Xadrez Verbal Podcast #174 – State of the Union, Venezuela e Europa

A crise entre Itália e França chega ao seu pior nível desde a Segunda Guerra Mundial. Palavras da porta-voz do Ministério e Relações Exteriores da França! Luigi di Maio recebeu líderes dos coletes amarelos franceses, e ainda tuitou que “o vento da mudança cruzou os Alpes”, o que pegou bem mal na França. Sobrou até para os Tartarugas Ninja. E mais algumas notícias sobre a Europa.
Claro que voltamos para a Venezuela, onde Guaidó e Maduro continuam sua queda de braço, cada um com seus apoiadores internacionais, agora com um novo grupo, o de Montevidéu, que defende novas eleições via um acordo entre as partes. Além de passarmos pela América Latina, vamos aos EUA, onde Trump proferiu o tradicional discurso de State of the Union perante o Congresso, abrindo o ano na política do país. Além disso tudo nós giramos pelo mundo, a semana na História, peões da semana e dicas culturais fecham mais um podcast do Xadrez Verbal!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Site da Editora Contexto
Filme A Fera da Guerra
Filme O 9º Pelotão
Livro Do Dom à Profissão: a formação de futebolistas no Brasil e na França, de Arlei Sander Damo (tese que deu origem ao livro)
Livro Dente de Leite S/A: a indústria dos meninos bons de bola, de Juan Pablo Meneses
Série Black Earth Rising
Música de Encerramento Taj Mahal, de Jorge Ben
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
Canal do Xadrez Verbal no Telegram
Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal
- 00:17:24 – Giro de notícias #1
- 00:28:31 – Coluna Aberta: União Europeia e Brexit
- 00:55:14 – Efemérides: A Semana na História
- 01:00:19 – Match: State of the Union
- 01:48:25 – Xeque: América Latina
- 02:23:02 – Giro de Notícias #2
- 02:35:53 – Peões da Semana
- 02:37:24 – Sétimo Selo
Ouça o podcast aqui ou baixe o programa. (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)
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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
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Caros leitores, a participação de vocês é muito importante na nova empreitada: Xadrez Verbal Cursos, deem uma olhada na página.
Gostaria muito de agradecer pelo podcast que sempre me acompanha nos momentos mais propícios e graças a ajuda dele passei em ciencias sócias na ufba desejo a vcs vida longa e próspera e que continuem com esse ótimo trabalho que fazem
Olá meninos gostaria de agradecer pelo programa , vou escutando para o trabalho e também escuto no trabalho enquanto cozinho .
Gostaria de mandar um beijo para minha namorada Patrícia que é estudante de direito e é a pessoa mais inteligente que conheço e também uma leitora voraz .
A e uma dica para vocês que são loucos por doce de leite , passem doce de leite no pão de queijo fica muito bom .
Grande abraço e continuem com esse trabalho maravilhoso.
Olá meus amigos, estou acompanhando o programa faz aproximadamente 1 ano, sou oficial do Exército e estou estudando para o Concurso de Comando e Estado Maior, cuja as matérias principais são geografia, geopolítica e história. Fui designado para uma missão de Instrutor do Exército do Senegal durante 1 ano e vou partir em junho. Gostaria de saber a possibilidade de vocês fazerem um programa fronteira do futebol sobre o SENEGAL. Grande abraço.
Queria lembrar, porque senti a falta desse comentário recorrente, que o governador Wallace do Alabama e o tiro que ele tomou (acho que até a frase que eu conheci no Todo mundo odeia o Chris) é retratado naquele DOCUMENTÁRIO HISTÓRICO com narração do Tom Hanks, Forrest Gump (inclusive o Gump era descendente do cara que criou a KKK)… esse documentário é muito bom porque ele mostra que diferente do Brasil, uma pessoa com leve deficiência mental pode se tornar um empreendedor de sucesso investindo em camarões e frutas (Apple)…
meu nome é Guilherme Maia
Tenho uma pergunta pra você Filipe, porque realmente gostaria de saber sua opinião se puder e estiver afim de responder minha pergunta, o que você acha da crítica marxista ao conceito de totalitarismo?
aqui tem um artigo marxista a respeito:https://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/critica17-A-losurdo.pdf
Estou muito curioso para saber sua opinião.
Eu sei que deveria ter feito esse comentário no programa passado. Mas ouvir sobre acidente de avião enquanto vc está dentro de um avião não é nada legal. Só não parei de ouvir o podcast pq vcs logo mudaram de assunto, para meu alívio.
Sobre o State of The Union, talvez tenha faltado a volta do uso do socialismo como espantalho pelo Trump, numa estocada contra a atual corrente democrata socialista, de políticos tradicionais como Bernie Sanders e novas estrelas como Alexandria Ocasio-Cortez.
Sobre a questão dos Democratas e Republicanos vale a pena mencionar que no livro “Como as democracias morrem” os autores escrevem que logo após o fim da escravidão, os democratas do sul tomaram uma serie de medidas para dificultar o voto de pessoas negras pois provavelmente iriam votar majoritariamente no partido republicano.
Estou ouvindo o último episódio e o Filipe errou ao se corrigir. A Hillary tomou uma surra na eleição sim. Para quem conhece o sistema eleitoral americano foi uma surra.
Olá, Filipe e Matías!! Me chamo Leonrdo estudante do sétimo período de RI na PUC-MG, gosto muito Xadrez Verbal e ouço toda semana. Nos últimos meses tenho estudado muito sobre a China e uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a questão dos Uigures na província de Xinjiang. Segue aqui o link do artigo que eu escrevi junto à minha colega Sabrina:. É um texto curto, vale dar uma lida!! Ah, manda uma abraço pro meu amigo Fred que me apresentou o Xadrez Verbal.
Fala Filipe, fala Matias, não pude ouvir o programa na semana passada e ouvi o 173 e 174 tudo hoje. Sobre uma questão abordada no 173, sobre as origens do IRA, tem uma série excelente chamada Peaky Blinders onde a gangue do plot principal que é inglesa formada por soldados que retornaram da primeira guerra tem lá suas rusgas com o IRA. Fica aí mais uma dica de série, lembram quando eu indiquei um episódio de Oz sobre imigrantes irregulares? rsrs
Abraço!
Olá Filipe e Matias. Estou terminando o curso de Direito pela Estadual de Alagoas (inclusive queria mandar um abraço pra minha colega de turma Gabriela Magalhães, que me apresentou o Xadrez Verbal), e apesar de já ouvir o podcast desde algum tempo, é a primeira vez que faço um comentário.
O comentário é simplório e tem um viés meio fronteiras invisíveis do futebol: a facção Salvadorenha que o Trump citou no discurso que vcs falaram nesse programa, a Mara Salvatrucha, é a mesma que “obrigou” o infindável Loco Abreu – eterno camisa 13 – a mudar o número da sua camisa quando jogou no Santa Tecla, para não parecer “apologia” a essa facção, nem prejudicar o efeito comercial das vendas de camisa. A solução foi ele usar o número 22, q tbm é sinônimo de loucura.
Detalhe: Santa Tecla campeão nacional nesse ano, com gol do título dele.
Grande abraço!
Oi Pessoal, Parabéns pelo incrível podcast!! Comecei a ouvir a pouco tempo e já fiquei viciado! No último ep vcs comentaram sobre a epidemia de sarampo na Europa, então eu gostaria de contribuir indicando o nosso podcast, que se chama “Microbiando”. Esse podcast é produzido por professores e pesquisadores da UFRJ e Fiocruz, e fala sobre microbiologia e imunologia. Temos um ep (#8) falando sobre vacinas e outro ep (#14) falando sobre os casos de sarampo no mundo. Fica aí nosso Jabá! Grande abraço! Leandro
Oi Leandro, adorei a indicação. Sou da área de alimentos e saúde, e vou ouvir seu podcast também. Obrigada
Matias e Felipe.
Gostaria de Agradecer pelo programa a qualidade é absurda e a densidade é enorme.
Aprendo muito sobre política internacional com vocês o que me ajuda a tirar o peso do doutorado em química nas manhas de sábado.
Gostaria que vocês mandassem um salve para meu amigo Lucas Carrano que ouve vocês do Bahrein e é um dos maiores alucinados com o BREXIT do mundo.
Olá Matias, Filipe e pessoal da Central3, sou estudante de medicina da UFMG e espalhador da cultura podcastal pelas monitorias da faculdade. Gostaria de elogiar o podcast que é o um pilar de terapia para a semana densa enquanto pedalo por BH e pedir um abraço pros monitores da bioquímica e imunologia.
Se o Filipe estiver aceitando sugestões, queria um quadro especial ou um texto sobre os diferentes tipos de democracia e o seu funcionamento no mundo.
Grande abraço!
Acho que esse tema daria um ótimo Nerdologia 😀
Ei tudo bom?
Só passei para dizer que o professor João Daniel do Descomplica recomendaram vocês numa aula do dia 06 sobre os EUA (shutdown).
Já conhecia o programa, mas acho legal contar, o João disse que deu aula pra tu Filipe
😉
Grandes Filipe, Matias e Central 3…. Sou Ivan Muniz de Rio das Ostras – RJ. Sou ouvinte assíduo do Xadrez Verbal e torno o meu deslocamento de casa pro trabalho muito mais cultural ouvindo vcs. Ainda sobre Cliff Burton, ele ganhou num jogo de cartas do Kirk Hammett o direito de dormir no beliche mais confortável, que era o superior (segundo o livro “All that Matters”, que eu li e é muito legal, recomendo!!!). Aconteceu o acidente e o ônibus caiu em cima do Cliff que foi lançado fora do busão… Mas o pior não foi comentado: eles não estavam encontrando o baixista e somente após algum tempo que descobriram que ele estava embaixo do ônibus. E como desgraça pouca é bobagem, quando foram içar o ônibus para retirar o corpo dele, o cabo do içamento arrebentou e ônibus caiu novamente sobre o corpo. História muito triste. Inclusive, sugiro como trilha de encerramento do programa a música “To live is to die” que é uma música quase instrumental composta por várias frases de baixo encontradas no seu espólio. Inclusive na lápide dele se encontra uma frase do qual o mesmo gostava muito e que consta da música. Vale a pena compartilhar com os ouvintes. Um grande abraço a vcs e mandem m abraço pro meu filho Igor de 11 anos e minha esposa Cristiani que também são fãs de vcs.
É curioso que nas raras vezes que vocês mencionam a Tailândia eu sinto uma certa ligação com o país pela quantidade de Séries Doramas que eu vi de origem Tailandesa. Isso é globalização!
Dorama: Forma japonesa de falar a palavra inglesa ‘Drama’; É um estilo de série de relacionamentos, tem por toda a Ásia… Acho que a Ásia poderia se unificar envoltar dos Doramas kkkk
Um Nerdologia sobre a Guerra Civil Americana e o realinhamento dos partidos está fazendo falta no debate político atual. Não é raro afirmações revisionistas de que não houve inversão ideológica, e que o Partido Republicano continua sendo “The Party of Lincoln” mesmo com seus membros esvoaçando Cruzes sulistas em defesa da herança confederada. Ignoram todo os valores progressistas do partido Republicano em sua fundação, valores expressados na Guerra Civil e reconstrução, impulsionados pela ala de esquerda Republicana Radical de John C. Frémont, Thaddeus Stevens e Charles Sumner, que foi a vanguarda da justiça social nos Estados Unidos, forçando a passagem da 14º e 15º emendas no congresso, e as impondo ao Sul. Ignoram convenientemente também que o Partido de Lincoln era literalmente apoiado pela Primeira Internacional Socialista, e tinha em suas fileiras vários comunistas e socialistas, membros da Liga Comunista e exilados da Alemanha como o General August Willich, Fritz Anneke, Alexander Schimmelfennig, Joseph Weydemeyer e até Karl Marx que foi correspondente no maior jornal Republicano do período, o New-York Tribune. Nem é preciso ir muito longe para ver como as coisas inverteram completamente, o discursos Dixiecrata e dos Republicano atuais são praticamente idênticos, a defensa da sagrada Independência dos estados contra a tirania do governo federal centralizador, autoritário dominado pelas grandes cidades do Norte. Ótimo programa como sempre Filipe e Mathias. Grande abraço!
Ouvi o programa de uma maneira diferente do habitual, escutei o podcast enquanto assistia Santos X Mirassol no Pacaembu. Tenham total certeza que suas vozes foram mais interessantes que o jogo. Imagem do jogo: https://imgur.com/a/r2hNyDe
Carissimos Filipe e Matias,
Meu nome é Felipe de Perth, Western Australia. Adorei o Fronteiras sobre a Austrália e queria saber se em um episódio vocês poderiam discutir o problema complexo sobre os povos indígenas na Austrália. A complexa história sobre as “Stolen Generations (Gerações Roubadas).
Este debate é muitas vezes divisivo e controverso na Austrália e a maioria das pessoas não gostam de falar sobre isso. O debate é reacendido de tempos em tempos quando algo traumático acontece. Curiosamente, na quinta-feira passada (07/02), o legista do governo da Western Australia divulgou um relatório muito aguardado sobre um grupo de 13 mortes infantis (cirancas entre 10 e 13 anos) que aconteceu há alguns anos. 12 das mortes foram por suicídio e a causa oficial foi concluida como “trauma intergeracional”. Esse termo era usado para com um problema que ja tinha se dado como resolvido, porem, aprarentemente nao.
https://www.abc.net.au/news/2019-02-07/kimberley-child-suicides-blamed-on-inter-generational-trauma/10783016
Este é um grande problema na Austrália e muitas vezes negligenciado por muitos tamanho 2019. Eu adoraria ouvir suas opiniões, já que é uma questão abordada de maneira ineficiente em um país tão progressista.
Também quero enviar um grande abraço aos meus amigos Marco e Mirella, outros brasileiros que também moram em Perth e são ávidos ouvintes do programa.
Grande abraço!
Felipe
E ai Matias e Filipe, tudo beleza? Me permita fazer apenas algumas observações sobre o governo italiano:
O Conte é tipo a Dona Flor e têm dois vice-primeiros ministros, o Di Maio e o Salvini. O título de vice é mais honorífico que usual e na prática o Di Maio é ministro do trabalho.
Uma correção, nas ultimas eleições o PD terminou em segundo (19%) e a Lega em terceiro (15%), embora hoje a Lega seja o primeiro partido em intensão de votos e vêm ganhando muitas eleições regionais, inclusive no sul do país, onde o 5 Stelle era forte.
Por fim, só para marcar a cagada, aqui critica a França é uma segunda-feira na política, contudo, ninguém foi ‘inocente’ de fazer o que o Di Maio fez, algo que pegou mal até mesmo dentro do 5 Stelle.
Abraços, parabéns pelo trabalho de vocês e in bocca al lupo
Paulo Zava
Autocorreção: 😀
*últimas
*intenção de votos
*vem
Fala Filipe e Matias, tudo bom? Falo de Cambuquira – MG, conheci o podcast recentemente, o Xadrez Verbal me acompanha na ida e na volta do meu trabalho e já apresentei ao meu irmão Leonardo, mande um abraço pra ele se possível!
Abraços e sucesso para vocês.
Olá! Os assuntos tratados por vocês são importantes para mim, pois ampliam meus horizontes. Obrigado.
PS.: Filipe necessita evitar, quando possível, o vício de estalar a boca, que no áudio fica inconveniente. Abraços.
Pink Floyd sendo minha banda favorita, tenho que admitir, com muito pesar, que o Roger Waters é um dos talentosos mais idiotas que já vi.
olá, meu nome é igor e sou ouvinte frequente do xadrez verbal há aproximadamente 2 anos,gostaria de parabenizar vcs 2 pelo ótimo trabalho que vcs fazem e agradecer pela ajuda prestada por vcs de forma indireta, na semana passada recebi o resultado do sisu e eu fui aprovado em direito na UFV( federal de viçosa), em parte devido aos 41 acertos de 45 na prova de humanas, algumas questões devido a ajuda de vcs, continuarei escutando na faculdade e disseminando a palavra do xadrez, por último um abraço para meu amigo vitor café que tbm estuda direito e acabou de converter para o mundo dos podcast
Caros Filipe e Matias, que belíssimo podcast! Gostaria de ressaltar alguns pontos: primeiro, toda vez que o Filipe fala a palavra “paRRRlamento” com o “r” paulista vibrante essa palavra fica reverberando na minha cabeça por minutos.
Depois, muito boa a parte sobre os EUA, com todo o histórico feito sobre direita e esquerda e sobre os dois principais partidos do país. Eu aprendi muito sobre os dois partidos nesse programa.
Sobre o debate acerca de direita e esquerda, adorei todas as informações, ainda mais devido ao fato de o meu TCC em ciência política ter sido feito sobre direita e esquerda nos chamados “novos partidos” brasileiros (inclusive, com permissão de vcs, Filipe e Matias, fica aqui o meu humilde jabá sobre o meu TCC, que estará logo logo na página do LUME da UFRGS disponível para quem quiser ler). Para o meu TCC eu tive que dar uma revisada histórica sobre os conceitos de direita e esquerda no contexto ocidental, pelo menos.
É muito interessante notar que direita e esquerda são conceitos fluidos e mutáveis durante o tempo, muito mais flexíveis que conceitos como “comunismo” ou “liberalismo”, pois são conceitos relativos, sendo que um não existe sem o outro. Sendo assim, como vocês mostraram com a história dos EUA, direita e esquerda mudam muito durante a história. Fora as diferenças de contexto social (como por exemplo a diferença entre ser “liberal” no Brasil e ser “liberal” nos EUA). Por isso tudo, creio que direita e esquerda são conceitos que devem ser usados com muito cuidado, apesar de se manterem como sendo de grande importância para o posicionamento e luta política cotidianas.
É isso aí, até o próximo programa! Abraços!
Gostaria que vocês mandassem um abraço moralizador (ele vai entender) ao meu sobrinho Daniel Martins, que desde de janeiro está em Portugal e há poucos meses me apresentou o Xadrez e o Fronteiras, desde então não encontro um programa de desintoxicação capaz de me livrar desse vício!
Grande abraço a todos!
Sou de Aracaju/SE, e gostaria de agradecer a vocês pelos programas, que muito me ajudam a me manter informado enquanto faxino minha casa. Queria mandar um abraço para minha esposa Bianca, futura bióloga e coordenadora de horário do IFS, que me obrigou a ouvir o programa de vocês e agora faz parte do meu cotidiano. E mandar também um abraço para o Ubiratan Leal, que conheci no canal Desimpedidos, e ele para mim é a maior cabeça pensante no quesito esportes que pouca gente assiste.
Olá Filipe e Mathias, ouço o podcast desde 2015 e gostaria de mandar um beijo pra minha esposa Danuta e pra minha filha Maria. Vou iniciar o curso de Relações Internacionais na Curtin University em Perth, Australia. Embora, o podcast tenha dado um empurrãozinho na decisão, não se sintam culpados pois já planejava em fazer esse curso bem antes do podcast existir.
Um forte abraço!
Prezados,
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que o programa de vocês é muito bom!!!
Depois gostaria apenas de dizer para que vocês não entrem nessa armadilha dos Fake News do Twitter…..
O Nando Moura cometeu um erro ao afirmar que Stalin havia ganho 2 premios Nobel da Paz. No entanto, no vídeo seguinte, antes da polemica do twitter, ele mesmo retificou e disse que o Stalin foi INDICADO 2 vezes.
Vocês são muito bons para cair nessa armadilha….
Abraços.
Meus queridos!
Me senti super importante nesse último programa pois tinha lido algumas das matérias que foram abordadas, foi um papo entre amigos rsrsrs (pq sim, eu converso com vcs enquanto escuto).
Quem me recomendou vcs foi o professor de geografia da ACEPUSP, cursinho pré-vestibular, beijo Alessandro! No começo eu fiquei com preguiça por causa do tamanho do programa, mas depois de ouvir o primeiro,ano passado, vcs viraram meus companheiros das manhãs do fim de semana.
Abraços, obrigada pela companhia!!!
Ps: manos o podcast do começo de ano foi em uma tacada só pq veeelho vcs são maravilhosos!!!!!
Gostaria de agradecer pelo alo no podcast passado e pelo sensacional podcast! Como potiguar, adoraria um Fronteiras sobre o grande RN(terra de diplomata, ex: Familia Patriota). Como morador da Alemanha Oriental (Ex-RDA) adoraria tambem ouvir de voces sobre essa parte da Alemanha que ate hoje sofre muito e nao por acaso eh a que eleva os votos da extrema direita Alternativa für Deutschland. Por ultimo, estou escrevendo minha tese de mestrado sobre desenvolvimento economico na Coreia do Sul e Malasia, seria top tambem um fronteiras sobre esses! haha
Abraco e gratidao !
Hola meu nome Josepe Molteni e acabei de começar a faculdade de RI na unicuritiba e logo no primeiro dia uma das professoras já citou o xadrez verbal e também relatou que o Filipe já tinha visitado o mesmo gostaria de alem de relatar esse fato,dizer que um dos principais motivos para a escolha do curso foi justamente o programa e alem disso gostaria de saber se seria possível uma outra visita em troca de paçoca brincadeiras a parte adoro o programa e escuto a mais de 4 desde o programa fronteiras invisíveis do futebol sobre a ucrânia que inclusive me serviu de fonte para fazer um trabalho sobre o pais e sua guerra civil
Poxa, como assim vocês comentam o caso The Northam Face sem mencionar que, durante a coletiva de esclarecimento do caso, ele ficou a um triz de fazer moonwalk em cima palco??? A mulher dele teve que botar bom senso nele no último instante. Esse podcast já foi melhor (apenas brincadeira minha, parabéns pelo ótimo trabalho).
Olá!! Queria agradecer por todo esforço e dedicação de vcs. Sempre recomendo para todo mundo. Também adoro o fronteiras, apesar de ter evitado por muito tempo pelo futebol, mas me surpreendi muito com a riqueza de detalhes históricos. Começarei licenciatura em história na UFSM e quero pedir pra mandarem um beijo para todos os bichinhos de história de lá.
No último episódio vocês comentaram uma parte do State of the Union um trecho me chamou atenção pois tratava do que o Trump mencionou sobre os remédios genéricos. Bem, os genéricos são bastante defendidos pela OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) e, inclusive no EUA, a patenteabilidade é muito mais simples que em muitos países que não permitem a patente de segundo uso (quando um remédio foi originalmente criado para tratar uma doença e logo se descobre que ele pode tratar outras doenças), assunto que foi um problema bastante grande aqui no Peru (podem ver detalhes na resolução administrativa aqui: https://www.indecopi.gob.pe/documents/20182/143803/025-2005.pdf) e outros países. No EUA é bem mais fácil patentear produtos, inclusive farmacêuticos, que em outros países, pois não existem tantas restrições ou confusões legais como em outros. Considerando isso tudo e a tradição mais pró-mercado do EUA, vocês acreditam que essa parte do discurso foi mais uma forma de amenizar o clima com os democratas?
Desculpe, tinha faltado o início: Olá a todos! Acompanho o podcast desde a segunda metade do ano passado. Gosto muito da forma que vocês abordam os temas, mesmo que nem sempre concorde. Eu sou advogado no Brasil e no Peru (sou brasileiro e não tinha vinculo algum com países de fala espanhola até chegar ao país), assim como docente universitário. Algumas vezes o podcast me ajudou a centralizar alguns assuntos nas aulas, pois leciono a matéria de Direito Internacional Público. Infelizmente, os meus alunos não entendem português e por isso fica difícil recomendar um podcast que não seja em espanhol, mas alguns deles já escutaram a piada do PPK que vocês, assim como outros brasileiros, já fizeram (entretanto, não expliquei a razão da brincadeira para não gerar problemas).
Olá rapazes, me chamo Taís, tenho 15 anos e sou aqui de Ribeirão Preto. Meu professor de história David (felizmente) me apresentou o Xadrez Verbal e eu me apaixonei. Sonho com a carreira diplomática e os podcasts me ajudar a compreender o que está acontecendo Brasil a fora. Essa semana meu professor de geografia comentou sobre o abate Halal e graças a você entendi o raciocínio. Obrigada por serem fundamentais no meu aprendizado!
Oi, pessoal!
Ótimo podcast, como sempre. Ouço já há uns 3 anos, e como trabalho na ANVISA com registro de medicamentos me chamou atenção o comentário do Filipe sobre o State of the Union, na parte que se refere a supostos “aproveitadores estrangeiros”. Não considero uma câimbra mental porque vocês não são da área, mas acho importante ressaltar que licenciamento compulsório (a “quebra de patente”) e genérico são coisas muito diferentes.
O medicamento genérico existe no Brasil desde 1999 e é registrado depois que “vence” a patente de determinado medicamento (chamado medicamento de referência) – patentes de princípios ativos de medicamentos tem um prazo de validade no mundo todo. Genérico também existe em diversos países, inclusive nos Estados Unidos, onde ele é chamado de ANDA (Abbreviated New Drug Application). Os EUA, inclusive, já fizeram uma política para “turbinar” o registro de genéricos na FDA, que estava com muito passivo de solicitações, chamado de GDUFA (Generic Drugs User Fee Amendments). O genérico tem um registro baseado em um estudo de bioequivalência, que demonstra que o produto libera a mesma quantidade do mesmo princípio ativo no mesmo intervalo de tempo no sangue, e assim ele “empresta” todas as alegações de eficácia e segurança do medicamento de referência. Também passa por uma análise técnica de outros requisitos de qualidade, como estudos de estabilidade, etc. No Brasil, assim como nos Estados Unidos, tem uma grande quantidade de genéricos registrados, e como qualquer pessoa pode trocar o medicamento de referência pelos genéricos, a tendência é que a concorrência faça o preço deles baixar. Inclusive, no Brasil tem controle de preço de medicamentos e o genérico deve ser 35% mais barato que o referência.
Já o licenciamento compulsório é a “quebra” da patente pelo governo, enquanto ela ainda está dentro do seu prazo de validade. É uma medida muito extrema e foi usada muito poucas vezes pelo governo brasileiro, Que eu tenha conhecimento só foi usado para o caso de alguns medicamentos anti-HIV, mas é mais comum que o governo use a “ameaça” de licença compulsória para ajudar em uma negociação com o laboratório para baixar o preço do medicamento. Vide o caso recente do medicamento Spinraza: https://www.jota.info/paywall?redirect_to=//www.jota.info/tributos-e-empresas/saude/ministerio-ameaca-quebrar-patente-de-medicamento-16082018
É verdade que os laboratórios multinacionais argumentam que a política de genéricos aumenta os preços dos medicamentos, mas a base do argumento deles é que eles precisam vender mais caro para pagar o custo do desenvolvimento antes que entre um genérico e force o preço deles pra baixo por concorrência – se esse argumento procede ou não eu deixo para vocês avaliarem. Nesse sentido, se tomarmos o argumento deles como verdadeiro, não adiantaria nada publicar os custos com produção, pois os laboratórios farmacêuticos alegam que boa parte dos seus custos são com pequisa e desenvolvimento. Eles inclusive vão argumentar que se baixar o preço não se faz mais pesquisa e não se descobrem mais medicamentos novos.
Acredito que o discurso do Trump quanto a esses aproveitadores possa se encaixar mais no reconhecimento de registro de medicamentos praticado por algumas agências (as do caribe, por exemplo). Como a agência estadunidense FDA é gigante, ela faz inspeções em empresas farmacêuticas do mundo inteiro e tem muito mais capacidade para analisar os registros. Algumas agências menores simplesmente reconhecem o registro no FDA e/ou as inspeções sanitárias feitas por esta agência, outras praticam o “reliance” (pedem o relatório de inspeção do FDA e tiram suas próprias conclusões, mas não vão fazer a inspeção elas mesmas). Talvez o Trump esteja vendo isso como um aproveitamento, mas mesmo que ele queira mudar isso não afetaria muito o Brasil, pois a ANVISA faz suas próprias inspeções sanitárias na grande maioria dos casos, e em outros casos tem acordos com outras agências (a da União Europeia, por exemplo).
Bom, é isso, espero ter ajudado e continuem com o excelente trabalho! Um abraço.
Com a abstinência de Fronteiras Invisíveis do Futebol, passei a ouvir também o Xadrez Verbal, superando uma ‘preguiça’ que tinha, em razão do tamanho dos episódios. Esse podcast também é excelente! Já ouvi todos desse ano, incluindo aquele primeiro de 5h. Vou continuar acompanhando. Parabéns pelo trabalho! No aguardo pelos próximos episódios do Xadrez Verbal e do Fronteiras.
Reações engraçadas da ouvinte mais jovem de vocês, a Letícia (com sete meses de vida intra-uterina): pula quando ouve o grito de Breaking news (porque eu nunca me lembro de abaixar o volume). Eu acho também que ela deve gostar de Jorge Ben, porque se sacudiu o tempo todo durante a música de encerramento desse episódio. Beijos para vocês.
Olá, referente a Costa Rica, que quer prender um casal gay, importante constar que o país não é Laico, mas sim tem a religião Católica como oficial, que consta na Constituição costarriquenha. E já pedidos para se tornar um país laico.
Caros Filipe e Matias, boa tarde.
Meu nome é Lucas Timo Rodrigues, sou cirurgião geral de Brasília Distrito Federal. Cheguei ao Xadrez Verbal por meio do Canal Nerdologia. Hoje em dia já gosto mais da série de História do que as de quinta-feira.
Gostaria de agradecer MUITO os programas de vocês pois sou casado com uma Internacionalista e ouvir o Xadrez Verbal (e mais recentemente o Fronteiras Invisíveis) é de GRANDE VALIA para acompanhar as rodas de conversas de internacionalistas, diplomatas, procuradores da república e etc..
Aproveito a oportunidade para pedir um abraço à minha bela e inteligente cônjuge, a adorável Pétalla Timo Rodrigues.
Olá Filipe e Matias, apenas complementando o que foi falado sobre os vencedores de dois prêmios Nobel no último programa: Marrie Curie foi a primeira a ser laureada duas vezes, mas depois dela tiveram mais três pessoas e duas instituições. Linus Pauling venceu o Nobel de Química em 1954 e o da paz em 1963, John Bardeen venceu o Nobel de Física em 1956 e 1972, o último foi Frederick Sanger que venceu o Nobel de Química em 1958 e 1980. Vale também ressaltar que Linus Pauling foi o primeiro, e até hoje o único, a ser laureado duas vezes sem compartilhar o prêmio com outra pessoa.
Além deles, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (1917 e 1945) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (1954 e 1981) venceram o Nobel da paz duas vezes.
Obrigado pelos ótimos programas e um forte abraço
Excepcional programa, como sempre me informando e me acompanhando no transporte público diário, e gostaria de mandar um abraço para o Eduardo Lima (meu primo) que está morando na Rússia e também ouve o glorioso podcast!
Boa noite Filipe e Matias, uma sugestão porque vcs não comentam um pouco sobre o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, ele foi o que melhor entendeu nossa sociedade do século XXI.
Filipe, no episódio 144 você comenta sobre um astronauta espanhol que virou ministra e brinca com a ideia de um dia Marcos Pontes ser ministro no Brasil.
O programa é de 8 de junho de 2018. As eleições foram em outubro, e a indicação dele como ministro só em 2019 (por mais que em outubro/novembro de 2018, todos já soubessem).
Foi profecia sua ou já sabia disso nos bastidores?
Filipe (com i) e Matias (sem h), ótimo programa, você são sensacionais. Gostaria que o Filipe desses algumas sugestões de livros de história dos Estados Unidos, para uma melhor compreensão do assunto. No mais, gostaria que vocês dessem um oi pra minha namorada, a Nahaden (se pronuncia Na-ra-den), para quem sabe assim, eu consiga convencê-la a escutar o programa.
Abraços.
Daniel.
Caros Filipe e Matias, qual livro sobre a guerra civil americana vocês me indicam?
Grande abraço,
Olá pessoal (Filipe, leia meu nome certo desta vez.. é “UÉBER”)
Moro em Houston (Texas) e como aqui é uma cidade muito internacional sempre tenho a oportunidade de usar o conhecimento q vcs me passam. Já contei pra vcs do nigeriano e o seu presidente doppelganger, e já nesta semana sentei do lado de venezuelano no bar e tive a chance de conversar bastante sobre a treta Maduro/Guaidó. Obrigado pela ajuda com o meu Small Talk 🙂
Fora isso, queria comentar sobre a corrida democrata à Casa Branca, o Beto O’Rourke realmente vem forte. Vale lembrar que, apesar de ter perdido pro Ted Cruz, ele teve 49% dos votos pro senado no Texas…. que é muuuuuuuuito para um democrata.
Abraços.