Xadrez Verbal Podcast #142 – Venezuela, Coreia e modais de transporte

Mais uma edição da sua revista semanal de política internacional em formato podcastal! Chegando de trem, já que Matias Pinto e Filipe Figueiredo estão sem gasolina. Aproveitamos para desenhar o nível do Brasil no panorama internacional em relação aos modais de transporte. Onde vamos bem, onde vamos mal, será que temos mesmo menos ferrovias? E outros países em desenvolvimento? E países grandes?
Vamos até a Venezuela, onde Maduro ganhou as contestadas eleições locais, com reconhecimento internacional limitado. O que isso pode significar? Quais os resultados? Passamos pela Coreia e pelo Extremo Oriente, com a leitura da carta de Trump a Kim Jong-un e o cancelamento da cúpula entre os dois países. Giramos pelo mundo, a semana na História, uma coluna de economia imperdível com a professora Vivian Almeida, os peões da semana e dicas culturais fecham esse programa!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Filme A grande esperança branca
Livro Brasil, um país do futuro
Música Folsom Prison Blues, de Johnny Cash
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Caros leitores, a participação de vocês é muito importante na nova empreitada: Xadrez Verbal Cursos, deem uma olhada na página.
Meus queridos, meu nome é Silvana Silva, sou médica, especialista em Geriatria, trabalho aqui em Niterói, RJ, com incursões semanais a Macaé, onde sou professora na faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sou simplesmente viciada no Xadrez Verbal. Totalmente Adicta. Não passo um final de semana sem ouvir vocês.
Vocês são minha referência. São quem eu cito quando quero dar a cartada-mestra.
São minha companhia no final de semana. Meu padrão-ouro na hora de checar as notícias.
Então o que dizer? Por favor, continuem assim e não se vendam hahahah
Os conheci através de… ah, não me lembro mais. Só sei que alguém em algum grupo de telegram ligado ao Bibotalk os indicou, e voilá, estava escutando, e depois de alguns episódios, me viciando. Se esta é a versão correta? Digamos que será desde agora a versão oficial em minha biografia autorizada.
Por acaso eu trabalho com conteúdo no Bibotalk.com, focado em comportamento, claro que voltado para o público do site. E preciso dizer que vocês são minha referência quando penso em entendimento de relações estatais fora de território nacional. Há diversas questões relativas a diplomacia e RI que nós, meros mortais da área da saúde, sequer cogitamos (a revista mais popular em meu antigo setor de trabalho era a Caras), e vocês trazem essa complexidade, mas de forma tão simples, tão limpa, tão objetiva. Se existe por aí a Divulgação Científica, vocês são a Divulgação Diplomática, e deveriam ter cadeira cativa no Conselho de Segurança da ONU. Garanto que seria uma grande prevenção de treta.
Em suma, os amo.
Parabéns e fiquem com Deus
Silvana, obrigado pelo imenso carinho!
Sou estudante de geografia e nada me deixa mais puto do que modal de transporte no Brasil.
É um completo desastre. É pouca quantidade, é escolha de modal inadequado, rodovias ruins/perigosas, estradas de ferro com bitolas diferentes, baixo aproveitamento de transporte hídrico, etc.
E como se não bastasse é problema que se estende também pras regiões urbanas, como o caos que é aqui na região metropolitana do Rio.
Reclamar disso é um dos meus passatempos favoritos e esse bloco me deixou com uma mistura de ódio e gratidão. Parabéns pela ótima exposição dos dados.
Sensacional esse bloco sobre os modais. E assim seguimos sem drenar o desenvolvimento para as regiões mais isoladas e não estimulando suficientemente o mercado interno e a circulação de pessoas. Os desdobramentos da nossa pobreza nessa área não têm fim. Minha alegria é a companhia de vocês nas minhas madrugadas de sábado enquanto estou amamentando!
Parabéns pelo excelente podcast. Só vim aqui para dar uma informação, sou morador da zona Norte do Rio de janeiro, RJ e aqui pelo menos zona Norte, Oeste e Baixada fluminense a muita gente que anda de trens, nem todos são uma maravilha, mais não é só no interior de minas que se utiliza. Eu por exemplo utilizo trem sempre para ir para faculdade. Todos os trens de transporte de pessoas aqui são gerenciados pela supervia e ela tem 5 ramais. Como disse antes é só uma informação porque me surpreendi quando ouvi que vocês não conheciam ninguém que andasse de trens. Um abraço, obrigado pelo ótimo conteúdo de vocês.
Só complementando o comentário sou da Baixada fluminense do Rio de Janeiro, e pego trem quase todo dia, muitos deles com marcas de bala, sempre ouço comentários de que nos anos 80 existia uma linha que ligava Minas Gerais à rio de janeiro.
Felipe, trens urbanos não entram na conta. 🙂
Quero muito agradecer a vocês pois a unica maneira de eu sobreviver a um sábado tedioso é ouvindo esses maravilhosos podcast do Xadrez Verbal
Olá, para entrar na categoria de coisas esquisitas para fazer enquanto ouve xadrez verbal, eu escuto o xadrez enquanto faço entregas, já que eu trabalho como “bike courier” que é um nome pomposo para quem faz entregas com bike. Aliás eu me mudei do Rio de janeiro pra São Paulo e por causa da mudança eu dexei de ouvir xadrez verbal por um tempo, por isso no meu primeiro mês de trabalho aqui em São Paulo foi tirando o atraso. E agora que eu alcancei os lançamentos semanais aconteceu essa greve, ainda bem que eu não preciso de gasolina para rodar. Estranhamente a falta de gasolina não aumentou tanto a demanda de bikers quanto eu esperava.
Obrigado pelo ótimo trabalho e pela compania enquanto eu pedalo.
Tenho quase trinta anos e, que eu me lembre, só fiz uma viagem de trem daqui de BH pra Tiradentes quando eu era pequeno. Depois disso nunca mais.
Um grande abraço e continuem com o trabalho espetacular.
Ouço semanalmente e acho muito informativo o programa, mas conscrição e guerra por proxy foram de doer o ouvido.
Pq? Na dúvida, passa um cotonete, deve vender em Florianópolis
As antigas RFFSA e FEPASA eram responsáveis pelo transporte por ferrovias em todo o Brasil (a Fepasa só SP e um ou outro ramal em MG), com a privatização, houve um desligamento de ramais que davam prejuízo.
Trens de passageiros não dão retorno, tanto é que a vasta maioria da ferrovias na Europa são operadas pela iniciativa estatal como a SNCF na França, mas mesmo assim sofrem competição direta com cias low-fare como a Ryanair a mais exemplar.
Nos EUA com a decrescente demanda por trens de passageiros e aumento de viagens de avião após a construção das interestaduais, o governo americano criou a AMTRAK nos anos 1970, que assumiu o mercado de passageiros, mas ela não é dona da vasta maioria das ferrovias americanas, o que não permite dar prioridade a seus passageiros, fazendo atrasar em várias vezes, e seu modelo de negócios é criticado por não permitir expandir operações e ela então acaba por operar uma linha de alta velocidade entre Washington e NY, que não é considerada de alta velocidade para padrões europeus, e que inclusive é mais lento que o Trem de Alta Velocidade Uzbeque.
Entretanto um estudo realizado nos EUA, mostra que habitantes de cidades rurais que possuem estações de trem com serviços de passageiros, mesmo que convencional, possuem uma melhor condição financeira por justamente se descolarem para seus trabalhos mais longe de suas casas.
Wendover Productions fez dois excelentes vídeos sobre o assunto, os quais me baseie em parte esse comentário:
Guilherme,
Legal a sua análise dos Estados Unidos.
Aqui no Japão os trens dão lucro.
http://www.industrytap.com/japanese-run-profitable-sustainable-train-system/27390
Mas nós vamos e voltamos que nem sardinha pro yrabalho aqui na grande Tóquio…
Sou fã e ouvinte assíduo deste Podcast, porém nunca tive o trabalho de vir a ocupar este espaço com o objetivo de traçar minhas opiniões. Diante da coluna “gambito da dama” e da grave crise de abastecimento que nosso país vem enfrenando, venho demonstrar minha admiração pelo trabalho da professora Vivian Almeida.
A participação da professora traz a luz importantes esclarecimentos e reflexões sobre o tema, bem como apresenta um panorama que merece muita reflexão por parte do povo brasileiro, principalmente sobre a forma com que o petróleo é trabalhado, deixando o país à mercê da variação do preço no mercado internacional e da lógica de mercado. Ao meu ver o tema e enfoque abordado pela professora merece uma reflexão aprofundada para que possamos refletir sobre o futuro que desejamos para o país.
Grande abraço e até a próxima sexta.
Fala meus queridos Felipe e Matias
Até mês passado escutava vocês nas minhas viagens para a faculdade agora aproveito o programa enquanto faço meus desenhos no autocad no meu novo trabalho.
Obrigado pelos programas cada vez mais longos
Dúvida sincera, as ferrovias são estatais ou privadas ? Quem investiria em malha ferroviária, os empresarios ?
Vamos lá, 1° coisa a definir, vamos tratar das ferrovias brasileiras rsrs.
Então, praticamente 100% das ferrovias atuais são privadas, o termo correto a se usar é que elas são concessões. A malha pertence ao governo e as empresas possuem permissões de exploração durante um período de tempo, próximo a 2026 vence a maioria delas e estão em negociação para a exploração por mais 30 anos; Em contrapartida o governo através de suas entidades, como o DNIT e ANTT realizam a regulamentação dessas empresa isso inclui um pouco de tudo, desde a malha em si aos equipamentos imobiliários concedidos a essas empresas.
Os investimento vem dos acionistas dessas empresas, sumariamente esses acionistas são empresas de grande porte que nada mais são que os principais clientes da ferrovia, ou seja, os investimentos tem uma sardinha puxada para o lado que para eles são melhores e nisso vemos mais investimentos no transporte de minérios do que em carga geral.
Aos demais, incluindo Felipe e Matias, vou enviar mais um comentário. Espero que leiam, pq talvez seja uma surpresa pra vcs. 😀
A fala do Trump sobre os protestos no hino que o Filipe leu tem um tom de: “USA love it or leave it”.
Sobre essa questão dos transportes, tem uns dez anos que eu escuto aqui na minha cidade (Maceió) que vão construir um VLT na principal avenida e até agora nem sinal. Enquanto isso constroem-se viadutos, mudam-se trajetos e o trânsito só piora.
Grande Filipe e Matias. Parabens pelo programa, que estava excelente como sempre. Só vocês para ajudar a ficar dentro de casa com todas as janelas e cortinas fechadas para evitar o absurdo calor que vem fazendo aqui na Inglaterra. Me surpreendi com o fato do reino unido não entrar em nenhum destaque sobre as ferrovias (que aproposito esse bloco de modais foi excelente), uma vez que pegar o trem é sinônimo de viagem aqui. Só queria dar uma de babaca e ressaltar uma caimbra mental e corrigir que a França não tem o tamanho do Pará, no maximo MG, apesar de poder apostar que a idéia era PR. E no Civilization V essa mamata de usar rio para andar pelo terrreno, como se fosse estrada não existe mais. Extremamente triste, principalmente no modulo campanha, mapa gigante na dificuldade divindade. Continuem com esse programa excelente que me acompanham todos os dias em mimhas viagens de trem para a escola onde trabalho. Grsnde abc
Parabéns pelo programa, sou da Maré no Rio, e estudante de Design da ESDI/UERJ, ouço o programa enquanto trabalho no Indesign ou quando tô trabalhando na horta da faculdade.
O Filipe fala Rohingya, eu entendo Rohirrim.
E visualizo os rebeldes de Myanmar lutando montados em corcéis de guerra.
(Filipe, lê esse comentário que o Matias não vai pegar a referência Nerd.)
: D
Olá Felipe,
Me chamo Henrique Cavalcante e também sou médico, trabalho em Alagoas como médico regulador e intervencionista do SAMU. Sempre tive interesse em política internacional e sempre curti podcasts dos mais variados temas; grata surpresa pra mim foi descobrir o Xadrez Verbal e desde então acompanho semanalmente. Criei coragem de comentar quando você falou dos médicos no último episódio hahah
Um abraço
Prezados, cada vez melhor!
Não quero bancário chato, mas vocês sabem onde acho as recomendações do Banco Mundial para o transporte (rodoviário, ferroviário etc)? Só de abrir o mapa do Brasil e da reunião uma espiadinha já da pra perceber que esse máximo-recomendado de 500km pra rodoviário são bem extrapolados.
Considerando que São Petersburgo fica a 431,36 milhas e que o Sarmat Russo tem uma velocidade aproximada de 4.4 milhas por segundo, com 98 segundos, os ouvintes do Xadrez Verbal em Estocolmo ainda ouviriam o “homem por trás do tabuleiro” kkk. Obs: cálculos feitos por alguém de Humanas rsrs! Um grande abraço do ouvinte assíduo aqui de Fortaleza – CE
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/26/internacional/1527357026_776066.html#?ref=rss&format=simple&link=guid
Uma efeméride para essa semana: 70 anos do julgamento do assassinato de Mohandas Karamchand Gandhi. Seria interessante falar um pouco sobre isso, não?
Abraços!
Xadrez Verbal levando graduandos a repensar o curso que estão fazendo e graduados a repensar o que já fizeram! o/ #graduadaarrependida 😛
Meninos, se for possível, comentem sobre o PL p/ a regulação de dados que (finalmente) entrou na pauta do Senado com caráter de urgência na semana passada. Foi uma decisão influenciada pela lei europeia de proteção de dados que entrou em vigor recentemente?
Ola rapazes, ótimo programa e com grande explicação sobre os modais brasileiros e comparação com os do resto do mundo. Eu sou estudante de engenharia civil e moro em Porto Velho, então tenho um pouco a dizer sobre o transporte por rios e sobre a BR-319 que também é uma obra do período militar.
Os transportes fluviais de fato são muito utilizados em aqui na nossa região, ainda mais porque vários produtos são mandados para Manaus de balsa, mas ai começa o descaso, o rio Madeira, só tem navegação plena no período da cheia, porque quando começa a seca bancos de areia surgem em alguns trechos do rio. E todo ano no jornal local vem alguém do governo dizer que vão realizar a dragagem do rio e que no próximo ano vai melhorar, obviamente nunca fazem isso e o rio segue no processo de assoreamento com a ajuda das hidrelétricas (energia limpa, mas será que é realmente sustentável?) instaladas nele.
A BR-319 poderia suprir um pouco essas demandas criadas no período da seca, mas tem um grande problema, assim como a transamazônica existem trechos que são praticamente intransitáveis. Foi uma estrada muito mal planejado, meus professores disseram algumas partes do projeto ouve negligencia quanto a pontos alagados, e desconhecimento do local da obra, ou seja, um grande desperdício de dinheiro publico. Hoje em dia tem um senador dono de uma rede de ônibus interestadual que tem gigante interesse na pavimentação desse trecho, porem existem barreiras ambientais que impedem isso. Eu particularmente sou contra a pavimentação da BR-319, depois de ouvir professores e ver um vídeo muito bom do Pirula que mostra que na Amazônia onde tem rodovia asfaltada a vegetação natural já foi quase toda retirada. Principalmente em Rondônia, o que de fato é verdade, eu sou rondoniense e em minhas viagens entre a capital e a minha cidade natal Jaru, é muito raro ver mata na beira da estrada, o estado foi dominado pela agropecuária e o que não falta são fazendas.
Podcastão de 3 horas, valeu cada minuto!!!!
Agora que eu sei que Stalin significa homem de ferro, a guerra civil da Marvel tem um um sentido novo pra mim. Seria possível que essa posição americana em relação Coreia do Norte, não seja pra enrolar até a Coreia desmantelar um monte de coisa, criando assim uma posição mais fraca quando for negociar de verdade ?
Sou engenheiro Civil da cidade de Santos e lembro que nas universidades particulares que a grade de ferrovia e aeroportos foi tirada devido a baixa demanda de obras e tive matéria de portos devido ao porto de santos.
A pior cidade do Brasil segundo o aplicativo Waze para dirigir é Florianópolis (SC). Depois dela, vêm Manaus, João Pessoa, Belém e Vitória.
As melhores cidades indicadas pelo Waze são Atibaia, São José do Rio Preto, Grande Campinas, Sorocaba e Taubaté
Posso aproveitar o tema e divulgar um passeio turístico na minha cidade natal? Tem uma maria fumaça que de tempos em tempos refaz o antigo trajeto de escoamento do carvão do Sul de SC (e obviamente passageiros) através da estrada de ferro dona Thereza Cristina. Vai de Tubarão a Urussanga, 2 horas por planícies e vales, até a capital do bom vinho do Brasil. Será em agosto, durante a festa do vinho. Será uma bela volta no tempo na cultura italiana do século 19.
Faltou o link http://turismo.sc.gov.br/evento/passeio-de-trem-tubarao-x-urussanga
Filipe, em relação ao comentários sobre as punições a serem impostas na NFL, na realidade a equipe será punida por atleta se manifestando durante o hino, não os atletas em si.
Portanto esse tipo de medida pretende pesar no bolso dos donos dos times. Inclusive o dono do Jets já afirmou que liberará seus atletas para protestarem que ele vai pagar com gosto as multas. Não li outras declarações semelhantes, mas duvido que ele vá ser o único.
Opa! Primeira vez ouvindo o podcast, mas adorei a discussão (ouvi por recomendação do twitter do Caio Gomes). Tenho uma dúvida que está me matando: qual a música que toca aos 53 minutos de podcast? Sinto que já ouvi em algum lugar, mas não tenho ideia de como acha-la
Ouço o podcast no trem, indo para o trabalho. Será que o trajeto são Paulo – Santo André não conta?
Pingback: #7 – A Greve dos Caminhoneiros – Coletivo Canhoto
Perguntinha
O Xadrez Verbal disponibiliza os links dos estudos e das notícias em alguma parte do site ?
Seria interessante se disponibilizassem os links para melhor estudo.
Comecei a assistir o podcast na semana passada, realmente a qualidade é fenomenal, já até recomendei para amigos.
Que continuem com esse trabalho espetacular
Complementando o Marco de Bona, aqui no RS, também temos um passeio turístico com Maria Fumaça, passando pelas cidades de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa e Garibaldi. No passeio, a exemplo de SC, também se passa pelas cidades italianas provando da culinária e do bom vinho da região.
Filipe e Matias, sou médico neurocirurgião viciado em ouví-los.
Sugestões de protuberância ósseas para o beijo ao final do programa não faltam. Põe aí na fila: “um beijo na protuberância occipital externa”.
Grande abraço e parabéns pelo trabalho.
Só pra aproveitar a enxurrada de comentários de doutores sem doutorado, eu gosto muito de ouvir o Xadrez (ouço já há uns 6 meses) e sou médico de PSF na região metropolitana de São João da Lagoa…
Filipe fiquei super feliz em ver meu comentário nas respostas do Nerdologia sobre os mongóis (só consegui fazer ele pq vi o Fronteiras sobre a Turquia)…
Ah, além dos trens turisticos de Tiradentes, Gramado e outros locais, também existe a linha de trem entre BH e Vitória… tvz é ela que é que mais carregue gente nesse brasil…
Olá Filipe! Sou ouvinte e colaborador do podcast e quero parabenizar você e o Matias pelo trabalho que continua cada vez melhor.
Sobre os modais de transporte, quero compartilhar duas experiências minhas:
1) A única vez que eu viajei de trem no Brasil foi na década de 90, quando eu era bem criança, de marabá no interior do Pará até Santa Inês no interior do Maranhão. Lembro que foi uma viagem na primeira classe (que não existe mais), bastante confortável, o que mostra esse tipo de transporte pode, inclusive, despertar o potencial turístico de algumas regiões.
2) Aqui onde eu moro, no Amapá, o combustível vem até nós de Manaus por balsa. Houve alguma histeria no início da crise do combustível, a frota de ônibus até chegou a ser reduzida na capital, mas as filas em postos não eram tão longas e logo tudo se normalizou. Aqui no norte do Brasil também não tivemos problema com alimentos. Enquanto as pessoas do sul postavam vídeos mostrando os mercados vazios, eu estava fazendo compras normalmente para um churrasco de sábado à noite. Não sei explicar o porquê disso, mas eu só posso teorizar que ou o abastecimento de alimentos aqui na região é menos rotativo que na região sul ou que os motoristas do norte demoraram um pouco mais para aderir à greve.
Mais uma vez parabéns pelo excelente programa e continuem com o ótimo trabalho!
Para quem se surpreendeu com o número de viagens de trem no Brasil: apesar de atualmente morar em São José dos Campos, sou do interior MG e em minas o transporte ferroviário de pessoas, apesar de muito requisitado (para viajar durante alta temporada é preciso comprar a passagem com muita antecedência), é sub-aproveitado por ser muito mais um gracejo da Vale, que usa a ferrovia para transporte de minério, que uma atividade econômica ou alguma iniciativa governamental que vise melhorar a maneira que a população se locomove.
A linha é entre BH e Vitória-ES, passando por várias cidades do interior de minas como Ipatinga, Governador Valadares, Conselheiro Pena dentre outras. É uma maneira bem mais segura de viajar, já que a BR-381, a alternativa rodoviária para o deslocamento entre BH e outra cidades do interior, é uma das mais perigosas do país; além de muito mais barata e confortável, pois a passagem Ipatinga-BH de ônibus é R$70, enquanto a mais barata de trem – que conta com ar-condicionado, wi-fi que não é dos melhores, mas quebra um galho, e poltronas confortáveis com tomada e etc – é R$35.
Apesar da viagem ser um pouco mais longa, entre BH e Ipatinga leva cerca de 5h30 para o trem contra 4h30 de ônibus, o maior conforto compensa a demora, além de muitas vezes essa diferença de tempo ser anulada devido a problemas na estrada gerados por acidentes(infelizmente muito comuns na 381) e engarrafamentos causados pelo grande tráfego de carros e caminhões. O problema é que uso do trem de passageiros é dificultado tanto pelo baixo número de vagas quanto pelos horários disponíveis, pois saí um trem Vitória sentido BH e outro BH sentido Vitória por dia. Para sair de BH, por ex, ou você chega na estação até 7h30 da manhã, um horário bem complicado para quem vem de estados vizinhos como eu, ou só se consegue viajar as 7h30 do dia seguinte. Já sobre a quantidade de vagas, enquanto é comum chegar na rodoviária, a qualquer momento, e conseguir passagem para os próximos 30min, é quase impossível chegar na estação, mesmo ás 7 da manhã, e conseguir uma passagem durante alta temporada. Portanto, acaba sendo um transporte realmente prático apenas para pequenas viagens, por ser difícil associá-lo ao outros modais, planejadas com antecedência ou durante baixa temporada.
Esses fatores fazem, apesar se muito procurado pela população e ter um óbvio espaço para crescimento, o transporte ferroviário ainda ser muito fraco em minas, apesar da já existência de um pequeno trecho com ferrovias.
Pessoal, vou contar um acontecido. No dia 14 de abril eu me preparava para fazer minha corrida em volta do maracanã. E como sempre coloco o xadrez verbal para os exercícios. Quando estava prestes a sair, minha esposa disse que a bolsa dela arrebentou e meu filho lucas estava vindo. Fomos pro hospital e as 11:00 nasceu meu filho Lucas. Pedi ao anestesista para tirar a foto com meu celular e quando ele foi mexer na camera acionou o podcast. E na sala da parto a voz do Matias “BOM CREPUCULO …” ecoou. Pode se dizer que foi a primeira voz que ele ouviu ao nascer.
Olá pessoal, fantástico o comparativo de modais que realizaram! O comparativo ajuda muito a entender e os números dizem muito mais, ajudou a deixar claríssima a situação precária da infraestrutura brasileira. Como melhoras desse tipo são de longo prazo,difícil pensar que algo mudará em curto / médio prazo já que essa pauta nem aparece, mesmo em ano de eleição presidencial. Caso tenham fácil as fontes / links / sites / relatórios que utilizaram na pesquisa, por favor, poderiam disponibilizar?
PQP, que aula sobre os transportes!
Muito boa a parte de Modais, seria interessante que colocassem as referências, pois eu, como e estudante de engenharia civil, gostaria de me aprofundar um pouco mais. Parabéns, Filipe, pelo trabalho! Sucesso
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