Xadrez Dominical – Muçulmanos na França II

Caros leitores, dados os últimos acontecimentos, o Xadrez Dominical de hoje será uma “repetição” de um Xadrez Dominical de janeiro de 2015, após os ataques ao Charlie Hebdo. Ambos trazem dicas culturais ligadas ao tema das comunidades muçulmanas na França. Para quem não acompanha o Xadrez Verbal nas mídias sociais, postarei no canal do Youtube, em breve, o Hangout organizado pelo Ivan do Anticast, em que conversamos, junto com Alexandre e com o Alexander, ambos do Bibotalk, sobre religião, terrorismo e o EI. A menção do post de hoje é diferente da do post de janeiro. Espero que gostem e que curtam a grande quantidade de material que teve nos últimos dias, vamos ao Xadrez Dominical sobre os muçulmanos na França.

A primeira dica é o filme Monsieur Ibrahim et les fleurs du Coran, de 2003, que saiu no Brasil com o título Uma amizade sem fronteiras. O título seria traduzido como Senhor Ibrahim e as Flores do Corão. O filme, estrelado por Omar Sharif, conta a história da amizade entre um dono de uma adega, muçulmano, e um garoto judeu em um bairro da periferia de Paris. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.

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Sinopse do AdoroCinema: Ibrahim Deneji (Omar Sharif) é o dono de uma mercearia em Paris, muçulmano, que fica amigo de Momo (Pierre Boulanger), um pobre garoto judeu de 13 anos. Após ser abanado pelo pai, Ibrahim decide por adotar Momo. Com o tempo os dois se tornam cada vez mais amigos, com o garoto aprendendo os ensinamentos do Alcorão.

A segunda dica é o filme O Profeta, de 2009, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Conta a história de um árabe, vivido por Tahar Rahim, que é preso; o filme aborda bastante o submundo cultural das periferias francesas e também a máfia corsa, duas culturas vistas como “estrangeiras” dentro da França metropolitana.

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Sinopse do AdoroCinema: Malik El Djebena (Tahar Rahim), um homem meio árabe e meio corso, foi condenado a seis anos de prisão. De aparência frágil e com apenas 19 anos, ele chega à penitenciária sozinho. Logo recebe uma série de missões a serem cumpridas, ordenadas por César Luciani (Niels Arestup), o líder da facção dos corsos. Aos poucos conquista a confiança de todos, a qual usa para pôr em ação seu plano.

A terceira dica é o filme Homens e Deuses, que conta a história de padres católicos franceses na Argélia. Os padres lidam com extremistas islâmicos e também com a população muçulmana, refletindo sobre intolerância e harmonia cultural. Venceu o Grande Prêmio do Júri em Cannes, em 2010.

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Sinopse do AdoroCinema: Década de 90. Um grupo de oito monges franceses vive em um mosteiro localizado no alto de uma montanha na Argélia. Liderados por Christian (Lambert Wilson), eles vivem em perfeita harmonia com a comunidade muçulmana local. O exército oferece proteção contra as ameaças que surgem, mas os monges a recusam. Preferem levar sua vida de forma simples, dando continuidade à sua missão independente do que vier a acontecer com eles.

A quarta dica é o filme Entre os muros da escola, de 2008, que conta a história de um professor francês e branco que vai dar aulas em uma escola na periferia de Paris; as diferentes origens sociais e culturais dos alunos e como eles lidam com uma figura tradicionalmente francesa são o cerne do filme. Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2009 e vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 2008.

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Sinopse do AdoroCinema: François Marin (François Bégaudeau) trabalha como professor de língua francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris. Ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. François busca estimular seus alunos, mas o descaso e a falta de educação são grandes complicadores.

A quinta e última dica é o documentário Young, Muslim and French (Jovem, muçulmano e francês), documentário da PBS dos EUA, de 2004, que trata dos jovens, nascidos na França, de pais imigrantes, e como eles são recebidos pelo restante da sociedade francesa. O documentário pode ser visto, na íntegra, no Vimeo, mas, infelizmente, achei apenas no idioma original, inglês com legendas em inglês.

angola

A menção do post vai para os quarenta anos da independência de Angola. O primeiro país do mundo que reconheceu Angola foi justamente o Brasil. Ficamos com a música Agostinho Neto, de Matadidi, sobre o líder angolano, dica do caro Matias no último podcast do Xadrez Verbal.

Gostaram, não gostaram, mais dicas? Comentem a vontade!


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