Xadrez Verbal Podcast #406 – Começando 2025
Voltando do recesso com tudo o que vocês precisam saber sobre o último mês na política internacional. O acordo entre Israel e Hamas. As notícias da bacia do Pacífico, incluindo as declarações de Trump sobre a Groenlândia. Um giro pela nossa quebrada latino-americana, com a nova posse de Maduro e eleições no Equador. Giramos pelo mundo, a semana na História, Economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais fecham mais um programa da sua revista de política internacional em formato podcastal!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Série Twin Peaks
Filme Henrique V
Filme Doutor Jivago
Livro O Continente (v. 1), de Erico Verissimo
Livro O Continente (v. 2), de Erico Verissimo
Visita ao Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo
Espetáculo Som e Luz em São Miguel das Missões
Passeio do Trem do Pampa
Matéria Investigação contra israelense no Brasil não tem precedentes e pode gerar nova onda judicial, por João Paulo Charleaux
Fronteiras Invisíveis do Futebol #73 – Croácia
Xadrez Verbal Especial – 100 anos da Interpol e a CCF
Xadrez Verbal #403 – Especial G20 2024
Fronteiras Invisíveis do Futebol #62 – Uruguai
Matéria “Não nos façam de imbecis”. Líder de ONG moçambicana avisa Portugal, UE e EUA: “Meteram gangsters no governo, não esperem que sejam o Papa”, por Dulce Neto
Música Cómo te extraño, mi amor, com Leo Dan
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
Canal do Xadrez Verbal no Telegram
Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal
- 00:03:25 – Giro de Notícias #01
- 00:35:35 – Coluna Aberta: Oriente Médio
- 01:42:25 – Efemérides: A Quinzena na História
- 01:51:15 – Match: América Latina
- 03:25:40 – Giro de Notícias #02
- 03:49:20 – Xeque: Bacia do Pacífico
- 05:30:55 – Gambito da Dama: Novas relações geopolíticas e econômicas
- 05:43:20 – Giro de Notícias #03
- 05:59:30 – Peões da Semana
- 06:01:40 – Sétimo Selo
- 06:10:50 – Música de Encerramento
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Xadrez Verbal 
Olá, meu nome é Alexandre Bonfim, sou formado em História como vocês e são paulino como o Matias (assim como também simpatizo com o Chaca). Nesse comentário, me remeto a noticia do soldado israelense suspeito de crimes de guerra flagrado no Brasil porque, talvez, eu tenha cruzado com ele, já que passei o final do ano em Morro de São Paulo, onde ele também entrou em 2025. Soube dessa notícia quando já tinha voltado à minha cidade, Ipirá (Sertão baiano, a 180 km de Salvador), e não me espantou o local onde o soldado foi flagrado, já que dentro da Ilha de Tinharé, onde se localiza Morro, eu me espantei com o tanto de restaurantes com cardápio hebraico e destacando o desenho da Menorá, além de várias pessoas fluentes nessa língua. Assim, perguntei entre nativos e pesquisei na internet sobre o assunto e descobri que Morro de Sp virou um dos destinos preferidos dos israelenses, principalmente entre os jovens que finalizam o Serviço Militar e finalmente querem aproveitar a vida (inclusive é conhecido, entre os nativos de Morro, os exageros dos israelenses no consumo de drogas lícitas e ilícitas e os vexames que produzidos por eles após eles passarem dos limites). Apenas os argentinos vão mais pra Morro de Sp do que os israelenses, sendo que estes não configuram entre os 15 estrangeiros que mais procuram o Brasil. E essa febre aumentou quando foi exibida na Tv israelense uma série em que o protagonista era um soldado israelense que tinha saído do exército e resolveu ir a Morro de São Paulo, terra de uma brasileira a qual ele tinha se apaixonado. No entanto, mesmo com essa “hegemonia”, ainda consegui flagrar uma pousada, próxima a entrada de Morro de São Paulo, que ostentava a bandeira da Palestina, provavelmente para afrontar esse mundo de israelense que frequenta a ilha. É isso, no mais, parabéns pelo programa e continuem com esse lindo trabalho de vocês! Abraço 🫂
Excelente episódio, meus queridos.
Foi muito bom matar a saudade desse conteúdo tão importante para nós, nesse período de tanta mentira voando facilmente por ai. Um bom retorno para toda equipe, um beijão no coração de todos.
Saudações, querida equipe do XV. Parabéns pelo trabalho muito bem feito.
Queria avisar que nessas férias iniciei o seriado televisivo estadunidense The Office. Agora entendo porque os senhores apelidaram o Macron de Michael Scott jajajajaja.
Desejo feliz 2025.
Atenciosamente,
Davi Antônio
Saudações,
Xadrez Verbal sempre coloca um pouco de molho de informações interessantes na minha sede de curiosidades, escuto desde o começo de 2024, mas já era um grande fã consumidor de Nerdologias e Fronteiras Invisíveis. Parabéns à toda a equipe e desejo um excelente novo ano de Xadrez Verbal, rumo ao #500.
Faço arquitetura na USP, vivo por aquelas bandas mas sou do bairro da Cidade Tiradentes (aka CT), nessa brincadeira numeróloga com as linhas de ônibus, não posso deixar de citar linhas que pego bastante cruzando essa extensa cidade para o próximo episódio:
407L – Barro Branco (CT) / Metrô Guilhermina Esperança
407N – CT / Metrô Penha
407P – CT / Metrô Tatuapé.
Um abraço de um fã corintiano, nos vemos por aí!!!
ANEXO I
1) Admitir que esqueceu a tradução de “bounty” por assistir da série de Boba Fett exige muita coragem nerd. Respeito por isso!
2) Falou que a imprensa BR joga todo assunto da Administração Pública pra cima do governo foi um BOM lembrete. Mas aí fez algo parecido sobre Israel na frase seguinte, como citou que se tratava do “ministro” ficou mais claro, mas o seu lembrete é importante e muito bem vindo pra todos nós – inclusive gente que trabalha pra governos como eu.
3) Azrael é o Batman sucessor do Bruce Wayne nos anos 90, quando o Bane quebrou a coluna dele. Aquele que usava a armadura amarela e “tinha coragem pra matar!!” Seria hombridade nerd sua falar que é daí que você conhece esse nome!!
🖖
Oi, tudo bem?
No dia 08/01, enviei um e-mail para contato@xadrezverbal.com com uma sugestão de pauta, sobre os brasileiros vítimas de tráfico humano em Myanmar. Vocês falaram de Myanmar no programa mas não citaram o caso, que pena… Acho um tema importantíssimo, não só pela vida dos brasileiros que lá estão, como também para conscientizar mais pessoas sobre esse assunto. Não sei se meu e-mail chegou a ser lido, mas sei também que são muito ocupados. Enfim, creio que seria importante mencionar algo sobre quando houver uma oportunidade. Obrigada.
Rush + Xadrez Verbal == S2
Rush + Xadrez Verbal == S2
Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo e Sylvia *Colombo *trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate 😉 Ou nessa semana não teremos a participação da Sylvia para nos guiar junto com o Matias dentre as veias e veredas de nossa quebrada latino americana? Forte abraço
Feliz ano novo e muitas realizações para o time do Xadrez Verbal! Fazendo uma pequena correção, Treinta y Três fica perto do Brasil, o departamento de Treinta y Três é banhado pela Lagoa Mirim, lagoa binacional, então a rigor o departamento faz fronteira (lacustre) com o Brasil. Ano passado morreu o Pepe Guerra, um famoso treintaytresino, e eu fiquei sabendo por aqui aqui nesse eclético e ecumênico podcast, assim parabéns pelo trabalho e longa vida ao XV !!
Será possível uma pessoa gostar do Xadrez Verbal e do Kiko dos Foguetes ao mesmo tempo ? É bizarro…
A mão do Trump ficou doendo na primeira hora do serviço… com certeza ouviu Filipe e assinou logo um montão de decretinho.
Parabéns pelo programa mais uma vez a toda a equipe! Filipe, só uma pequena correção em relação à notícia da proibição da Al-Jazeera pelo governo congolês: se eles disseram “without proper accreditation”, quiseram dizer que os jornalistas que conduziram a entrevista não estavam propriamente credenciados para tal, ou seja, não tinham a autorização para atuarem como jornalistas no país quando o fizeram. Não é apenas uma questão de credibilidade. Ao menos, é o que se depreende do que foi lido em inglês no episódio.
Comentário atrasado, pois ainda estou no episódio 406. Durante a fala sobre os problemas com o filme Emilia Pérez o Filipe brevemente comenta sobre o autor de Shogun, James Clavell, e diz que ele era racista.
Não sei por qual motivo o Filipe pensa assim do autor (foi um comentário breve, sem explicações), mas estou lendo a série Asian Saga (do qual o primeiro livro é o Shogun) e ainda não encontrei nada racista sobre o autor (talvez me tenha escapado), o que eu sinto lendo os livros dele (que se passam no Japão e Hong Kong/China, até onde cheguei) foi um profundo respeito por essas culturas asiáticas, respeito esse representado pelas falas dos personagens principais (família Struan) marinheiros/traficantes/comerciantes escoceses.
Até agora nesses livros há basicamente dois pontos de vistas, os asiáticos acham os europeus bárbaros e vice-versa, mas há muito mais apreciação pela cultura asiática, pelo menos ao meu ver.
Enfim, não sei se há algo em outras obras ou entrevistas que possam rotular o Clavell como racista, não sei qual foi o motivo da fala do Filipe, mas como estou gostando dos livros eu os recomendo para quem gosta de um bom trama político/histórico, é claro que trata-se de ficção mas é possível entender um pouco da formação de Hong Kong nessas obras, e estou gostando bastante do estilo do Clavell por isso me senti obrigado à defendê-lo aqui (embora talvez esteja cometendo um grave erro, hahaha).
Saudações do Canadá, e muitíssimo obrigado pelo trabalho de vocês, o XV é uma das minhas poucas fontes de notícias internacionais em português. Que venham muitas outras centenas de horas em 2025!
Gregory Pereira
Caros,
Sendo bastante pragmático, depois de apontadas as devidas hipocrisias narrativas, a minha hipótese é de que a estratégia dos EUA de hoje é abandonar o multilateralismo e o comércio aberto.
Refletindo em cima de todas as ações de política externa que nos foram apresentadas, eles
(1) querem fechar o próprio país a quaisquer influências externas, apesar da China ser a mais urgente.
(2) Querem negociar com base em política pragmática: nós somos os mais poderosos, vocês que se virem para nos convencer quem vai trabalhar pra gente;
(3) Não tem nenhuma projeção de força capaz de nos atingir. Vocês que se explodam, seus navios que se assegurem sozinhos, seus territórios são problema de vocês.
(4) Nós vamos tomar aquilo que for necessário, big stick style.
(5) Precisamos atender demandas do nosso eleitorado, então Israel e Irã serão parte da nossa política para essa razão
(6) O mundo vai se fechar, a globalização vai se deteriora. Então vou me antecipar. Nos temos nosso petróleo, nossas fazendas, nossas indústrias, 200 milhões de habitantes e é isso que me importa.
Pessoalmente eu acho essa uma PÉSSIMA estratégia, pq ignora o fato de que protecionismo leva à ineficiência.
Mas, se você imaginar como eles que todo o mundo se tornará mais protecionista…
salve salve Filipe e Matias,
Antes que eu me esqueça, parabéns por mais esse episódio sensacional.
Como sou ouvinte de longa data, gostaria de compartilhar com vcs uma efeméride muito importante. Hoje (30/01) comemoro meu aniversário de 40 anos (estou ficando velho 🥲), e gostaria de agradecer a vcs por todo o conteúdo compartilhando semanalmente, que me avisa a ficar atualizado sobre os ocorridos do mundo.
Um grande abraço pra vcs!