Fronteiras Invisíveis do Futebol #30 – Mulheres

Fronteiras Invisíveis do Futebol é a nova iniciativa do Xadrez Verbal, um podcast sobre História, política atual, geopolítica, tudo isso com o fio condutor do futebol. Apresentado pelo meu amigo Matias Pinto, que também apresenta o podcast que vocês tanto apoiam, o programa será quinzenal, com um belo trabalho de edição. Em cada programa teremos A História, O Campo e O Mapa, contando sobre alguma região do planeta, sua identidade cultural e sua História. A série é motivada pela série de textos especiais Fronteiras Invisíveis da Europa, que discute nacionalismos, regionalismos e a União Europeia.

Na ocasião do Dia Internacional da Mulher, recebemos a jornalista Lu Castro para nos contar um pouco da História do futebol feminino, no mundo e no Brasil. Como o esporte está ligado ao aumento da participação política e econômica da mulher, sua proibição no Brasil por não ser “feminino”, os diferentes níveis de participação dos grandes clubes no futebol feminino e a discussão sobre ser necessária, ou não, a adaptação das regras do futebol para o público feminino.

O futebol é pano de fundo para falarmos da participação política da mulher e sua importância. Desde símbolos mitológicos praticamente universais, como a Deusa Mãe, até rainhas e mulheres de destaque na Antiguidade e na Idade Média. Na contemporaneidade, falamos da luta pelo voto, de líderes mulheres eleitas e compilamos todas as mulheres que ocupam a liderança de uma nação no ano de 2017!

Referências no programa

Filme As Sufragistas

Site Visibilidade para o futebol feminino, no Museu do Futebol

Trailer do documentário Sunakali

Livro Mulheres na área

Música Irmã de cela, do Visão de Rua

Ouça o podcast aqui ou baixe o programa. 

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A revista de política internacional do Xadrez Verbal é feita na Central 3, confira o restante da programação aqui.


assinaturaFilipe Figueiredo, é tradutor, estudante, leciona e (ir)responsável pelo Xadrez Verbal. Graduado em História pela Universidade de São Paulo, sem a pretensão de se rotular como historiador. Interessado em política, atualidades, esportes, comida, música e Batman.


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6 Comentários

  • Almocei durante algumas semanas num restaurante chamado Senzala. Nunca tinha pensado o quanto esse nome é absurdo :/

  • Muito bom o programa! Mas senti falta da Joana d’Arc. Ela é superestimada pela cultura pop e não foi tão importante assim pra aparecer no programa ou eu que me distraí e deixei passar?

  • Muito bom o programa Filipe e Matias. Vocês poderiam falar sobre mulheres que atuaram como espiãs na história. Estou ouvindo alguns podcasts do Xadrez Verbal também. Aproveito pra deixar de sugestão aqui um livro sobre Geopolítica Mundial. GUERRAS CONTRA A EUROPA, do autor Alexandre Del Valle. Nele, o autor explica explica muito bem esse processo q vc falou de islâmicos de vários países irem para a Bósnia lutar ao lado da população bósnia. Ele também mostra como vários países islâmicos, especialmente a Arábia Saudita contribuiu financeiramente para a causa bósnia, como a Alemanha poderia ter o protagonismo nesse conflito, de ser a líder européia no fim da Guerra Fria e de como os sérvios foram “DEMONIZADOS” pela imprensa dos Estados Unidos como os responsáveis supremos pelo extermínio dos bósnios.

  • Ouvi esse só agora (estou maratonando os antigos), bem bom!

    Só uma humilde dica cultural que tem a ver com o contexto de líderes femininas: o filme “A encantadora de baleias” (The whale rider). Abraços e até a próxima

  • Pingback: Fronteiras Invisíveis do Futebol #30 - Mulheres - BLOG SHOPPING COMPRA

  • Felipe a sociedade mesopotâmica era patriarcal não matriarcal.
    As mulheres mesopotâmicas na Suméria, a primeira cultura mesopotâmica, tinham mais direitos do que nas culturas acadianas, babilônicas e assírias posteriores. As mulheres sumérias podiam possuir propriedades, administrar negócios junto com seus maridos, tornar-se sacerdotisas, escribas, médicas e atuar como juízas e testemunhas nos tribunais. Arqueólogos e historiadores especulam que, à medida que as culturas mesopotâmicas cresciam em riqueza e poder, uma forte estrutura patriarcal deu mais direitos aos homens do que às mulheres. Talvez os sumérios tenham dado mais direitos às mulheres porque adoravam as deusas com tanto fervor quanto os deuses.

    Para os homens, o divórcio era fácil. Um marido pode se divorciar de uma esposa se ela não tiver filhos, descuidada com o dinheiro ou se ela o menosprezar. Tudo o que ele tinha a dizer era “Você não é minha esposa”. As mulheres podiam iniciar o divórcio, mas tinham que provar o abuso ou adultério do marido. O dinheiro pago a cada família, em casos de divórcio, tinha que ser devolvido. Se as mulheres mesopotâmicas fossem pegas em adultério, elas eram mortas. Se os homens fossem pegos em adultério, um homem poderia ser punido financeiramente, mas não morto. Enquanto se esperava que as mulheres fossem monogâmicas, os maridos podiam visitar prostitutas ou tomar concubinas.

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