Xadrez Dominical – Livros sobre aviação brasileira

Caros leitores, no primeiro dia de março de 1956, sessenta anos atrás, a aviação civil internacional padronizou o seu alfabeto fonético, usando o modelo da OTAN. Sabe quando vê em filmes pilotos falando em Alpha, Bravo, Oscar, Zulu, para referenciar as letras do alfabeto? Isso é o alfabeto fonético. Para celebrar a data, algumas dicas de livros no Xadrez Dominical de hoje.
A primeira dica é a biografia de Casimiro Montenegro Filho, marechal-do-ar e pioneiro das instituições aeronáuticas brasileiras, como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e a própria Força Aérea, publicada pela Editora Planeta.
A segunda dica é outra biografia, Ada, da C&R Editorial, sobre a vida de Ada Rogato, pioneira da aviação feminina brasileira.
A terceira dica e a quarta dica são do mesmo autor. Infelizmente, parte da história da aviação, e o Brasil não foge à regra, é marcada por acidentes trágicos. Se seu interesse é a leitura do tema, as obras Caixa-Preta e Perda Total, ambas de Ivan Sant`Anna, são vitais e essenciais.
A última e quinta dica, pela Adler Editora, é Alberto Santos-Dumont, O Pai da Aviação é um livro focado não na vida, mas nas invenções de Santos Dumont. As editoras Adler e C&R são especializadas em obras de aviação, e recomendo visitar os catálogos, com obras muito interessantes que extrapolam o tema desse post.
A menção do post de hoje vai para os vinte anos do acidente aéreo que vitimou a banda Mamonas Assassinas. Seu álbum autointitulado pode ser ouvido na íntegra no Youtube, no player abaixo.
Álbum na íntegra
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Você já leu livros até sobre aviação brasileira?? Até agora eu nem sabia que isso existia
Dois livros muito bons; “Senta a pua! – Rui Moreira Lima” e o Log de missoes do mesmo autor “O Diário de Guerra”, uma narrativa de um jovem tenente nascido no Maranhao, que completou 94 missoes de guerra na Italia, viu amigos morrerem, viveu os horrores da guerra, foi buscar amigos em campos de concentracao após o fim da barbárie, mas nunca perdeu o bom humor na narrativa e foi o “historiador” do esquadrao, coletando historias de outros companheiros antes, durante e muito depois da guerra. Vale lembrar que ele foi afastado do comando do mesmo esquadrao em 64 por oposicao ao golpe.
Tiago, sobre o brigadeiro Rui, tem este post aqui no site: https://xadrezverbal.com/2013/08/14/rui-moreira-lima-testemunha-depoente-e-autor-da-historia/