Xadrez Verbal Podcast #307 – Uigures, América Latina e Europa

Faltando treze minutos para o fim de seu mandato como Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet autorizou a publicação do relatório sobre Xinjiang e os uigures. Falamos tudo o que você precisa saber para entender. Na Europa, passamos pelas últimas notícias da guerra na Ucrânia. Na América Latina, destacamos o atentado contra a vida de Cristina Kirchner. Além disso tudo, giramos pelo mundo, a semana na História, Economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais abrindo mais um programa da sua revista de política internacional em formato podcastal!

Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.

Documentário Munique, 1972: um dia em setembro

Livro Diário de um skinhead, de Antonio Salas

Matéria Países do Oriente Médio disputam nuvens para tentar ‘plantar’ chuva, por Alissa J. Rubin

Matéria Sequestro de criança albina em Madagascar gera protesto, e repressão tem 19 mortos

Matéria Google Employee Who Played Key Role in Protest of Contract With Israel Quits, por Nico Grant

Texto Google’s Complicity in Israeli Apartheid: How Google Weaponizes “Diversity” to Silence Palestinians and Palestinian Human Rights Supporters, por Ariel Koren

Matéria Ataque a Cristina não tem ligação com bolsonarismo, diz senador argentino, por Sylvia Colombo

Matéria Bolsonaro lamenta ataque a Cristina, cita facada e diz que agressor não sabia mexer com arma, por Cauê Fonseca e Paulo Muzzolon

Nerdologia História – As comemorações da Independência do Brasil

Thread sobre o relatório do Alto-Comissariado para Direitos Humanos da ONU sobre Xinjiang e os uigures

Relatório do Alto-Comissariado para Direitos Humanos da ONU sobre Xinjiang e os uigures e resposta chinesa

Música de encerramento Pipoca Moderna, com Banda de Pífanos de Caruaru

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Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify

Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal

  • 00:01:45 – Giro de Notícias #01
  • 00:22:30 – Coluna Aberta: Invasão Russa à Ucrânia
  • 01:25:55 – Efemérides: A Semana na História
  • 01:32:30 – Match: América Latina
  • 02:17:55 – Xeque: Grande Australásia
  • 03:28:15 – Giro de Notícias #02
  • 03:44:00 – Peões da Semana
  • 03:45:30 – Sétimo Selo
  • 03:58:15 – Música de Encerramento

Ouça o podcast aqui ou baixe o programa (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)

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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se

Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
Como sempre, comentários são bem vindos. Leitor, não esqueça de visitar o canal do XadrezVerbal no Youtube e se inscrever.

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20 Comentários

  • Mais uma daquelas notícias que espera o episódio sair pra ser publicada

  • Uma correção sobre o bug da Grace Hopper: ao contrário do que diz a lenda, aquela famosa mariposa não é a origem do termo “bug”. Mas é o primeiro bug causado por um inseto de verdade 🙂 Nas anotações da época ela relatou como “first actual case of bug being found”.

    • Mais um ótimo episódio!

      Fico sempre pensando como a Turquia e os demais países/ povos turcos (além dos países muçulmanos) se posicionam quando a questão é o tratamento dado aos uigures e à região de Xinjiang. Afinal de contas, a origem destes povos é mais ou menos por ali.
      Lembro que, quando fazia curso de turco na Letras da USP (uma parceria entre a universidade e membros da fundação Gülen), chegamos a receber o cônsul turco em São Paulo. O lema de um dos professores era “aprenda turco e fale da Turquia até a China”.
      P.S: há alguma notícia sobre o
      Caracalpaquistão?

    • Desculpe, Hugo.
      “Respondi” acidentalmente .

      Mas não sabia da história da origem do termo, tampouco do fato de não ter sido o primeiro “bug”.

  • “Deis”??
    Felipe vc está a um passo de “conja” , “prêti Putin” e ‘Simone stepi”…

    😆

  • A piada do Matias sobre a defenestrite foi a melhor piada que eu ouvi essa semana, tive que vir aqui comentar isso.

  • Fabricio Avellar Werneck

    Bom dia Boa Tarde Boa noite.
    Filipe, Matias, Vivian. Tudo bem?

    Estou mega atrasado nos comentários.

    O programa com a Professora Vivian Almeida, in loco, foi surpreendente. Normalmente ela tem uma participação mais acadêmica, “mais pesada”… parece que estou numa aula da faculdade.
    Porém no episódio #303 ela teve uma participação muito mais “leve”, de uma forma mais informal. Dê qualquer modo foi outra participação excelente da Professora. Parabéns para ela.

    No episódio #304 (ou #305 se não me engano), o Matias comentou sobre o problema com o alcoolismo aqui na Austrália. Me faltam detalhes sobre com que era, porém atualmente existe uma política pública muito forte com relação ao consumo de álcool por qui.
    No Estado em que moro, New South Wales, pelo “Ato do Governo Local 1993 No.30 Part.4 Sessions 642-649” foram estabelecidas as “Zonas Livres de Álcool e Zonas de Álcool Proibido”, que basicamente a diferença é que a primeira se refere às ruas, praças e calçadas; a segunda se refere às praias, parques e reservas. Com duração de até 4 anos.

    Por exemplo, na maioria das praias urbanas aqui, o consumo de bebida alcoólica é proibida. (sim, tem fiscalização e SIM, eles fazem vista grossa!) Mas já vi pessoas “perderem” o cooler com cerveja para a força policial num domingão de Sol.
    Já as Zonas Livres de Álcool, tentando passar para a realidade brasileira, seria como no Rio de Janeiro não poder beber nas ruas da Lapa, só nos bares.
    Eu mesmo sofri uma situação depois de um show dos Irmãos Cavalera em um Teatro no centro de Sydney. Estava na calçada ao lado do Teatro, tomando uma cerveja que havia comprado logo antes de sair do local, várias pessoas saindo do evento e tals. Do nada os seguranças saem do teatro dispersando geral… quando um segurança olha para minha latinha de cerveja fala que eu não posso beber ali e pega minha cerveja me expulsando.

    Aliás os locais (bar, pubs, restaurantes e boates) aqui que vendem bebida alcoólica para consumo tem que ter licença específica e as pessoas que trabalham nesses locais precisam fazer um curso de “Serviço Responsável de Álcool”. E os locais têm o DEVER de recusar a venda de álcool para quem aparenta estar alcoolizado. E a pessoa é convidada a se retirar do recinto – com suave ajuda dos seguranças.
    Fora as pessoas que chegam chapadas e nem conseguem entrar no local.

    Enfim, são políticas públicas discutíveis porém válidas. Já que a finalidade é “reduzir o comportamento anti-social e o crime”.

    Às vezes excessos acontecem. Como no último dia 25 de Agosto quando O Clube 77 em Darlinghurst, aqui em Sydney, proibiu a encarada sem consentimento prévio!
    É um uma boate onde a paquera tem que ser consentida! Como deu a entender o dono, ele quer um local onde as pessoas não serão assediadas nem pelo olhar. Tudo deve ser previamente verbalmente consentido.
    São as estranhezas da Austrália.

    Ah, e o Scott Morison vai “rodar”, ainda antes do Trump.

    No mais parabéns pelas ótimas músicas de encerramento e recomendações culturais.
    Em especial a do episódio #306… o Álbum O Lado B do Hip Hop é excelente.

    Abraços

  • Excelente programa. Queria que comentassem a questão do Rechazo no Chile e o voto CONTRA a nova constituição no Chile no próximo programa. Acho que deve interessar o Matias principalmente rsrsr:
    https://www.emol.com/noticias/Nacional/2022/09/05/1071958/votos-comunas-poblacion-indigena-plebiscito.html

    Abraços

  • Compartilho do cagaço do Filipe. Porém, o negocio é tankar a aracnofobia, pois o Brasil bate de frente com a Austrália. Já que armadeira tem pra todo lugar no país, e é uma das mais venenosas do mundo. E temos o Golias na Amazônia (que pra quem nem quiser ver… imagine um bulldog de médio porte com 8 patas)

  • Poxa vida, só comentário top aqui. Já eu só vim deixar meus 2 cents (de dólares zimbabuanos) porque entendi a piadinha/referência do Matias aos 2:58:30 do episódio #307, quando ele fala “bonito isso, você leu num livro”?, em referência ao (personagem) prof. de Judô Dado, em Malhação (ali pelos anos 90).

  • Bernardo, de Berlim

    Bom dia senhores!
    Ótimo programa.
    Filipe, você comentou em dois programas sobre os chineses estarem fazendo chover artificialmente. A primeira vez que vi isso no noticiário foi em 2008, nas olimpíadas de Pequim. Para evitar que chovesse durante a cerimônia de abertura, eles estavam monitorando as nuvens e, se fosse identificado que iria chover, eles se prepararam para provocar a chuva antes que ela chegasse a Pequim.

    Agora, tenho uma sugestão par ao programa ( se conselho fosse bom não seria de graça, mas lá vai).
    Vocês falam que o xadrez verbal é para ser consumido ao longo da semana. E é isso que eu faço. Geralmente termino de ouvir na quinta-feira. Mas o breaking news é o último quadro. Isso quer dizer que as notícias de última hora são ouvidas com uma semana de atraso. Por que vcs não surpreendem todo mundo e manda um “ABAIXA O SOM….” antes do primeiro giro de notícias? Aí a primeira notícia que o ouvinte escutaria seria exatamente a breaking news.

    Abraços!

  • Oi pessoal

    Perdi alguns episódios & não sei se já houve comentário a respeito.

    Uma pergunta: eu recebo esporadicamente notícias sobre uma onda de crimes estilo arrastão pela Califórnia. Essa é uma história real?

    Normalmente, estão vinculando com políticas de governo… “falta uma mão dura”… esse tipo de coisa que a gnt sabe onde vai parar.

    Mas as imagens impressionam.

    Pra ser sincero, fico na dúvida já que só quem anda noticiando e fazendo essas análises já possuem um certo “viés”.

    Grato a quem puder ajudar nessa minha dúvida…

  • Ola Filipe e Matias. Moro em Haia, e hoje de manhã a igreja do lado de casa tocou o hino do Brasil em homenagem a independência Brasileira. Ou isso ou o tocador dos sinos é BR!
    Queria mandar um abraço a vocês, e um grande beijo para minha esposa Bianca!

  • Edgar Vergopolem Ribeiro

    Filipe, Matias e Lilian. Ótimo programa!!!

    Filipe, só uma atualização, hoje, dia 8 de setembro, já há uma versão de PDF editável do relatório da Michelle Bachelet no site da ONU.

  • Cristhian Gärtner dos Santos Camilo

    O Xadrez Verbal tá com tanta moral que a Rainha resolveu passar para o outro plano na sexta-feira, para ter a melhor cobertura de um veículo sobre política internacional.

  • Bom crepúsculo Mathias e Felipe.

    Complementando as Efemérides e sugerindo um ‘Sétimo Selo’. A Amazon Prime tem uma minissérie em 6 episódios chamada Sem Limites. É sobre a circunavegação de Fernão de Magalhães, interpretado pelo Rodrigo Santoro, e Sebastião Eclano, interpretado pelo Álvaro Morte, o Professor de A Casa de Papel.

    A Série é bem divertida, em especial pelo uso dos idiomas latinos e por um brasileiro interpretar o português.

    PS: defenestrite foi uma ótima piada.

  • Olá, pessoas,
    Inicio o comentário parabenizando-os pelo incrível conteúdo. Conheci o trabalho de vocês recomendado por um amigo de escola e um professor de química. Acompanho-os há aproximadamente três anos e quase sempre acabo em atraso no conteúdo do podcast devido a falta de tempo.
    Hoje finalmente consegui encerrar o programa antes da publicação do próximo, e aproveito para fazer um comentário que desejei ter feito a um dos anteriores onde os três dialogavam sobre sistema de saúde pública afirmando que era um investimento pois uma classe trabalhadora saudável é mais produtível. Eu reconheço essa lógica e concordo, entretanto deve-se lembrar que a saúde, assim como a educação, são acima de tudo direitos. O Estado não terá nenhum retorno mantendo uma senhora aposentada de 80 anos em UTI, pois ela não é mais viável a trabalho, assim uma pessoa no fim da vida alfabetizada pelo Programa Brasil Alfabetizado (PBA) não dará retorno financeiro algum ao Estado Brasileiro.
    Uma vez que a saúde e a educação estão na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), respectivamente, nos artigos 25 e 26, eles devem ser assegurados a toda população como um direito acima de tudo. Infelizmente pela lógica capitalista esses direitos não são garantidos a todos em países periféricos como o Brasil, mas não pretendo aprofundar nisso neste comentário para não ficar muito extenso e tangenciar o foco do programa.
    Agradeço pelo tempo gasto na leitura e mais uma vez parabenizo pelo trabalho.

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