Xadrez Dominical – Filmes de 25 anos da Guerra do Golfo
Caros leitores, hoje, dia Dois de agosto, temos os vinte e cinco anos (já??) da invasão do Kuwait pelo Iraque de Saddam Hussein. O evento, que marca o fim da Guerra Fria na ordem geopolítica internacional, desencadeia na Guerra do Golfo, quando uma coalizão internacional, com respaldo da ONU, intervém contra a guerra de agressão de Saddam. O conflito deixa cerca de cinco mil civis mortos e virtualmente destrói as forças militares iraquianas. Baseado na data, vamos falar de filmes no Xadrez Dominical de filmes de 25 anos da Guerra do Golfo.
A primeira dica é o filme preferido do blog sobre o tema. Soldado Anônimo, de 2005, tradução de Jarhead, o apelido dado aos recrutas militares pelo corte de cabelo raspado. Com Jake Gyllenhaal e Jamie Foxx, baseado nas memórias de um fuzileiro naval, o filme aborda o lado psicológico de uma guerra baseada na expectativa. Recomendo bastante.
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Sinopse do AdoroCinema: Swoff (Jake Gyllenhaal) é a terceira geração de sua família a servir ao exército. Ele passa pelo campo de treinamento antes de ser designado para lutar no Iraque, onde precisa carregar seu fuzil e cerca de 50 quilos de equipamento nas costas através de desertos escaldantes. Estando em local que não entende, lutando contra um inimigo que não consegue ver e sem entender direito o porquê de estar ali, Swoff e seus companheiros de batalhão sobrevivem à adversidade local usando o humor negro e o sarcasmo.
A segunda dica é um filme polêmico. Coragem sob Fogo, de 1996, não é exatamente um filme de guerra. Com Denzel Washington e Meg Ryan, ele lida com aspectos e consequências da guerra, assim como a maioria dos filmes aqui. Ele é polêmico, primeiro, pois divide opiniões; alguns acham excelente, outros acham arrastado. Depois, por tratar do papel feminino nas forças militares, um tema extremamente novo na época, no Ocidente.
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Sinopse do AdoroCinema: Em 1991, após a Guerra do Golfo, Nathaniel Serling (Denzel Washington), um tenente-coronel, tenta obter indícios de que uma oficial médica, Karen Emma Walden (Meg Ryan), que morreu na guerra merece ser a primeira mulher a ganhar a Medalha de Honra. Entretando, na verdade o Departamento de Relações Públicas da Casa Branca está procurando um herói e acaba encontrando um escândalo, sendo que esta verdade precisa ser encoberta por um atormentado oficial.
A terceira dica também é com Denzel Washington. Sob o Domínio do Mal, péssima tradução de The Manchurian Candidate. Feito em 2004, é um remake do filme de 1962; na atualização do cenário da trama, a Guerra do Golfo passa a ser o conflito retratado, em um filme sobre o rumo das vidas de dois veteranos do conflito.
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Sinopse do AdoroCinema: Ben Marco (Denzel Washington) é um soldado que, em meio a Guerra do Golfo, é sequestrado pelo inimigo, juntamente com sua tropa. Alguns anos depois, já em sua casa, Ben começa a se lembrar do processo de lavagem cerebral pelo qual passou enquanto esteve preso, que fazia com que obedecesse ordens sem contestá-las. Com um de seus companheiros de tropa, Raymond Shaw (Liev Schreiber), agora concorrendo a um cargo na vida política do país, Ben tenta entrar em contato com ele, temendo que ele esteja sendo controlado neste exato momento.
A quarta dica é uma sátira. Três Reis, de 1999, com George Clooney, Mark Wahlberg e Ice Cube, satiriza os filmes de guerra, a perspectiva dos EUA em relação ao Oriente Médio e a própria guerra. Seu Tomatômetro mostra que o objetivo foi alcançado.
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Sinopse do AdoroCinema: Em março de 1991, foi assinado o cessar-fogo na Guerra do Golfo. Em meio às comemorações no acampamento norte-americano, um mapa é descoberto junto a um dos prisioneitos iraquianos. Mostrando a rota de um tesouro enterrado no deserto do Iraque, quatro soldados americanos resolvem partir em sua busca.
A quinta e última dica é um filme que mostra a principal imagem da Guerra do Golfo. Ao vivo de Bagdá, de 2002, produzido pela HBO, retrata a cobertura da CNN durante o conflito. A Guerra do Golfo ficou marcada como a “guerra de videogame”, o primeiro conflito transmitido ao vivo, com câmeras dentro dos caças, vinte e quatro horas por dia. Também ficou marcado como o primeiro conflito que, literalmente, originou e inspirou jogos de videogame em sua própria época.
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Sinopse do AdoroCinema: Em 1990 a CNN era uma rede de televisão que já ficava 24 horas no ar, em busca de uma história que durasse 24 horas. Eles estavam para encontrá-la em Bagdá. Robert Wiener (Michael Keaton), o produtor veterano da CNN, e sua parceira nas produções Ingrid Formanek (Helena Bonham Carter) se encontram no Iraque, após os exércitos iraquianos invadirem o Kuwait em 2 de agosto de 1990. Foi dado ao Iraque o prazo até 15 de janeiro de 1991 para desocupar o Kuwait, mas como estava claro que não havia a menor intenção do governo iraquiano de ceder ao ultimato, fica claro que Bagdá se tornará um alvo inevitável dos Estados Unidos. Entre as 3 grandes redes de TV Wiener e seu time são rebeldes com causa, desejando correr risco para conseguir as maiores histórias e, ao contrário de seus rivais, mostrar as notícias ao vivo. Uma por uma as redes de TV se retiram de Bagdá, até que só restasse a equipe da CNN. Com uma guerra de grandes proporções prestes a estourar onde eles estavam e com a CNN pronta para transmitir tudo o que acontecesse em 24 horas por dia, Wiener e Formanek estavam prestes a arriscar suas vidas pela história de suas vidas.
A menção do post vai para um tema abordado no mais recente podcast do Xadrez Verbal. Os quarenta anos do desaparecimento de Jimmy Hoffa, líder trabalhista dos EUA. Repito a dica do filme Hoffa (que recebeu o subtítulo “Um homem, uma lenda”), estrelando Jack Nicholson no papel título e indicado a dois Oscar.
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