Xadrez Dominical – 185 anos de Grécia

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Caros leitores, no último dia Três de fevereiro, celebrou-se 185 anos do estabelecimento da Grécia moderna e independente, após a guerra contra os turcos. Como o país foi tema aqui no blog recentemente, com a eleição do Syriza, vamos ao Xadrez Dominical com cinco filmes sobre a Grécia moderna.
A primeira dica é Z, de 1969, um dos raros filmes indicados aos prêmios Oscar tanto de Melhor Filme Estrangeiro quanto Melhor Filme. Embora seja uma produção francesa, o filme se passa na Grécia e é dirigido por um grego, o célebre diretor Costa-Gavras. O filme satiriza a ditadura militar que governou a Grécia durante a Guerra Fria, de 1967 até 1974.
Trailer
Sinopse do AdoroCinema: Tendo como trama básica o assassinato de um político liberal (Yves Montand) cometido como se fosse um acidente, é retratado o caso Lambrakis, fato acontecido na Grécia no início da década de 60, no qual a investigação sobre a morte do político foi escandalosamente encoberta por uma rede de corrupção e ilegalidade na polícia e no exército.
A segunda dica é O Vale dos Lamentos, parte da trilogia de Theodoros Angelopoulos. O filme conta a história de refugiados que chegam à Grécia em 1919 e aborda parte do início do movimento comunista no país, ator importante no país durante todo o século 21. Nomeado ao Urso de Ouro do Festival de Berlim.
Clipe
Sinopse do CineClick: Um grupo de gregos expatriados foge do avanço do Exército Vermelho em Odessa, na Ucrânia, em 1919. Eles finalmente se estabelecem perto de Tessalônica, na Grécia. Na comunidade, há uma pequena órfã, Eleni, que é adotada pela família de outro menino, Alexis. Os dois crescem juntos e se apaixonam. A jovem dá à luz filhos gêmeos de Alexis, mas os bebês são dados para adoção. Quando Spyros, pai de Alexis, fica viúvo, Eleni aceita casar-se com ele. Antes mesmo do fim do banquete do casamento, Eleni e Alexis acabam fugindo, partindo o coração de Spyros. Alexis vive como músico itinerante e se envolve com militância política de esquerda, o que precipitará novos dramas na vida do casal. Primeira parte de uma trilogia em que o cineasta Theo Angelopoulos discute as raízes da Grécia no século XX.
A terceira dica é A eternidade e um dia, também de Theodoros Angelopoulos. Vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 1998, o filme estrela Bruno Ganz, ator austríaco que tornou-se conhecido por sua interpretação de Adolf Hitler no filme A Queda. Como seria de se esperar de um filme que aborda o tema da mortalidade, o filme é emocionante.
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Sinopse do AdoroCinema: Alexandre (Bruno Ganz), um famoso escritor, se prepara para deixar a casa que sempre viveu. Ao arrumar seus pertences, encontra uma carta de sua mulher, Ana (Isabelle Renauld), sobre um dia de verão há 30 anos. Assim, ele começa estranha viagem, onde o passado e o presente se misturam. Enquanto reavalia a sua vida, Alexandre passa por uma nova experiência, ao ajudar um garoto albanês a cruzar a fronteira.
A quarta dica é Eleni, de 1985, estrelado por John Malkovich, que fala de importante período da História grega moderna, a Guerra Civil de 1946 a 1949, entre a monarquia, apoiada pelos EUA, e o governo provisório, de orientação comunista, apoiado pela Iugoslávia e pela Albânia.
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Sinopse do ePipoca: Um jornalista investiga o assassinato de sua mãe, ocorrido na Grécia durante a II Guerra Mundial. A narrativa desenvolve-se no pós-guera e na década de 1980. Baseado em fato real, cuja história foi escrita pelo repórter Nicholas Gage, do New York Times.
A quinta e última dica é o conhecidíssimo Zorba, o Grego, que ilustra o post. Estrelado por Anthony Quinn e Alan Bates, foi indicado a sete Oscar, vencendo três, é um dos filmes de maior legado cultural da década de 1960.
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Sinopse do AdoroCinema: Um escritor inglês chega a Grécia e pega um navio, pois vai até Creta para trabalhar em uma mina que herdou do pai, um grego de nascença. Logo ele conhece Alexis Zorba (Anthony Quinn), um determinado camponês grego que também quer trabalhar na mina. Os dois acabam indo se hospedar em um pequeno hotel administrado por uma velha prostituta francesa que é cortejada por Zorba, que encoraja seu amigo escritor para dar atenção a uma bela viúva, que é muito desejada pelos homens do local. A mina necessita de alguns reparos, mas Zorba convence um grupo de monges que permita remover um pouco da madeira de uma floresta deles, que fica em uma montanha próxima e inventa um meio de transportá-la para a mina. Quando Zorba e seu patrão retornam à cidade, a velha prostituta ajuda o inglês a superar sua timidez. Assim, ele toma coragem e vai visitar a viúva e os dois acabam fazendo amor. Mas rumores começam a percorrer a ilha após o escritor ter sido visto entrando na casa dela e um dos muitos admiradores da viúva é tomado pelo desespero e se suicida. Em virtude deste acontecimento, os aldeões começam a apedrejá-la e o escritor, testemunhando tudo aquilo, manda chamar Zorba. Quando ela está prestes para ser esfaqueada, Zorba chega e interfere, fazendo o agressor soltar a arma, mas quando tudo parecia contornado ela, em um momento de descuido, é apunhalada pelo pai do jovem que se matara. Sentindo que a prostituta estava prestes a morrer, Zorba bondosamente concorda em se casar com ela e enquanto trabalha na mina fica sabendo que a saúde dela piorou. Ele volta rápido e ela morre em seus braços mas, apesar das mortes, o trabalho não pode parar e a vida continua com todo seu esplendor, não importando o que aconteça.
A menção do post vai para o centenário de um dos maiores e mais controversos filmes de todos os tempos. No dia Oito de fevereiro de 1915, estreava O Nascimento de uma Nação, filme que revolucionou as técnicas de cinema e que conta a História da formação dos EUA a partir de sua Guerra Civil e o chamado período da Reconstrução, no sul derrotado. O filme segue a história de duas famílias, uma sulista e outra nortista, e, até a década de 1970, servia como ferramenta de recrutamento para a Ku Klux Klan, além de inspirar sua refundação.
Como assim?
A KKK representa os “mocinhos” no filme, que retrata negros de forma bestial e a escravidão como “civilizatória”. Todos os personagens negros do filme são interpretados por atores brancos com maquiagens pretas caricatas. Deve ser assistido como documento histórico e como ferramenta de arte, não como algo ideologicamente louvável.
Filme na íntegra. Legendas no idioma original (lembro-os que o filme é mudo)
Sinopse do AdoroCinema: Dois irmãos da família Stoneman visitam os Cameron em Piedmont, Carolina do Sul. Esta amizade é afetada com a Guerra Civil, pois os Cameron se alistam no exército Confederado enquanto os Stoneman se unem às forças da União. São retratadas as conseqüências da guerra na vida destas duas famílias e as conexões com os principiais acontecimentos históricos, como o crescimento da Guerra da Secessão, o assassinato de Lincoln e o nascimento da Ku Klux Klan
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