Diálogo entre as Coreias é mérito de Trump?

O encontro entre Kim Jong-un, ditador da Coreia do Norte, e o presidente da Coreia do Sul Moon Jae-in, na linha que divide os dois países já é histórico. Pela primeira vez, um líder do Norte pisou no território vizinho. Os poucos diálogos de alto nível que ocorreram antes não tiveram uma fração da exposição da última cúpula. Apertos de mão, sorrisos, diplomacia gastronômica, saídas de protocolo e até gracejos fizeram parte do encontro, tudo muito bem fotografado e televisionado.

A intenção é criar simpatia e confiança nas conversas, mostrar ao mundo que os dois líderes estão dispostos e comprometidos ao diálogo, um chamariz para o apoio e participação de outros países. O entusiasmo com o evento, entretanto, pode precipitar análises e conclusões, gerando conjecturas equivocadas. Postura comum em circunstâncias desse tipo é querer atribuir o quanto antes méritos ou deméritos, normalmente para ganho de capital político. No presente caso, quem seria o responsável pelo encontro inédito? A quem cabe os elogios?

Para ler o restante do texto, veja a publicação original no site da Gazeta do Povo


assinaturaFilipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.


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5 Comentários

  • Adriano Cuxinier

    Não penso que seja um “mérito” mas…acredito que a sensação de fim do mundo provocada pela postura do Trump, acabou gerando uma linha de pensamento pacifista (tipo, vamos ir na manha que esse doido vai acabar com tudo rs).

    De certa forma tem um certo mérito, mas, não diretamente.

  • É complicada a análise. Creio que a compreensão de que Donald Trump esteja isolando a Coréia do Norte no cenário internacional e a China, em contrapondo perdendo sua influência em defesa de Kim. Creio que são duas interpretações importantes a serem feitas.

  • Anderson Andrighi

    Um ponto interessante que não cabia ser tocado no artigo é a vontade do ex-presidente Barack Obama de negociar com o governo da Coreia do Norte. Acontece que não saiu nada, pois o Congresso dos EUA era republicano. Os dois últimos anos da administração Obama foram para ele (Obama) pouco frutíferos por isso.

    Do lado Chinês a Coreia do Norte apostou no cara errado. Jiang Zemin é o aliado chinês dos norte-coreanos, herança que o Kim Jong-un manteve, mas a facção do Jiang Zemin é hoje a grande perdedora do poder na China. De fato Xi Jiping não nutre qualquer afeto pelo regime norte-coreano e está mais interessado em sair dessa arapuca do que queimar qualquer capital político com os EUA.

  • É cada desmiolado frequentando esses Chan’s alheios. A realidade é que o que é dito e feito em Chan’s trata-se mais de “liberdade de expressão” do que de qualquer outra coisa. Alguns maniacos verdadeiramente “falhos” (termo que pode ser utilizado para se referir a “incels” em chans brasileiros) entram em chans e tomam muitas coisas ditas somente “𝐹𝑂𝑅 𝑇𝐻𝐸 𝐿𝑈𝐿𝑍” (ou em “tradução” bisonhamente literal “pela piada”) como discursos reais. Agora se imbecis desta laia não conseguem visualizar os limites sociais/físicos e não sabem discernir o que é piada do que não é, isso não é problema de ninguém e sim só dele (ele próprio assume essa responsabilidade quando entra em um Chan).

    E já adiantando; o debate moral sobre Chan’s é absolutamente dispensável, afinal os Chan’s são 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑐𝑡𝑜 lugares pensados e formulados para promover e praticar a mais pura das leituras do que conhecemos como liberdade de expressão, no mais trata-se de um espaço privado frequentado por indivíduos que (literalmente) se fazem de espectros sem endereço e corpo ⁽ᵃᵏᵃ⋅ ⱽᴺᴾᵘˢᵉʳˢ⁾ ou seja, um local fora de qualquer jurisdição terrena. Com tudo afirmações como – “Channers são a escória da sociedade” não deixam de serem reais!

  • Pingback: ONU 2018: Indo além das risadas dos típicos exageros de Trump | Xadrez Verbal

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