Xadrez Dominical – Filmes sobre líderes mulheres

Caros leitores, na última semana tivemos o Dia Internacional das Mulheres e também o aniversário de dez anos da primeira posse de Michelle Bachelet no Chile, a primeira mulher eleita ao cargo máximo de um país sul-americano. Aproveitando os dois marcos, vamos com cinco dicas de filmes sobre líderes mulheres.
A primeira dica é Além da Liberdade, de 2011, sobre a birmanesa Aung San Suu Kyi (cuja foto ilustra o post), ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991 e principal líder do processo de redemocratização de seu país.
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Sinopse do AdoroCinema: Filha de um herói da independência da Birmânia, Aung San Suu Kyi (Michelle Yeoh) foi morar no exterior ainda jovem. Na Inglaterra se casou com Michael Aris (David Thewlis) e teve dois filhos, Kim (Jonathan Raggett) e Alex (Jonathan Woodhouse), mantendo contato com o país através de livros publicados e o acompanhamento das notícias locais. Ao saber que sua mãe está internada em um hospital, Aung decide voltar à Birmânia para revê-la. Logo ao chegar ela é procurada por vários líderes locais, que desejam que ela coopere com o movimento pela implementação da democracia no país. Aung aceita o convite e, pouco a pouco, torna-se um ícone do movimento. A situação não agrada a ditadura militar local, que passa a acompanhar todos os seus passos e tenta impedi-la de promover manifestações. Até que, na esperança de fazer com que o povo se esqueça de Aung, o governo ordena que ela permaneça em prisão domiciliar por 15 anos.
A segunda dica é A Rainha, de 2006, com Hellen Mirren no papel da Rainha Elisabeth II do Reino Unido, focado especialmente no período da morte da Princesa Diana. Mirren ganhou o Oscar de Melhor Atriz pelo seu trabalho e o filme foi indicado ao prêmio de Melhor Filme.
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Sinopse do AdoroCinema: A notícia da morte da princesa Diana se espalha rapidamente pelo mundo. Incapaz de compreender a reação emocional do público britânico, a rainha Elizabeth II (Helen Mirren) se fecha com a família real no palácio Balmoral. Tony Blair (Michael Sheen), o recém-apontado primeiro-ministro britânico, percebe que os líderes do país precisam tomar medidas que os reaproximem da população e é com essa missão que ele procura a rainha.
A terceira dica é Rosa Luxemburgo, de 1986, escrito e dirigido pela alemã Margarethe von Trotta, realizadora de diversos filmes sobre mulheres históricas. O filme foi indicado para a Palma de Ouro em Cannes e Barbara Sukowa venceu como Melhor Atriz no festival.
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Sinopse do CineClick: Nascida na Polônia e doutora em Ciências Econômicas, Rosa Luxemburgo torna-se uma das grandes líderes do movimento operário revolucionário alemão, adere ao Partido Social-Democrata alemão em 1898 e em 1914, rompe violentamente com essa agremiação. Rosa, a Vermelha, como era conhecida, visceralmente internacionalista e antibelicista condena como uma traição o apoio dos social-democratas à deflagração da Primeira Guerra Mundial. Ao lado de Léo Jogiches, o amante e do revolucionário Karl Liebknecht, junto com o qual fundou a Liga Spartakus, embrião do futuro Partido Comunista Alemão, a militante se embrenha cada vez mais no movimento de massas, passando longos períodos na prisão.
A quarta dica é A Dama de Ferro, de 2011, sobre a vida da líder conservadora britânica Margaret Thatcher. Meryl Streep venceu o Oscar de Melhor Atriz pelo seu trabalho como a protagonista.
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Sinopse do AdoroCinema: Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens. Durante a recessão econôminica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas.
A quinta e última dica é Golda, de 1982, sobre a vida da líder social-democrata israelense Golda Meir, uma das principais estadistas do século 20. Ingrid Bergman venceu o Globo de Ouro pelo seu trabalho; o filme não podia concorrer ao Oscar pois seu lançamento original foi para a televisão.
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Sinopse do AdoroCinema: A história de Golda Meir, uma russa criada em Wisconsin, nos Estados Unidos, que participou da fundação do Estado de Israel. Conhecida por suas fortes convicções políticas, ela foi o primeiro-ministro de Israel em momentos dramáticos, como na Guerra do Yom Kippur.
A menção do post vai para os cento e quarenta anos da primeira ligação telefônica bem sucedida, realizada por Alexander Graham Bell. Ele é um dos personagens do livro Inventores e suas ideias brilhantes, da divertidíssima coleção Mortos de Fama, que une História, biografia, humor e quadrinhos.
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