sendo multado ao andar de bicicleta na França e, sobre o caso, pensei que multa em ciclistas seriam uma boa. Se aplicassem multas naqueles ciclistas da USP que andam em bando em bikes de corrida extremamente caras desrespeitando todos os tipos lei [cabe sobre esses caras até um Nerdologia nessa série de criminosos] e a grana fosse revertida para a universidade, tenho certeza que, além da pesquisa, teria grana até para arrumar aquelas goteiras eternas do prédio da História hahahaha (clubismo, já que fiz Física e Ciências Sociais).

    Lembrei também de um período que viajei à trabalho para a Alemanha e meu chefe na época, um alemão que morava há mais de uma década no Brasil, comia meu toco por eu atravessar a rua no sinal vermelho para pedestres, mesmo que claramente não tinha nenhum carro na rua. Fiquei sabendo que mesmo pedestres poderiam ser multados se não seguisse as leis de trânsito. Ele dizia todo orgulhoso que “a pena pela infração era justa pq o trânsito era composto pelo conjunto da sociedade, estar ou não no volante do carro era um ‘detalhe'”.

    O mais irônico é que esse meu chefe, quando aqui no Brasil, reclamava vigorosamente da “industria da multa”. Hahaha.

    Aproveitando, tem meses que me tornei patrocinador e não recebi nem o convite da chancelaria, nem os livros… da um help ai pra nóis?
    🙂

    Abraços!

  • Olá, estimados do XadrezVerbal.
    Eu pensei que vocês comentariam sobre esse assunto semana passada, mas já que não, escrevo aqui pra vocês comentarem sobre um curioso fato levantado no ótimo canal Bertozzi Pelo Mundo ( https://www.youtube.com/watch?v=S6zg2WNd9zA ), em relação ao quiprocó diplomatico que a UEFA(e FIFA, salvo engano) podem ter criado ao incluir Kosovo como país filiado às suas organizações.
    Vejam lá o video e contem pra gente o que vocês acham, ok?

    Um forte abraço daqui do gelado verão da Estonia (17 graus com o sol bombando…).
    😉

  • Impecável como sempre, acompanho o programa há alguns aninhos (não sei ao certo o que veio primeiro em minha vida, se foi o podcast ou o Xadrez Verbal).
    Além de ler o “Machadão” eu sugiro ouvir, nos agregadores e depósitos de audiobook a obra dele é quase completa e bem narrada.

    Sou Uber e faço bicos de professor de História, Filosofia e Sociologia nas horas vagas.
    Quero deixar um abraço a minha companheira (em ambos sentidos) que, nessa sexta (21) faremos 10 anos de relacionamento.
    Uma feminista (ao seu modo) radical, que me doutrinou nessa nefasta ideologia de gênero, abortista, que prega a infame ideia que mulheres são iguais a homens em direitos políticos.
    Uma pessoa que tem os incríveis 2 segundos de paciência para qualquer coisa.
    Mas é a pessoa que amo.
    Sucesso meus amigos vida longa (e próspera) ao Xadrez Verbal e Fronteiras!

  • Enquanto na França existem lei para o uso e trafego de patinetes e bicicletas, em Bh rolou uma corrida aonde a unica é NÃO TEM REGRA, um verdadeiro vale tudo sobre patinetes, sendo que era proibido o uso de capacete, joelheira e cotoveleira. Segue o link para a reportagem sobre o “evento”.

    https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/corrida-de-patinetes-que-desafia-normas-de-seguran%C3%A7a-%C3%A9-marcada-em-bh-pr%C3%AAmio-%C3%A9-3-litr%C3%A3o-e-torresmo-1.715844

  • Parabéns pelo programa.
    O Brasil tem uma cultura musical riquíssima que muitas vezes é desprezada ou menosprezada pelos próprios brasileiros (Principalmente nós jovens).
    Eu mesmo conheço muito pouco de nomes como Gonzaga ou Dorgival Dantas, mas, apesar de conhecer pouco dos seus trabalhos, sei da importância que têm no cenário musical.

  • Nahaden Hanacleto

    Olá, Filipe e Matias. Parabéns pelo excelente programa.

    Gostaria de deixar um abraço carinhoso pro meu namorado – Daniel – que há poucos meses me pediu encarecidamente para escutá-los. Agora é um prazer ouvirmos o xadrez verbal juntos!

    Abraços.

  • Se você como eu tem um amiguinho que ainda não começou a escutar o Xadrez Verbal pq não estou acostumado com podcast, fica a dica de um material mais curto (e, consequentemente, mais superficial), mas ainda assim muito bom sobre os acontecimentos atuais em Hong Kong:

  • Caros Filipe e Matias:

    Não faz muito tempo que ouço este podcast, mas achei ele especialmente precioso. Primeiro por Hong Kong, uma vez que estava falando na mesma semana (antes do podcast) sobre o assunto com um amigo meu e ele estava contando inclusive do trabalho do governo chinês de impor o mandarim como língua oficial em Hong Kong, não mais o cantonês. Eu que sou descendente de galegos fico de cabelo em pé quando escuto esse tipo história.
    Além disso, pelo incrível que pareça, estudei, faz dez anos, com uma russa nascida em Moldova (ou na Moldávia?), mais especificamente em Chisinau (ou como ela fala “Kishnyof”). Como ainda tenho contato, depois de ouvir o podcast escrevi perguntando sobre as eleições na Moldova. Ela disse: “Sim, há novamente uma bagunça na Moldávia. Mas isso é meio que permanente. O parlamento tem maioria de direita, mas o presidente é socialista. Não é a primeira crise por lá”. Depois disse como era a composição da população e ela disse que estima que no passado chegou a ter uns 35% da população de russos, mas hoje não deve chegar a 10%. No tempo que estudei com ela me contou que no tempo da URSS muitos russos foram enviados para as demais repúblicas e nessa os pais delas foram enviados para Moldova. Tudo isso contribui para o caos de hoje.
    Já escrevi demais, então depois caso se interessem falo mais do que ouvi, beleza?
    No mais parabéns pelo trabalho e vejo vocês no próximo episódio.

  • Ricardo Barreiros

    Acho que o antigo bloco “Menino Neymar” bem que poderia se chamar “Cãibra mental”. Fica aí a sugestão.

  • Adriana Parreira Corá

    Filipe, sobre a cidade de Washington – eu moro aqui há 25 anos e posso te garantir que ela não é poluída, pelo menos no sentido literal. É uma cidade muito charmosa e agradável, com vários monumentos e prédios de estilo clássico, parques, áreas verdes com muitas árvores, trilhas, ciclovias e verde por todos os lados. O National Mall, onde se localizam o prédio do Congresso e os museus do Smithsonian Institute (que aliás tem entrada franca), e a Tidal Basin, que é o parque ao lado do rio Potomac onde foram plantadas as 3,000 cerejeiras japonesas doadas pelo prefeito de Tokyo em 1912, são os nossos Central Park ou Parque do Ibirapuera, se vocês preferirem uma comparação local. Existe aqui uma lei – o Height of Buildings Act of 1910 – que restringe a altura dos prédios residenciais ao máximo de 10 andares, e prédios comerciais não podem ter mais que 130 pés, ou seja 39 metros de altura (11 ou 12 andares mais ou menos). Isso fez com que a cidade preservasse a vista dos monumentos, que são realmente lindas ao pôr do sol, e preveniu que a cidade se tornasse uma Nova Yorque (que é bem suja mas nem tão poluída).
    Agora, Matias tem razão no que diz respeito ao “ar poluído” no sentido figurado, principalmente depois que um certo ser cor de laranja e seus minions tomaram posse da Casa Branca.

  • Bruno Vinicius D Marques

    Filipe e Matias, parabéns por mais um programa excelente! Meu nome é Bruno, sou mestrando aqui na farmacologia da USP, escuto o programa desde o saudoso ano de 2015 lembro que comecei quando o programa ainda não tinha nem alcançado sua 10ª edição, fui apoiador no Apoia.se (só quem é old school se lembra) e membro da chancelaria desde janeiro de 2017.

    Só queria expressar aqui a minha profunda indignação pois no momento que vocês estavam falando da Moldova, eu fiquei esperando alguma piada com o Almodóvar, pois a única coisa que eu conseguia pensar. Poxa Matias, essa bola ficou quicando na sua frente por muito tempo…. eu esperava mais de você hahahhahaha.

    Forte abraços,

  • Gleyton Robson da Silva

    Olá, Matias e Filipe. Confesso ter ficado muito triste ao saber da morte do Gilmar Mascarenhas. Na primeira metade desta década quando fiz parte de um projeto de pesquisa (que acabou virando meu TCC) sobre os Impactos da Copa do Mundo de 2014 na cidade de Curitiba a obra dele era quase que uma obrigatoriedade nos nossos encontros para discussão de leituras.

    Abraços, piazada e bom feriado para vocês.

  • Oi Filipe, oi Matias. Meu nome é Eloiza, com z e sem h e sou ouvinte nova, entrei no mundo dos podcasts esse ano. Só queria deixar registrado que ao ouvir o comentário do ouvinte sobre a Dinamarca ter realizado as eleições no feriado não pude deixar de pensar que a sugestão do Bruno Aleixo pra diminuir o número de abstenções nas eleições faz todo o sentido agora. Muito decepcionada que Matias não comentou este fato, já que ele mesmo indicou o podcast do menino Bruno alguns poucos programas atrás. Muito obrigada pelo conteúdo de qualidade e pela companhia no caminho para o trabalho.

  • Aumentando o número de locais onde vcs tem ouvintes, adicionem Piumhi/MG, nos pés da Serra da canastra, nascente do rio são Francisco. Local do melhor queijo do Brasil e melhor doce de leite do mundo.
    Sou estudante de direito, e escuto o podcast desde o episódio cujo o tema principal era o Nilo, não dava pra parar de ouvir depois daquele episódio.
    Mas tenho uma crítica, só um dos blocos toca Black sabbath de fundo, claramente poderiam ser todos!
    Abraços!

  • Sobre Hong Kong, por acaso este mês estou em um trabalho com um chinês de Xangai, um cara de Taiwan e um de Hong Kong. O de Xangai é cerca de dez anos mais novo que os demais, e os outros dois referem se a ele como ” o garoto chinês” quando querem falar dele, quando ele não está por perto é claro! Perguntei sobre a relação entre a China com Hong Kong e Twain e me disseram que era uma boa pergunta, mas visivelmente não mostram simpatia pelos chineses, referem se como eles e nós.

  • Bom dia, Filipe e Matias.
    Quando você pensei que política internacional não pode estar em tudo, me enganei como um jovem padawan.

    Ontem, minha aula do 9 Semestre de Contabilidade da Universidade Federal no Ceará, disciplina de tópicos avançados, o Mestrando do Professor apresentou um trabalho que fala do mercado de aves avós como ativo biólogo em empresas e foi promovido uma discussão de altíssimo nível sobre a crise da produção de carne halal para os países árabes que é claro eu participei devido ao programa e indiquei o podcast a todos da sala.

    Um beijo nos balanços patrimoniais de vocês.

  • A perseguição aos bahá’ís segue desenfrada no Irã: apreensão, prisões temporárias, invasão de casas e propriedades comerciais deles… Já são mais de 40 anos da perseguição aos bahá’ís e infelizmente a cobertura jornalística do Brasil dificilmente cobre o assunto. https://www.bic.org/situation-in-yemen/reports-situation-yemen

  • Alexis Petri Costa

    Uai sumiu meu comentario sobre o fato de que o Mali nao tem muito uranio??

  • Olá Filipe e Mathias, gostei bastante dos comentários sobre a Moldávia (ou Moldova). Comprovando que o Xadrez Verbal tem ouvintes de todas as origens e nacionalidades, meu avô nasceu e passou a infância naquele país. Depois de morar um tempo na Rússia e nos EUA, ele acabou vindo para o Brasil. Como ele faleceu quando eu ainda era criança, não tive a oportunidade de aprender muito sobre seu país de origem, que, como vocês disseram, pouca gente se lembra que existe, por isso é sempre interessante para mim ouvir um pouco sobre a Moldávia.
    Parabéns pelo excelente podcast, já escuto há uns 4 anos.
    Grande abraço!

  • Pingback: Xadrez Verbal Podcast #261 – Afeganistão, Cuba, Haiti e Europa | Xadrez Verbal

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