Xadrez Verbal Podcast #338 – XX Forte, América Latina e Europa
Erdogan venceu e vai continuar no poder na Turquia, o que isso significa? Falamos também de outras notícias europeias, como a crise no Kosovo e as eleições na Espanha. Matias Pinto e Sylvia Colombo giram pela nossa quebrada latino-americana. Falando nisso, trazemos uma entrevista exclusiva com Javier García Duchini, ministro da Defesa do Uruguai, em parceria com o XX Conferência de Segurança Internacional do Forte. Giramos pelo mundo, a semana na História, economia com a professora Vivian Almeida, peões da semana e dicas culturais fecham mais um programa da sua revista de política internacional em formato podcastal!
Você nem sempre tem tempo, mas precisa entender o que acontece no Mundo, ainda mais porque o planeta está uma zona. Toda semana, Matias Pinto e Filipe Figueiredo trazem pra você as principais notícias da política internacional, com análises, críticas, convidados e espaço para debate. Toda sexta-feira você se atualiza e se informa.
Dicas do Sétimo Selo e links
Filme ¡Que viva México!
Filme Adeus, Lênin!
Filme Intocáveis
Financiamento coletivo para a tradução do livro Maradona: de Diego a D1OS
Livro Martelo Alagoano, de Thalles Gomes
Matéria Lula quer ser ‘original’ em plano de paz para Guerra da Ucrânia, diz Zelenski à Folha (entrevista com Volodimir Zelenski), por Patrícia Campos Mello
Música de encerramento You’ve lost that lovin’ feelin’, com The Righteous Brothers
Playlist das músicas de encerramento do Xadrez Verbal no Spotify
Canal do Xadrez Verbal no Telegram
Minutagem dos blocos, cortesia dos financiadores do Xadrez Verbal
- 00:03:05 – Giro de Notícias #01
- 00:20:55 – Coluna Aberta: entrevista com Javier García Duchini, ministro da defesa do Uruguai
- 00:36:05 – Efemérides: A Semana na História
- 00:43:35 – Match: América Latina
- 01:10:40 – Xeque: Europa
- 02:16:55 – Gambito da Dama: crescimento econômico e crescimento populacional
- 02:35:50 – Giro de Notícias #02
- 02:51:00 – Peões da Semana
- 02:52:50 – Sétimo Selo
- 03:05:25 – Música de Encerramento
Ouça o podcast aqui ou baixe o programa (clique com o botão direito do mouse e use a opção “Salvar como” para baixar)
Você também pode assinar o podcast via RSS ou no iTunes, além, é claro, de acompanhar o blog.
A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, que está no Apoia-se
Filipe Figueiredo é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.
Como sempre, comentários são bem vindos. Leitor, não esqueça de visitar o canal do XadrezVerbal no Youtube e se inscrever.
Caso tenha gostado, que tal compartilhar o link ou seguir o blog?
Acompanhe o blog no Twitter ou assine as atualizações por email do blog, na barra lateral direita (sem spam!)
E veja esse importante aviso sobre as redes sociais.
Caros leitores, a participação de vocês é muito importante na nova empreitada: Xadrez Verbal Cursos, deem uma olhada na página.
Xadrez Verbal 
Vale lembrar que Xangri-lá existe e fica no Rio Grande do Sul na divisa com Capão da Canoa. Brincadeiras a parte excelente programa, abraço.
A União Européia já teve primeiros ministros abertamente homossexuais como o lider de Luxemburgo e Republica da Irlanda. Parabéns pelo ótimo trabalho e mande um abraço para meu namorado, recentemente convertido ao Xadrez Verbal, Eduardo.
Olá, caros amigos do Xadrez Verbal. Falo diretamente de Santiago de Compostela, Galicia, onde vivo desde 2020. Aqui na Comunidade Autônoma onde vivo houve um crescimento considerável do BNG (Bloque Nacionalista Galego), partido independentista que conseguiu 17,25% dos votos (na última eleição tinham 12,86%). O símbolo maior deste crescimento é o resultado da eleição de Santiago, capital da Comunidade Autônoma da Galiza, onde um pacto entre o BNG e o PSOE fará com que Goretti Sanmartín se torne a primeira alcaldesa (prefeita) mulher da cidade.
Outro partido independentista que cresceu foi o basco EH Bildu, que de 24,87% foi para 29,21% votos. O possível crescimento deste partido foi amplamente utilizado como pânico moral pelas principais lideranças do PP. Pessoas como Isabel Díaz Ayuso, Presidenta da Comunidade de Madrid e adepta da escola “trumpista” de comunicação, apelaram ao fantasma do ETA, criando factoides sobre uma “aliança” entre o “esquerdista” Pedro Sánchez e os terroristas bascos.
Tenho a percepção de que cada vez mais o PP vai deixando de ser um partido de centro-direita tradicional, se afundando em uma retorica bem direitista. Recentemente, Núñes Feijóo, o possível futuro presidente da España, disse que uma vez no poder, acabará com todos os avanços progressistas do que ele chama de “sanchismo”, como a Lei de Memória Democrática, que busca o reconhecimento da violência e dos crimes cometidos pela ditadura fascista do Franco.
É possível que estejam extremando o discurso para fazerem com que os votantes do Vox façam um voto útil neles, mas de qualquer modo, acho que a definição “centro-direita” não cabe mais para eles. Só de observar o modo como algumas de suas principais lideranças falam em público, principalmente Ayuso, me lembro de certos políticos brasileiros que perderam as últimas eleições de 2022.
PS: Obrigado por mais um episódio incrível e cheio de informações. Adorei a adição da Sylvia, que com Matias formam uma dupla implacável. Aguardo ansiosamente pela cobertura das eleições argentinas.
Salve compas, queria mandar um abraço a todos os censitários, especialmente pro pessoal da Oeste2, enfim terminamos o tal do censo.
E um abraço ao Davi que me apresentou o podcast, na longínqua Caçapava do sul.
Excelente episódio, como soi acontecer.
“Não tentem explicar pela malícia o que pode ser explicado pela burrice.”. Sensacional definição do Filipe para quem acredita que os Estados Unidos e demais países do norte sejam o suprassumo da evolução espiritual. É daquelas frases que marcam.
Aproveito para sugerir mais uma interação, na esteira das eleições da Turquia, sua relevância para o mundo (e seu espaço no Jornal Nacional), com a professora Monique Sochaczewski para saber a repercussão entre os povos turcos, notadamente na Ásia Central (e Sibéria, talvez eu queira um pouco demais).
Por fim, penso que o Filipe não deve se preocupar, no caso de se falar com entrevistados de países vizinhos que tenham idiomas inteligíveis, como o caso do ministro da defesa uruguaio. Sei que a busca pela qualidade é sempre a motivação, mas se você falar em português está de bom tamanho. Parece ser coisa nossa tentarmos nos esforçar para falar o castelhano, o que não percebo, em certa medida, como algo recíproco, o que confesso ser uma coisa que me irrita.
Grande abraço!
Ao noticiar o envio de taiconautas ao espaço o Felipe faz comentários sobre eles ficarem 6 meses na estação espacial. Felipe, esse é o período padrão da ISS (Estação Espacial Internacional) há décadas. O turista espacial brasileiro só não ficou mais do que 2 semanas, pois ele de fato era só um turista com formação técnica. O governo brasileiro comprou a viagem dele para passar 2 semanas lá.
O americano Scott Kelly ficou 340 dias na ISS em 2016, tendo sido a quarta vez que ele fez uma viagem espacial, sendo a terceira a bordo da ISS.
Eu não entendi o motivo da comparação. Eu não fiz uma crítica, mas uma brincadeira, e já falei do recorde do Scott Kelly aqui. Um abraço
Fiz a comparação, pois no programa você comentou sobre o período de 6 meses com uma entonação dando a entender que fosse algo fora do comum. Só isso.
Bom dia, boa tarde, boa noite, camaradas.
Em primeiro lugar, parabéns por mais uma edição do XV.
A respeito desta edição, gostaria de abordar um tema que há muito tem me incomodado e, sem querer ser chato, creio que deveria ser tratado com mais cuidado, que é a questão democracia x ditadura. Muito se criticou o Lula por questionar a visão que se tem da Venezuela aqui no Brasil e por chamar isso de “narrativa”. É essencial, antes de mais nada, discutir o que determina uma “democracia” e uma “ditadura”. Quem estabelece tais critérios? Como uma pessoa formada em jornalismo (apesar de não exercer a profissão, pois trabalho orgulhosamente em um setor administrativo do SUS), afirmo com segurança que a escola da comunicação social do nosso país costuma tratar a cobertura de determinados países que não seguem a cartilha do Consenso de Washington com um olhar enviesado muito liberal e pró-Estados Unidos. Além disso, até mesmo para alguns setores da esquerda o nosso vizinho seria um exemplo de país governado por autoritários, pois para a New Left qualquer governo que apresente um mínimo de postura anti-imperialista é caracterizado automaticamente como autoritário.
Sobre a abordagem da mídia à qual me referi, indago por que a Folha, por exemplo, fez um perfil do Nayib Bukele e o chamou de “linha-dura” e presidente de “viés autoritário”. Qual a razão de tamanha relutância em chamá-lo de ditador? Não estou dizendo que o Maduro não merece críticas, inclusive alguns setores do próprio chavismo questionam sua condução de governo há alguns anos, mas é interessante que para essa mesma imprensa quando o Governo Brasileiro prende golpistas é uma atitude correta, pois salvaguarda o “Estado de Direito”, mas quando é um país anti-imperialista que faz a mesma coisa contra setores golpistas aí é “ditadura”. Parece que tal caracterização varia conforme a conveniência do veículo de comunicação, que não quer se associar com a extrema direita brasileira, pois iria pegar muito mal, convenhamos.
Além disso, para a grande imprensa, o que eram os Estados Unidos até os anos 60, repleto de leis segregacionistas? Era uma democracia plena? Mesmo atualmente algumas posturas e decisões políticas contestam essa visão idealizada que há dos EUA. Por exemplo, vários livros infantis estão sendo retirados de escolas no sul daquele país, sobretudo na Flórida ultraconservadora do Ron DeSantis. Isso é uma prática digna de uma nação democrática? E a Inglaterra que castrou quimicamente o Alan Turing por conta da orientação sexual deste? Será que a imprensa hegemônica questiona se Winston Churchill era um primeiro-ministro autoritário? Creio que os indianos não têm essa dúvida.
Por fim, como contraponto à análise liberal disseminada pela ideologia da grande mídia, recomendo a live que o Breno Altman fez no Ópera Mundi com o Jones Manoel, com a Lole Ilíada e com a Rita Coitinho, que não tratam o tema com platitudes e discutem com profundidade um tema muito complexo e que não é aprofundado pelos articulistas políticos dos veículos burgueses brasileiros.
O Xadrez Verbal é um dos melhores veículos “alternativos” de notícias internacionais e eu recomendo para todo mundo, pois admiro imensamente o trabalho de vocês e creio que tal tema é candente para entender a realidade do nosso continente atualmente. De maneira alguma estou questionando a qualidade do podcast, apenas apresento uma dica para enriquecer o debate no espaço apresentado por vocês, que sempre demonstraram possuir um senso ético inquestionável.
Tudo de bom para vocês e abraços de BH.
Diogo, sobre seu extenso comentário, eu vou me ater apenas ao ponto que achei mais problemático dele, que é a comparação direta entre Brasil e Venezuela na atuação judiciária para punição de golpistas.
O judiciário brasileiro tem diversos problemas, por razões históricas. Ainda assim, não pode ser comparado com o judiciário venezuelano, que foi anulado e aparelhado pelo Executivo. Virtualmente não existe judiciário independente na Venezuela. Uma das características de uma ditadura, já que você pediu por uma definição.
Por fim, o rótulo de “anti-imperialista” tampouco ajuda na questão. Primeiro, pois ele, nesse contexto, significa apenas se é aliado ou não dos EUA. Existem outros imperialismos. Segundo, pois a monarquia saudita é, assim como o Chile de Pinochet foi, aliada dos EUA. E ambos são das ditaduras mais autoritárias da História recente.
Um abraço
Concordo em partes com você, Filipe. Por isso mesmo eu escrevi que o Maduro não é unânime nem na esquerda da Venezuela. O próprio PCV é muito crítico ao PSUV. Além disso, sem sombra de dúvidas que a Arábia Saudita é uma ditadura, assim como o Pinochet, que era um ídolo da Thatcher, como você bem sabe, e esta nunca foi classificada como uma figura autoritária pela imprensa burguesa que, inclusive, gostava de chamá-la de “ícone do liberalismo”.
A questão é que a nossa imprensa hegemônica faz vista grossa com determinados regimes e possui uma resistência muito grande em classificá-los como autoritários. Como um país que há poucas décadas tinha leis segregacionistas podia ser chamado de “democracia”, como é o caso dos Estados Unidos? O próprio fato de a Folha já ter chamado a ditadura brasileira de “ditabranda” e o grupo Globo ter apoiado extensivamente o governo militar do nosso país é um sinal de que esse assunto definitivamente não está bem resolvido na mídia nacional.
E por fim, um judiciário imparcial é uma característica de um regime autoritário, mas não é o único. É preciso de toda uma análise contextual e política para chamar a Venezuela de uma ditadura.
Abraços de BH.
Diogo, por favor, esses exemplos supostamente argumentativos não são pertinentes comigo. Aqui não é a Folha, aqui não é o Globo, não estou discutindo esses veículos, quem está falando com você tem nome e sobrenome. E a Venezuela, hoje, é uma ditadura, fazendo toda a análise contextual e política (que não cabe em um comentário). Um abraço
Filipe, muitos analistas de política da América Latina discordam disso, mas sigamos…
Abraços.
Gostaria de deixar um puxãozinho de orelha saudável :), estou fazendo um tour por todos os países do Espaço Schengen (escrevendo essa msg de Helsinki e indo depois para Tallinn) e o Fronteiras é muito bem vindo :), mas ainda está faltando vários países ^^, super voto para continuarem.
No mais gostaria de pedir um abraço para o pessoal da Funttastic, empresa da área de blockchain e que está me permitindo realizar esse sonho de viajar!
Além disso gostaria de elogiar também o ótimo trabalho que vocês sempre fizeram! Depois que ouvi o epi das Fadas Celestiais nunca mais parei 😉
P.S.: por curiosidade gostaria de compartilhar uma coisa, o mapa foi gerado por matemática e ele traça o menor percurso entre todas as capitais, se mais alguém estiver interessado posso ajudar a montar um tbm 😉
Olá Vivian, olá Sylvia, olá Filipe, olá Matias. Comecei a maratonar o programa em 2020 durante o trancarua beta que tivemos aqui no país desde o primeiro disponível no spotify. Vocês foram minha companhia de quarentena.
Como ciclista nada melhor que um gigantesco programa (torcendo por novos recordes de horas) para me deliciar enquanto faço o translado entre minhas aulas particulares.
Comecei a acompanhar semanalmente em maio do ano passado, porém o desespero eleitoral me tomou conta e fui sugado. Agora retornei ao programa e volto a acompanhar novamente! Sou imensamente grato e admirado pelo trabalho de vocês!
Sou carioca, historiador pela UFF, e metade da minha família em SP é palmeirense e a outra tricolor. Por isso, sempre digo que o programa é feito pra combinar com a minha vida.
Agora entendo a energia dos ouvintes de deixarem acumular louça para ouvir vocês pois foi oq fiz essa semana.E, apesar de não ter conseguido puxar ninguém ainda para ouvir comigo, vira e mexe citava vocês nas aulas da faculdade!
Um beijo na mucosa do pulmão de vocês, obrigado por tudo.
Uma observação sobre a comparação entre nossas unidades federativas e a de outros países. La fora o termo municipalidade nomeia áreas 100% urbanas. No Brasil isso equivale aos distritos. O nível acima que pode incluir trechos sem urbanização aqui é chamado de município. Exemplo: Maresias é distrito de São Sebastião (SP). Na Espanha seria um município da Província de São Sebastião. E o Estado de São Paulo uma região autônoma.
So para complementar, o distrito de Nova Deli for construido em 1911 sobre o reinado de George V. O raja britanico tinha a sua capital em Calcuta, porem para os indianos Deli sempre teve o estatos de capital, entao o novo distrito administrativo foi construido em Deli com inspiracao na architetura da cidade de Roma, que chega ser muito bizarro, Deli e uma cidade que mistura architetura indu, islamica, e romana, particularmente foi uma das coisas que mais me imprecionou na cidade
Rio Grande do Sul inteiro bravos com vocês neste momento, por dizerem que Xangri-la não existe
Salve!
Embora a Letônia vá ser o primeiro país do mundo com um chefe de Estado ÚNICO abertamente LGBTQIAP+, como o Filipe falou, a chave aí é a palavra único “único”. A “Sereníssima” República de San Marino é uma república diárquica, e Paolo Rondelli (além de ter o SOBRENOME mais apetitoso dos chefes de Estado) foi a primeira pessoa não-heterossexual assumida a ser chefe de Estado; como um dos Capitães Regentes, conjuntamente com Oscar Mina (que, apesar do sobrenome, é um mano) de abril a outubro do ano passado.
Abraço!
Que privilégio é viver em uma época em que se pode ouvir tanta informação de graça em qualquer lugar do planeta! A pegadinha é saber separar o joio do trigo. Xadrez Verbal é trigo da melhor qualidade… Obrigado a toda equipe!
Shangrilá também é um bairro aqui de Belford Roxo…
Muito triste que o Matias não fez nenhuma piada com a palavra enxotaram o filho na questão japonesa
Salve Filipe e Matias! mandem um abraço para meu melhor amigo Leonardo Sandman Ripke, ele estava de aniversário recentemente dia 30 de maio, somos seus maiores ouvintes no extremo oeste de Santa Catarina, continuem fazendo esse trabalho impecável e inspirador! Todo ouvinte do XadrezVerbal quando lê uma noticia já anseia pelo próximo programa!
Salve!
Sobre o tombo do Biden, tem uma coincidência interessante que em 1 de junho de 1975, exatamente 48 anos antes do tombo presidencial, o então presidente Ford escorregou e caiu enquanto descia a escada do Força Aérea Um.
O que isso significa? Provavelmente nada. Mas achei interessante relatar.
Abraços!
Ao ver o título do programa na discoteca sueca, lembrei da época em que tinha recém começado a ouvir vcs, quando achava que “Erdogolum” era realmente um apelido legítimo, usado pelo próprio e por todo veículo de mídia, tipo “Lula” antes dele incorporá-lo ao nome, ou tipo “Evita” Perón. Sem fazer ideia de que era um meme em referência a senhor dos anéis, e que tinha virado caso de justiça por lá. Quando fui pesquisar isso pela 1ª vez, os únicos resultados eram do xadrez verbal, o que me deixara bem confuso.
Olá pessoal, Bem vinda Sylvia!!
Sobre o caso da condenação da “Lena E” e os antifacistas na Alemanha, um dos pontos mais criticados foi o vigor e agilidade da policia, inclusive com a unidade especial “Sonderkommando LinX”, em comparação com a inação digna de Augusto Aras nos casos envolvendo a extrema direita. Para justificar o endurecimento contra contra a “extrema esquerda” os governos especialmente do leste alemão inflam os numeros de “crimes politicos” como depredacão de placas do NSU (partido abertadamente nazista) ou da AfD enquanto os numeros de ataques contra imigrantes ou refugiados só aumenta. O pior é que vai acabar sendo uma profecia autorealizada, pois o pau cantou contra a polícia nos protestos contra a sentença e agora de fato os numeros de crimes da esquerda subirão.
Ficando na Alemanha pra falar da Turquia, queria comentar que a ampla vantagem do Erdogollum na terra do chucrute era esperada. Uma parte expressiva dos imigrantes aqui acaba, até como auto-defesa caindo num saudosismo e ufanismo, e dai escorregando em direção ao nacionalismo barato e chauvinismo. Com a cobertura negativa da imprensa alemã sobre o atual regime turco, esse movimento se intensificou.
Ps. Mandem um abraço pro meu xará Gabriel Rosito, que escuta vcs lá em Salt Lake City 🙂
Silvia, Filipe e Matias.
Parabéns mais uma vez pelo excelente trabalho de sempre, que cada dia vai ganhando uma nova (e ótima) cara com a presença da Silvia.
Sobre o ponto tratado acerca das ferrovias na China, o grande fator de expansão passa realmente pelo domínio que eles possuem da tecnologia e produção de todos os componentes necessários para a sua construção. Infelizmente na comparação com o Brasil ficamos muito à desejar, sendo que sequer possuímos produção nacional de trilhos, os quais acabam sendo importado de países como a Polônia. Isso só reforça nosso infeliz cenário de mero exportadores de comodities, como há anos vem ocorrendo. Há uma expectativa (com doses de otimismo por ser algo que ainda está engatinhando) com a criação do Marco Legal das Ferrovias pela Lei federal nº 14.273/2021, bem como a criação da Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, buscando uma ampla regulamentação do setor e uma busca da sua expansão.
Aproveitando sobre o tema China, se me permitem gostaria de divulgar uma campanha de financiamento coletivo feito pela Editora Contraponto para a publicação da enciclopédia da Cultura Chinesa, a qual possui um vasto e profundo trabalho que pode auxiliar a todos sobre o conhecimento dessa sociedade que gostem ou não, ganha cada vez mais proeminência no cenário mundial.
O link da campanha está no site da “Benfeitoria . com”, bastando a busca por “Enciclopédia da Cultura Chinesa” (não coloquei o link para não cair na caixa de spam!)
Saudações e uma excelente semana para vocês!
Olá Filipe e Matias,
Parabéns pelo trabalho. Normalmente eu comento no dia do episódio, mas dessa vez não deu.
Queria atualizar uma coisa daqui da França. As greves estão intensas. Essas duas semanas eu fui e voltei andando pro trabalho. O transporte público estava em desativado por todo o dia de quinta e sexta da semana passada e hoje.
Grande abraço daqui de Toulouse.