Como é fazer faculdade de História – Para curiosos e indecisos – Pt.1
Um dos propósitos das várias mídias do Xadrez Verbal é a discussão de História e seu estudo. Várias pessoas que acompanham o canal e o blog perguntam das possibilidades que uma faculdade de História permite, como é cursar, por qual motivo escolhem uma graduação que não é necessariamente a mais estável e rentável do mundo. Para começar respondendo essas perguntas, seja para os vestibulandos, seja para os curiosos, vamos conversar com um professor de História da rede pública, uma restauradora e um arqueólogo. Perguntas, dúvidas, comentários e curiosidades são bem-vindos.
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Felipe, eu fiz o caminho inverso de muita gente. Desisti de um curso monetariamente compensador (economia) para ir para FFLCH. Uma coisa que me adiantou muito pra ter certeza do que eu queria fazer, foi ir ver aulas nas faculdades (ao menos onde não há catraca e conversar com as pessoas). Acho que é uma coisa bem importante que não ocorre à maioria das pessoas.
Parabéns pelo trabalho e pela iniciativa. Teu trabalho é foda.
Abraços!
Boa Ricardo! Obrigado pelo elogio, um abraço!
Muito interessante ver a experiência dos teus amigos, para quem está a fim de seguir alguma das carreiras é ótimo ter um conselho antes de dar o primeiro passo! Eu sou graduado em História, conclui à menos de uma ano e já estou adquirindo minhas próprias cicatrizes e medalhas nessa carreira. Sou professor do ensino público, assim como Gloto, e é como ele disse, não é recompensador economicamente, mas realmente dá um grande prazer o que nós fazemos. Não sou tão idealista quanto antes, e justamente por isso estou aberto para algumas aventuras (mestrado, outra graduação, biblioteconomia, trabalhar com educação mas não em sala, etc), afinal, nunca se sabe até quando teremos ‘feeling’ para estar em sala de aula.
Só quero deixar registrado que conhecer o trabalho de vocês me fez voltar a querer cursar História daqui a um tempo. No momento estou cursando Biblioteconomia pela UNIRIO (UFRJ) e gosto do curso, mas História é minha real paixão. Hehehe! E como pretendo virar pesquisador, meus conhecimentos biblioteconômicos virão a calhar, e muito.