Xadrez Verbal Podcast #244 – Eleições, Etiópia e paz no Cáucaso

Programa dessa quinzena começa girando pela Europa, com o acordo de paz no Cáucaso, protestos na Armênia e na Geórgia, custo de vida em Genebra e muito mais. De lá vamos para a África, com o prenúncio de um conflito interno na Etiópia, protestos após as eleições na Costa do Marfim e na Tanzânia, dentre outras notícias. Finalmente, um grande tour mundial pelas eleições dos últimos finais de semana e dos dois próximos, com o destaque para a vitória de Joe Biden nos EUA, que adora ficar contando papel. Além disso tudo, nós giramos pelo mundo, a quinzena na História, peões da semana e dicas culturais fecham mais uma edição da sua revista de política internacional em formato podcastal!

Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.

Dicas do Sétimo Selo e links

Obra de Robert Fisk

Filme Fantasia

Filmografia de Fernando Pino Solanas

Filme La Hora de los Hornos

Coluna na Gazeta do Povo O acordo entre Armênia e o Azerbaijão, a região e Israel

Matéria Geneva: Why the world’s highest minimum wage was needed, por Imogen Foulkes

Matéria Etiópia em guerra com região separatista de Tigray

Matéria Mais de 70 refugiados morrem em naufrágio na costa da Líbia

Coluna na Gazeta do Povo O mito do “voto latino” nas eleições dos EUA

Música de encerramento Rockin’ in the Free World, com Neil Young

Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify

Canal do Xadrez Verbal no Telegram

Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal

  • 00:03:00 – Giro de Notícias #01
  • 00:25:50 – Coluna Aberta: Velho Continente
  • 01:34:05 – Efemérides: A Quinzena na História
  • 01:46:00 – Match: África
  • 02:29:15 – Giro de Notícias #02
  • 02:55:30 – Xeque: Eleições
  • 04:01:25 – Giro de Notícias #03
  • 04:14:15 – Sétimo Selo
  • 04:21:25 – Música de encerramento

Ouça o podcast aqui ou baixe o programa (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)

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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se

Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
Como sempre, comentários são bem vindos. Leitor, não esqueça de visitar o canal do XadrezVerbal no Youtube e se inscrever.

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25 Comentários

  • Evandro Souza Bispo

    Sobre a camisa do Corinthians utilizada pelo refugiado fotografado:

    A camisa lisa em cinza médio foi uma das camisas de passeio mais vendidas no período em que o Ronaldo jogou pelo clube.

    Havia uma versão preta também que poderia ter desbotado, pois eram panos resistentes mas que perdem bastante a cor com os anos.

  • José Abel Mendonça Paixão

    Pensei que iriam colocar uma música do System of a Down (tem até música novo) por conta da guerra Armênia.

  • Ilhas Malvinas que agora serão conhecidas como Ilhas Alv, já que estão livre das minas.

    Bom programa como sempre. Comecei a acompanhar pelo especial de coronavirus com o Átila (colocarei acento de propósito) e comecei a ouvir o Xadrez Verbal em seguida. Agora sempre ouço no trabalho. Bem que vocês poderiam durar 8h por dia… brincadeira.

    Abraços da Pensilvânia.

  • Para fazer piada com a reticências guatemalteca em reconhecer o Belizeo Filipe teve uma câimbra mental e com o antigo nome do país, que era “Honduras Britânicas” (e não “Guatemala Britânica”).

    Saudades do paizinho mais peculiar da América Central!

  • Luís Felipe Gonçalves

    Filipe, duas coisas; 1º, O cachorro do filme do Richard Gere é o Hachi, e antes desse filme já existia um filme japonês chamado Hachi Monogatari, de 1987; 2º, sobre o Turcomenistão, vc falou sobre o período do Niyazov no poder como se ele só tivesse ficado lá depois da independência do da União Soviética em 1991, só que ele já era líder do Turcomenistão desde 1985, quando ele foi apontado Primeiro-Secretário do Partido Comunista da RSS do Turcomenistão, um background semelhante como por exemplo o do Azerbaijão, pois antes da independência o pai do Ilham Alyiev, Heydar Alyiev, também foi Primeiro-Secretário do Partido Comunista da RSS do Azerbaijão entre 1969 e 1982, até ele assumir o poder em 1993 como o terceiro presidente, cargo que ocuparia até a sua morte em 2003; Só um último detalhe sobre o Niyazov, ele chegou a trocar a palavra Pão pelo nome da sua mãe, Gurbansoltan. OU SEJE, no Turcomenistão, ao invés de estarmos comendo pão, estaríamos comendo a mãe dele. KKKKKKK. Desculpem-me pela piada de tiozão, mas minha 5ª série não resistiu, abraços e saúde para você, o Matias e o pequeno Martín.

  • Só fazendo uma pequena errata, mesmo na Alemanha o pastor alemão é chamado de pastor alemão “Deutscher Schäferhund” que a tradução é algo como cão-de-guarda/cão-pastor alemão

  • Eu gosto muito do programa com o Atila, e torço para que seja um quadro permanente do programa. Mesmo quando o pior da Covid passar, ele acrescentará muita qualidade ao time.
    Mas, se eu puder fazer uma sugestão, será que dava para ter um segmento com a programação “normal” nos dias de Especial Coronavírus? Acontece muita coisa em duas semanas no mundo.

  • Só um adendo. O tufão Goni já passou nas Filipinas, acabou no dia 6 de Novembro. Essa semana OUTRO tufão atingiu as Filipinas, chamado de Ulysses pelos filipinos. e após esses dois tufões, também houve nessa semana um terremoto de magnitude 6.5 nas Filipinas.

  • Eu fiquei esperando alguma piada do Matias sobre o fato do “FREEMAN” ter sido preso! 🤔😂

  • Fala, Filipe e Matias!

    Queria parabenizar esse baita trabalho que vocês fazem no Xadrez Verbal, tenho a felicidade em contar também que boa parte da família já é ouvinte fiel de vocês; alguns antes mesmo de rolar uma recomendação minha (rs). No mais queria fazer algumas raras contribuições pontuais:

    1) Nas Efemérides vocês falaram da execução do Calico Jack, também conhecido como John Rackham, e citaram que a companheira dele – a Anne Bonny – foi uma das piratas conhecidas do século XVIII. E foi mesmo! Mas para além dela, na tripulação do Calico Jack também tinha a Mary Read. Essa pirata também ficou relativamente conhecida na época, por sinal. Os três foram presos juntos, mas tanto a Mary Read quanto a Anne Bonny conseguiram escapar da sentença de morte alegando que estavam grávidas (algumas fontes falam que eram filhos do Calico Jack), embora a primeira tenha morrido de febre na prisão. Por fim, a bandeira que ficou popularizada como A bandeira pirata era do barco do Calico Jack. Era comum os piratas se diferenciarem pelas bandeiras nesse período que ficou conhecido como “Era de Ouro da Pirataria”. Uma dica cultural boa – embora eu imagine que muitos já conheçam – é a série “Black Sails”, que se desenvolve durante parte desse período. Tem no Netflix e vale bem a pena.

    2) Em relação ao voto dos latinos, achei muito boa a análise do Filipe! Provavelmente uma das mais sensatas que escutei até o momento, já que a maioria só reproduz esse conceito maluco de “voto latino” sem questionar o que raios é isso. Para além do que ele falou, dá para adicionar uma outra questão, que envolve o total desconhecimento dos americanos sobre qualquer coisa do processo de colonização da América Latina. Em geral, os americanos já pouco prestam atenção nas diferenças identitárias entre os países, mas ainda menos nas internas. Dessa forma, já que tudo é “latino”, um americano médio não vai se dar conta de que um imigrante brasileiro em Miami pode se identificar como branco, vendo pouca ou nenhuma diferença entre ele e um anglo-saxão, mas muita entre ele e o que entende por “chicano” ou mesmo população negra. Se isso for transportado para outros brancos oriundos de vários países latino-americanos, em especial os de classe média, não se veem como latinos, e isso tende a se aprofundar nas gerações seguintes. Em outras palavras, se os americanos entendessem um pouco que fosse das tensões raciais entre brancos, negros e povos indígenas nos vários países latino-americanos, iriam começar a compreender como a categoria “voto latino” é inútil enquanto objeto de análise.

    3) Filipe falou de caiçaras e citou Itanhaém, Praia Grande, Peruíbe, São Vicente… e Santos?? Cadê? Lá tem caiçara também, ô. Presta atenção, rapaz. rs

    Um abraço santista (embora palmeirense) para vocês, e continuem esse trabalho absurdamente bom que fazem!

  • Mais uma vez um excelente programa. Parabéns pelo trabalho.

    E deixo aqui um questionamento, talvez para uma pesquisa para algum programa futuro. Gostaria de saber quantas crianças foram batizadas de ‘Atila’ nesse ano? Aposto que teve um crescimento hahah.

    Um abraço de Laguna-SC.

  • Parabéns, ótimo programa como sempre!!

    Muito obrigado pelo ótimo conteúdo!

  • Parabéns por mais um belo programa. Pro próximo podcast, queria pedir pro Átila comentar um tema mais profundamente.
    Ele sempre fala como 1% de mortalidade da covid é um número absurdo. Que é muito.
    Queria que ele comentasse como em epidemiologia e medicina, quando estamos na casa percentual, estamos diante de algo muito grave.
    Geralmente, a casa do por mil e do por dez mil são mais aceitáveis como risco.
    Se ele pudesse mostrar alguns exemplos de riscos na casa do “por mil” que ainda achamos absurdos seria interessante.
    O exemplo que me vem à cabeça é mortalidade infantil até os 12 meses de idade. Quando está na casa dos 20 ou 25 por mil é considerado alto. O Brasil, ao longo de 30 anos, baixou pra 8 por mil, e mesmo assim podw baixar o índice (em portugal é 2 por mil, por exemplo).
    Acredito que o Átila possa ter exemplos até melhores pra ajudar a explicar didaticamente porque 1% é MUITO em epidemiologia.

  • Bom Dia!! Logicamente, mais um grande programa!! Gostaria de fazer um comentário bem aleatório. Vocês sempre comentam sobre o Partido Novo e seus equivalentes mundo afora!! Na minha humilde opinião o Partido Novo deveria mudar seu nome para PPP (Partido dos Piá de Prédio).

    Abraço a todos

  • Não é verdade que Lukashenko está “vencendo” a crise em Belarus. Já comentei uma vez que tenho família por lá (e são cidadãos de Belarus, não brasileiros vivendo por lá), então acompanhamos bem de perto o que está acontecendo. Por exemplo, não é verdade que as chamadas para greves não funcionaram. Enquando greves gerais não estão acontecendo, grande maioria está praticando Italian Strike (desculpe, mas não sei o termo em português) Além disso, as manifestações continuam nas grandes cidades do país, não só em Minsk. E, enquanto no interior não se vê tanta mobilização nas ruas, online as coisas estão acontecendo. Existem vários meios que estão utilizando para pouco a pouco minarem o governo – incentivo do mercado informal para não pagar imposto, por exemplo. Outra coisa que estão usando muito é o telegram e tudo é comunicado por lá, gente fazendo escambo, por exemplo,e trocando serviços para não precisar pagar os do governo, e os privados, mercado negro como citado antes. A organização é absurdamente eficiente (legado soviético?), os grupos de Telegram divididos por cidades, regiões, bairros e até quadras residenciais. Coordenação de ideias como: atrasar ao máximo o pagamento de taxas públicas como água e luz – por lá podem ficar 3 meses sem pagar sem que sejam cortados os serviços. Falando em tecnologia, há aplicativos no país pra tudo, em termos de revolução. O mais interessante, na minha opinião, é um que a pessoa scaneia produtos em lojas e mercados e o aplicativo avisa se aquele produto foi feito por uma empresa pública e/ou ligada ao governo Lukashenko. Bastante gente usando e comprando produtos apenas de empresas que não fazem parte dessa lista. Existem várias outras iniciativas, mas não vou me alongar muito mais, o fato é que Lukashenko não está vencendo e deve cair. Vai demorar mais do que gostaríamos, mas vai acontecer. Uma hora o dinheiro dele acaba e não vai mais conseguir pagar os seus mercenários. Os bônus diários para bater em protestantes vão acabar.. O empréstimo da Rússia (pra Inglês ver) já acabou. Se tivesse um pouco mais de interesse na Europa e mais pressão internacional, já tinha caído, mas em Belarus, assim como na Ucrânia, quem vai conseguir minar o governo vai realmente ser o seu povo. Abraço!

  • Comecei acompanhar o Xadrez Verbal a uns 6 meses mais ou menos e decobri que esse podcast é tudo que eu queria a muito tempo e não conseguia encontrar. Eu descobri o podcast através do Fronteiras Invisíveis (que estou com saudade).
    Recentemente vocês me fizeram companhia para a viagem de ida e voltapara a casa dos meu velhos (pai e mãe) que moram a 490km de Paulínia/SP, o que dá por volta de 5h ~5:30h de carro.
    Hoje trabalho em uma multinacional e meu chefe atual é um Marfinense e sempre que vocês comentam sobre a Costa do Marfim eu ganho um assunto novo para discutir com ele, e é muito legal pois na equipe só ele é Africano e a grande maioria é asiática, e sempre que conversamos sobre a Costa do Marfim ele adora tocar no assunto.
    Neste último podcast #244 você comentaram sobre a eleição na Costa do Marfim e sobre o risco de uma nova Guerra Civil. Comentei com ele a questão de apenas 54% das pessoas terem votado e o atual presidente (Alassane Ouattara) ter recebido cerca de 95%.
    Quando eu comentei com ele sobre 54% de votos, ele disse que na verdade são 8% e que na verdade há uma tendência de mudar a quantidade de votantes devido ao fato do Presidente ter fortes ligações com a França e que nenhum Marfinense reconhece a eleição. Outra coisa que ele comentou também foi o fato de o atual presidente enviar Milicias armadas para matar pessoas.
    Tentei procurar notícias na Al Jazeera, BBC, AP e outros, mas não consegui encontrar nada sobre estes pontos que ele comentou.
    Se eu encontrar alguma informação mais concreta eu envio para vocês.

    Grande Abraço,
    Lukas

  • Guilherme Rodrigues

    Queria só deixar o meu obrigado ao podcast, porque no vestibular da fgv caiu uma questão em que uma das alternativas falava do Viktor Orban, presidente da Hungria, só acertei por causa do podcast
    muito obg e sucesso para vcs S2

  • Felipe e Matias, vocês viram a fala do Henry Kissinger sobre o desafio do Biden em relação à China imposto pela forma como Trump tensionou a relação nos últimos anos? Eu fiquei um pouco impressionado, porque pelo o que eu já li e ouvi sobre o Kissinger, vê-lo falar o que falou denota o quanto a postura do Trump foi danosa dentro deste contexto.

  • Renato Moyen Florio Yabiku

    Esperando desde ja o programa de hoje que me acompanha todo sábado de manha quando saio de Belo Horizonte para ver minha namorada em Pocos de Caldas, sao 5 horas de viagem, ou seja, o tempo ideal pra escutar o episódio regular, no especial do coronga da pra assistir duas vezes ¡

    Essa semana eu fiz uma palestra pra ABRAVAS (Associacao Brasileira de Veterinarios de Animais Selvagens) e após a apresentação, a presidenta da associação disse que adorou um comentario meu que vcs leram sobre zoológicos um tempo atras, então adicionem oficialmente ao seu grande e diverso publico, os medicos veterinarios de animais selvagens de todo Brasil.

    Se der tempo, gostaria de mandar um grande abraco para a presidente Hilari Hidasi, ouvinte de vcs tbm ¡

    Obrigado Grande Abraço

  • Tava bastante preocupado com um pequeno surto de Covid na minha família (felizmente, estão todos bem) daí abri o podcast e vi lá um programa de mais de 4 hrs e meu dia melhorou bastante. Grande admiração pelo trabalho de vocês. São João del rei MG boa abraça.

  • Pingback: Xadrez Verbal Podcast #244 – Eleições, Etiópia e paz no Cáucaso -

  • Luis Felipe Campez

    Filipe (que a grafia correta seria a minha, com e) e Matias, de novo estou aqui com o meu segundo comentário sobre o Xadrez Verbal (apesar de escutar desde 2017), sendo que o primeiro já fui citado por vocês no programa de aniversário e reconhecido por diversos amigos (o famoso “mãe to na xadrez, to famoso”). Sobre a questão de fertilizantes sintéticos e naturais que você comentou, sintético seriam os fertilizantes que não são encontrados na natureza, portanto, foram desenvolvidos em laboratório e não ocorrem de forma natural, não existindo tal molécula na natureza. Já os naturais são moléculas que podem ser encontradas na natureza, sendo que sua fonte pode ser natural ou feito por um processo industrial. Como disse no comentário anterior, sou Químico formado pela filô da USP Ribeirão Preto e detesto o rótulo “humanas versus exatas”, assim sendo, fico a disposição sobre consultoria de assuntos químicos dos programas, caso assim desejarem. Grande abraço.

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