Xadrez Verbal Podcast #372 – Renúncia na Irlanda

Renúncia de governo na Irlanda! Também comentamos as eleições na Rússia e outras notícias europeias. Matias Pinto, Filipe Figueiredo e Sylvia Colombo discutem o surto de dengue na Argentina e as mais recentes notícias da América Latina. Vamos ao Oriente Médio, com a fome em Gaza e crise no Egito. Giramos pelo mundo, a semana na História, Economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais fecham mais um programa da sua revista de política internacional em formato podcastal!

Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.

Livro Zama, de Antonio di Benedetto

Filme Matrix

Livro Califórnia Gulag, de Ruth W. Gilmore

Matéria Gambia Moves Toward Overturning Landmark Ban on Female Genital Cutting, por Ruth Maclean

Matéria ‘Russia’s African lab’: How Putin won over Burkina Faso after French adieu, por Justin Yarga

Xadrez Verbal #191 – Xeque: Hong Kong

Matéria Palácio Itamaraty reabre para visitação guiada em Brasília

Xadrez Verbal #261 – Xeque: crises políticas na Bacia do Caribe (Haiti, Cuba)

Nerdologia História – A primeira Constituição da História do Brasil

Xadrez Verbal Especial – Direito Internacional Humanitário

Thread sobre o rebaixamento de Israel no ranking da democracia, por João Koatz Miragaya

Aviões e Músicas #1221 – Os problemas com a Boeing e o 737 Max

Coluna na Gazeta do Povo A adorável arma chinesa na guerra comercial com os EUA

Música de encerramento Barracuda, por Heart

Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify

Canal do Xadrez Verbal no Telegram

Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal

  • 00:02:25 – Giro de Notícias #01
  • 00:27:00 – Coluna Aberta: América Latina
  • 01:24:55 – Efemérides: A Semana na História
  • 01:33:30 – Match: Oriente Médio
  • 02:34:20 – Xeque: Europa
  • 03:24:00 – Gambito da Dama: PIB
  • 03:29:40 – Giro de Notícias #02
  • 03:47:00 – Peões da Semana
  • 03:48:05 – Sétimo Selo
  • 03:55:00 – Música de Encerramento

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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3

 

Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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18 Comentários

  • Primeiramente, parabéns pelo ótimo episódio, seguidamente Vasco (eterno vice) e terceiramente cerveja verde na Irlanda é coisa para pegar turista, não conheço um irlandês que vê com bons olhos esse corante que estraga o sabor da cerveja.

    Sobre as empresas tech na ilha, muitas vieram depois do brexit porque os impostos sobre lucros são muito baixos, algo de 12,5%, por isso que o governo é contra um imposto global sobre essas empresas. Aqui há muitas patentes de empresas como Apple, Google e Meta e assim o lucro dessas patentes não são tão taxadas como em outros países.

    E o Ireland First apoiou os protestos de outubro de 2023 que destruíram o centro de Dublin e mesmo que minoritários, eles fazem muito barulho pelas ruas e não tem medo de colocar suas bandeiras para fora.

    Beijos na barba ruiva estereotipada de vocês.

  • Caros, estive na Sérvia há oito anos e vi alguns edifícios destruídos pelo conflito de 1999. Lembro o quanto eu fiquei estupefato na época da intervenção da OTAN e seus “ataques cirúrgicos”. Essa virada de século me assustou, porque pensava que, como a música do Rappa, “ninguém regula(va) a América”. Mas o Filipe me fez lembrar que a cobertura costumeira da mídia hegemônica brasileira, mera retransmissora de Washington, teve de engolir e mostrar um bombardeio “cirúrgico” da aliança militar em Sófia durante aquele conflito.

    Parabéns por mais um final de semana de entretenimento e informação.

    P.S: recomendo, em Belgrado, a visita ao Museu da História da Iugoslávia. Além disso, pude visitar os estádios de Partizan (entrei no gramado sem ser interpelado) e Estrela Vermelha, muito próximos, por sinal.

  • Faltou a piadinha sobre a advogada Tamara Capeta, dizendo que ela é a advogada do diabo. 🤪

  • O encontro dos ouvintes do Xadrez Verbal em Dublin meio que aconteceu por acidente: eu encontrei 2 outros ouvintes numa festa de Halloween! Um abraco pro Cicero e o Marcelo que com certeza ficarao felizes com a lembrança.

  • Ouvindo o programa nesse exato momento e não pude deixar de fazer uma pausa para quando o Filipe comenta sobre o uso de drones transformando a experiência de guerra quase em um vídeo game. Impossível não para lembrar essa passagem da “Era dos Extremos” em que o Hobsbawn discute os motivos para o aumento da brutalização nas duas guerras mundiais:

    “Outro motivo, porém, era a nova impessoalidade da guerra, que tornava o matar e estropiar uma consequência remota de apetar um botão ou virar uma alavanca. A tecnologia tornava sua vítimas invisíveis, como não podiam fazer as pessoas evisceradas por baionetas ou vistas pelas miras de armas de fogo. Diante dos canhões permanentemente fixos na Frente Ocidental estavam não homens, mas estatísticas — nem mesmo estatísticas reais, mas hipotéticas, como mostraram as ‘contagens de corpos’ de baixas inimigas durante a guerra americana no Vietnã. Lá embaixo dos bombardeios aéreos estavam não as pessoas que iam ser queimadas e evisceradas, mas somente alvos. Rapazes delicados, que certamente não teriam desejado enfiar uma baioneta na barriga de uma jovem aldeã grávida, podiam com muito mais facilidade jogar altos explosivos em Londres ou Berlim, ou bombas nucleares em Nagasaki. Diligentes burocratas alemães, que certamente teriam achado repugnante tanger eles próprios judeus mortos de fome para abatedouro, podiam organizar horários de trem para o abastecimento regular de comboios da morte para os campos de extermínio poloneses, com menos senso de envolvimento pessoal. As maiores crueldades de nosso século foram as crueldades impessoais decididas a distância, de sistema e rotina, sobretudo quando podiam ser justificadas como lamentáveis necessidades operacionais”

    HOBSBAWM, Éric. A era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.57.

  • Quanto a fala do Donald Trump usando a expressão “banho de sangue” deveria ser explicado que foi em um contexto de desemprego da indústria automobilística americana por conta da construção de montadoras chinesas no México.

  • Quanto a fala do Donald Trump usando a expressão “banho de sangue” deveria ser explicado que foi em um contexto de desemprego da indústria automobilística americana por conta da construção de montadoras chinesas no México.

  • Por coerência, se bilhão é com B de bananada, milhão dever ser com M de marmelada. Talvez M de mariola.

  • Alguém sabe qual é o nome da música que usam no giro de notícias, bem no começo do programa? Sempre tive curiosidade, e não consegui achar o nome. Se alguém souber e puder responder ficaria muito grato!

  • gostaria de saber o endereço da gloriosa central 3 para que eu possa vos enviar pequenos regalos pois não encontrei o endereço no site da mesma. No mais continuem o excelente trabalho

  • Bom dia, boa tarde, boa noite.

    Em primeiro lugar, parabéns por mais uma edição do Xadrez Verbal!

    A respeito do apoio dos irlandeses aos palestinos, fica clara essa tendência quando se vê a série de manifestações da torcida do Celtic estendendo bandeiras da Palestina durante as partidas em Glasgow. Inclusive a UEFA já multou o clube escocês por conta disso. Em contrapartida, os adeptos do Rangers levam bandeiras de Israel para as arquibancadas, por conta da tendência mais à direita/conservadora de seus torcedores, enquanto os rivais do clube católico são mais identificados com a esquerda.

    Abraços de São João del-Rei.

  • O Xadrez Verbal vai me desculpar, mas tenho que voltar ao tema. A princípio, achei que o problema de Matias era com a concordância nominal, mas parece que o problema é o emprego correto do pronome relativo. Confesso que demorei a entender seu comentário ao post de Mark Hamil, dado o emprego por duas vezes seguidas do pronome o qual: “foto no qual Trump está cercado de pessoas vítimas de arma de fogo no qual tá a campanha say her name …” Na cabeça dele, parece que tal pronome é multiuso, vale pra qualquer situação. Assim, ele costuma falar “vamos à Bolívia no qual …”, caso em que o pronome relativo correto seria “vamos à Bolívia onde …”. Ouço o Xadrez Verbal há mais de 6 anos e admiro muito o trabalho de vocês, mas esse tipo de tropeço soa meio amadorístico e descuidado com a língua para dois professores da USP, o que compromete a credibilidade do programa.

  • Barracuda é clássico demais!!!!

  • ja tá na hora do Átila deixar seus 5 minutos de contribuição sobre a dengue no mundo. Rs.

    Manda um abraço para João Henrique. Fã forçado. Rs

  • Estava com saudades do Matias fazendo referência ao Bruno Aleixo.

  • Salve, seus lindos!! Duas semanas atrás, falei sobre a revista Misto Frio, em que fizemos uma entrevista EM QUADRINHOS com a Tupá Guerra. Pois bem, a CAMPANHA DO CATARSE COMEÇA DIA 29.

    Gostaria que vocês conferissem a nossa campanha catarse.me/mistofrio e convido também o público do Xadrez Verbal a vir e apoiar o nosso projeto que é uma revista experimental de quadrinhos e muito mais. A entrevista com a Tupá ficou incrível, modéstia a parte.

    Até mais, pessoal! E tudo de bom!!

  • Alvaro Carnielo e Silva

    Ola Matias e Filipe ,

    Excelente programa. Como um bom brasileiro, eu sempre deixo os comentários prós últimos dias antes do programa seguinte :0.

    Alguns programas atrás, antes da visita do Macron para o Brasil, vocês disseram que era pouco provável que fosse compra de aeronaves pela França. Concordo com vocês quando citaram o KC, mas gostaria de lembrar que países da OTAN já compraram aeronaves da Embraer. A França possui alguns EMB121-Xingu (que aqui eles dizem Zingu). Além disso, a Inglaterra também já adiquiriu alguns EMB500-Phenom100.

    Dada a idade do Xingu, não acharia improvável uma renovação de frota estar também no escopo de negociações.

    Gostaria de mandar um grande abraço pra um amigo meu Marlus. Ele ouviu um programa e notou um comentário meu no final (acredito que minha insistência tenha convertido ele para a palavra do Xadrez Verbal).

    Um grande abraço pra todos da equipe daqui de Toulouse.

    Álvaro Carnielo e Silva

  • Rogério Grassetto Teixeira da Cunha

    Caros Matias, Filipe e Sylvia, obrigado por mais um excelente episódio. Recentemente, comecei a ler uma versão do épico indiano Mahabharata, e me lembrei da falsa polêmica que vocês comentaram sobre o uso de Bharat pelo Modi para se referir ao país. Na obra, que quer dizer algo justamente sobre os descendentes sobre o príncipe Bharata, é comum as personagens referirem-se umas às outras como Bharata, e esta é uma obra fundamental e central para a cultura indiana/hinduísta.

    Sem querer ser corneteiro já sendo, só achei deselegante um comentário da Sylvia sobre preferir um Gabo ruim a 10 obras atuais da literatura brasileira contemporânea. Claro que ela tem todo o direito a ter essa opinião, mas muitas pessoas defendem que a literatura atual no Brasil está bastante vigorosa e ativa, e talvez ela não esteja tão familiarizada com essa produção, que tem obras muito interessantes (vide Torto Arado, por exemplo).

    Um abraço e continuem com o excelente trabalho.

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