Fronteiras Invisíveis do Futebol #51 – Bahia

Mais um Fronteiras Invisíveis do Futebol brasileiro! O seu podcast sobre História e esporte dessa vez vai até a Bahia, guiado pelo jornalista Irlan Simões. Dos conflitos indígenas até a chegada dos portugueses onde hoje é Porto Seguro e o início da colonização, com a exploração açucareira.
Passamos pelo esporte baiano, com seus atletas campeões e, claro, especialmente a dupla Ba-Vi, os dois principais clubes do estado. Dos campos para a independência baiana, a exploração de petróleo e os dias de hoje, com destaque para as revoltas baianas, como a Conjuração que faz 220 anos em 2018. Dê play nesses séculos de História!
Referências no programa
Canal TV UFBA
Documentário Cordeiros
Documentário Nada Levarei Quando Morrer
Documentário Axé – Canto de Um Povo de Um Lugar
Música Bahia Com H, de João Gilberto
Ouça o podcast aqui ou baixe o programa.
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Filipe Figueiredo, é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Boa alvorada (ou crepúsculo), Matias e Felipe, passando para dizer que este episódio foi um dos melhores que vocês já fizeram. Aguardo ansiosamente o episódio sobre o (melhor estado) Ceará.
Aproveitar também para contar um pequeno causo. Sempre se usa o exemplo do Besiktas (lá do ep 10 se não me engano) sobre a torcida que mudou as cores do McDonalds. O que poucos sabem é que o Ceará fez mudar as cores da logo da Pepsi! O campeonato Cearense (ou era a série B talvez) era patrocinado pela a empresa citada. Nos intervalos ela trazia uma “bandeira” com o logo da empresa que tem as cores do rival para ficar no círculo central. Resultado. Assim que entrava recebia a típica vaia cearense durante todo o percurso até o centro. Até o dia que a Pepsi mandou fazer a logo em preto e branco para que não houvesse essa associação negativa com a marca.
Fica a dica para o episódio, que vocês tenham vários dias deitados numa rede em jericoacoara almoçando baião de 2 bem cearense.
abraços.
Que delícia de episódio!!! Finalmente um episódio sobre a Bahia! ❤ Mas vocês levam um torcedor do Vicetória pra acompanhar?? Affff melhorem! Kkkk. Pelo menos Filipe defendeu bem a gente (adorei a lista de vice-campeonatos do Vitória)! Brincadeiras à parte, o episódio está muito bom, parabéns! Digam ao Irlan que além da primazia no campo, o Bahia também tem a melhor torcida do Estado! #bbmp Desculpem o clubismo mas né, tive que me manifestar kkkk. Adoro o trabalho de vocês, longa vida ao Fronteiras e ao Xadrez Verbal!
PS: Discussões de alto nível, levantaram excelentes questões, comentários inteligentíssimos! Já indiquei pra várias pessoas 🙂
Olá Matias e Felipe. Me chamo Vitor Otávio, 19, e acabei de ouvir o podcast. Vocês falaram brevemente sobre a cidade de Jequié e também do incêndio da cidade de Salvador que destruiu a biblioteca da cidade, ou algo assim. Mas não foi comentado um fato curioso sobre esse acontecimento que envolve a própria cidade. Jequié quase se tornou capital Baiana! Sim, a cidade do interior do sudoeste baiano foi “capital” da Bahia por um dia.
Sou de Jaguaquara, cidade vizinha à Jequié e estudei lá por 4 anos. Esse fato foi notoriamente surpreendente para mim, mas também aos colegas que nunca ouviram o “causo”. Surpresa também foi perceber que essa mudança aconteceu por Jequié ter sido um polo econômico importante na Bahia décadas atrás e que hoje não passa de uma sombra do que se tornou.
Enfim, para entender melhor o que foi Jequié minha última professora de geografia nos recomendou um livro, ESCRITO PELO MILTON SANTOS, que falava sobre as grandes qualidades de Jequié e suas potencialidades, se não me engano o livro chama-se A cidade de Jequié e sua Região, mas admito que nunca o li, por não ser obrigatório.
Pode ser lido na Wikipedia sobre o acontecimento o seguinte, já que seria bem explicado por mim: Importante episódio da história estadual foi a decisão inusitada tomada pelo então Presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Aurélio Rodrigues Viana que, assumindo o governo em 1911, decretou a mudança da capital do estado, de Salvador para Jequié, ocasionando imediata reação do Governo Federal, que bombardeou Salvador e forçou a renúncia desse mesmo governador, que adotara a medida. Jamais tendo se constituído de fato, o gesto entretanto marcou a História da Bahia, como um dos mais tristes, sobretudo pelo o bombardeio da capital, provocando o incêndio da biblioteca pública, onde estava guardada a maior parte dos documentos históricos de Salvador.
Grande abraço no fundo da alma de vocês.
Sou torcedor do Cruzeiro, mas reconheço a grandeza do Bahia. Apesar da proximidade entre as torcidas do time celeste e a do Vitória, acho que o hino do tricolor baiano é um dos mais bonitos do Brasil, fora a camisa que é linda também.
Excelente episódio.
Minha única observação fica por conta do comentário sobre a condenação de degredo na África: quando vocês falam que “degredo fora da África portuguesa era o mesmo que ser jogado no mato” reforça o mito de subdesenvolvimento do continente que era bastante povoado e dispunha de regiões muito desenvolvidas.
Que tal colocar na sua observação que logo depois eu falo ENTRE ASPAS e menciono que isso ERA VISTO como uma pena de morte, não que EU estou afirmando isso?
Peços desculpas por insistir, mas se você pudesse me explicar porque o degredo fora da “África portuguesa” era “igual a uma condenação à morte”, eu agradeceria. Eu encontrei a mesma afirmação na wikipedia em português sobre a conjuração baiana, mas não consigo entender essa correlação direta entre o degredo e a morte.
Pelo que pude pesquisar rapida e superficialmente pela internet, os degredados foram enviados para territórios sob poder holandês ou inglês na maioria dos casos.
Se puder indicar alguma obra sobre o degredo como pena também agradeço.
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